Mistletoe

Prólogo

Olá, acho que enfim estou a me acostumar com aqui,  queria dizer que fui perceber agora que a história ficou como "Visco" aqui, mas na verdade o título é "Mistletoe", pretendo resolver, ou deixar assim não sei. Como podem ver estou a postar mais cedo, não tenho certeza se posto esse agora e o segundo as 18, estou pensando.

O "banner" foi uma loucura minha ignorem.

Boa leitura!

===============

O Poder Mágico do Visco

Desde aquele dia em que Taehyung havia proferido seus sentimentos ao amigo, Jimin se afastou, andava estranho, o evitava, deveria ser tamanho desconforto que sentiu, deixando assim, o Kim com o coração partido. Jimin não tinha tanta culpa como imaginava, não é culpa dele se seu melhor amigo havia confundido seus sentimentos, era assim que sentia, a própria desordem dos sentimentos, Park sempre foi muito apegado e por isso costuma cuidar do menino da melhor forma possível, não negava o tamanho amor que sentia pelo garoto, mas amor esse de irmão, algo fraternal, que sempre desde o ensino fundamental tiveram, e conquistaram diante dos 7 anos de amizades, por que Taehyung havia se enganado quanto a isso?

Essa irmandade era mantida desde de que se conheceram ainda muito pequenos com 12 anos, até os atuais dias, onde essa fraternidade foi afetada pelo incidente do pequeno sentimento confuso revelado pelo Kim, que se sentia desnorteado.

Era dezembro, uma semana antes do natal, Kim andava de um lado para o outro, em seu quarto, Jimin havia acabado de sair de lá, após gaguejos o amor confuso de Taehyung ser dito pelo mesmo, tendo uma reação inesperada de Jimin.

— E-eu acho que gosto de você, Chim. — Taehyung declamou, receoso, sem olhar para Jimin que estava deitado ao seu lado na cama de casal do Kim.

— Ei! Eu também gosto de você, eu te amo Taehy. — Jimin o respondeu, sorrindo habitualmente, fazendo seus olhos ficarem pequenos, feliz por seu amigo constatar isso, mesmo que não fosse da mesma forma, não imaginava algo além do habitual sentimento.

— Sério? — Taehyung entendeu errado e se animou. — Mesmo Jiminie? — Falou empolgado, com o rosto apoiado na mão que agora era sustentada na cama pelo cotovelo, olhando o rosto que tanto parecia lhe agradar de dias para cá. Observou brevemente, o sorriso largo de seu amigo, focalizando nos lábios bonitos e invejáveis de Jimin, e viu o mesmo fechar totalmente os olhos parando assim de sorrir, e de longe só pôde admirar a face angelical que o mesmo tinha que transmitia tanto conforto para Taehyung nesses 7 anos juntos.

— Claro, Taehy, você é praticamente meu ir- — Normalmente terminaria sua frase, se surpreendente Taehyung não se aproximasse do mesmo de uma forma a qual nunca desejaria, tão perto de si, onde ele notou a respiração quente e ofegante do garoto em sua bochecha, e então abriu os olhos, o Park foi capaz de observar cada detalhe dele, vendo as pintinhas mágicas e encantadoras; a da ponta de seu nariz e outra perdida entre sua boca tonalizada de forma natural na cor vermelha no lábio inferior, deixando pela primeira vez o garoto assustado, a aproximação fez seu coração palpitar, mas não de forma boa, via sua amizade de 7 anos sendo sacudia com tanta força da mesma forma abrupta como a qual havia começado, não deveria sentir, nem se permitir aceitar vivenciar sentimentos pelo garoto, não queria, era errado, não apenas na questão da "opinião da sociedades", mas sim pela amizade dos dois, por serem maior do que um simples sentimento carnal.

Um selinho foi depositado nos lábios de Jimin, assustado, principalmente pelo fato de saber o segredo de Taehyung, onde esse nunca beijou ninguém sem realmente sentir que ama essa pessoa, e isso o deixou ainda mais sem reação, quando tentou encaixar seus lábios buscando o lábio inferior do Park, o mesmo se levantou de forma brusca, saindo de perto de seu amigo, se afastando do beijo, deixando Taehyung estupefato sem respostas, buscou o ar que faltou por milésimos de segundos, e sentiu o sentimento angustiante de ansiedade crescer em seu peito, por isso seu cérebro esqueceu de como era respirar por um breve momento, mesmo puxando intensamente não sentia seus pulmões serem preenchidos, saiu do quarto e desceu as escada correndo se sentido preste a desmaiar, e com o peito apertado dentro da caixa torácica, quando finalmente estava fora da casa que agora estava decorada para o natal, sentiu seus pulmões se aliviarem, sendo preenchidos pelo ar poluído da cidade, suspirou pesadamente, olhando para trás, e não viu o Kim o seguindo e pode se aliviar com isso, não pretendia o ver tão cedo de tal momento a diante.