-11

589 50 7
                                    

Onde a cobra volta pra atentar nosso pobre rei que a olhava como se a própria fosse uma boba da corte.

Coringa narrando
...
-Ah... Luísa vc vai matar ele.

-Nao vou k7- reclama revirando os olhos e vira o álcool sobre Matheus que nem gritava mais só fechava os olhos e se contorcia gemendo- e todo seu- fala revirando os olhos e eu me levanto pegando a faca e indo até ele

-nada como ter uma torturadora maravilhosa por perto não concorda Matheus?- susurro no seu ouvido com um sorriso diabólico

-M-mata logo- susurra basicamente morto e eu sorrio negando

-ai não tem graça pa sabe...- começo mas sou interrompido por TH que entra puto- qual é?!

-Vem cá- fala e eu reviro os olhos indo até ele- verônica está no morro. E eu juro que se vc não for na merda da sala eu mato ela- fala entre dentes e eu arqueio a sobrancelha

TH quase nunca fica puto,e quando fica ele surta,no caso ele ta se controlando,no caso verônica deve ter falado coisas insuportáveis mesmo. No caso eu não tenho paz nessa merda.

-ta de sacanagem né?- susurro irritado e ele me fuzila e eu reviro os olhos- eu tenho que ir mesmo?

-eu posso voltar e matar ela vc escolhe,mas ela diz que vc não vai se arrepender se for. No caso não acredito em uma palavra do que aquela desgraça fala então me deixa matar.

-Ah que inferno,tô indo!- falo e ele revira os olhos saindo e eu me viro

-nao tem mais show?- pergunta meu pai e eu nego revirando os olhos e pego a faca

-vamos rápido nisso que eu não tenho paz nessa porra- falo e faço dois grandes cortes rasgando cada lado da boca de matheus e interrompo seu grito de desespero dando uma última faca na sua garganta e faço careta com o sangue que escorria ,dou passos pra trás com meus sapatos manchados de sangue

-show acabou,bora sair que ta horrível esse cheiro- resmunga Luísa arrumando suas facas e vem até mim que ainda encarava o Matheus com a faca na garganta

-Vc é insuportável mas ele é um pau no cu,ainda não entendo como vcs sao parentes- resmungo vendo ela tira a faca do pescoço de Matheus e escuto a porta abrir e se fechar,meu pai saiu da sala.

-prefiro acreditar que não tenho pai- sussurra limpando a faca com um pano molhado com álcool e água que nem ao menos tinha percebido que ela tinha

Observo Luísa e seus movimentos, séria,com os olhos escurecidos sem nenhum brilho,com total desprezo. Corpo ereto com sua postura impecável e sem mostrar nenhum tipo de sentimento,como eu ensinei,como ela trabalha,como ela aprendeu a agir.

-Vc aprendeu.

-Um elogio,ah nossa vai chover.- resmunga e reviro os olhos

-Qual é,um momento fora da defensiva- falo e ela suspira guarda sua faca e me olha

-Te agradeci a quatro anos atrás,vc sabe que eu sou eternamente grata.- fala dando de ombros- qual é da festa que vamos?

-Vc é meu passe.

-Que maravilha- retruca irônica e eu rio baixo limpando as mãos em um dos panos úmidos,limpos só pra deixar claro

-Eu presciso de uma acompanhante.

-Pq eu?

-Porque eu vou prescisar que minha acompanhante observe tudo enquanto eu resolvo umas coisas,e eu te ensinei,vc é minha melhor aprendiz,quem melhor que vc eu podia levar?

-vou considerar um elogio. Tudo bem.- fala dando de ombros indo até a porta- nao ia pra algum lugar?

-quer rever quem ajudou a te colocar na cadeia?

-vc gosta de tirar a cascas das feridas nao é?- fala e eu sorrio saindo

...

-L-Luisa?- pergunta Verônica se levantando quando eu e Luísa entramos na sala e ela sorri cínica e  fecho a porta balançando a cabeça

-Seguinte,um,sai da minha cadeira- falo e ela se afasta de cadeira e eu sorrio cínico indo sentar e Luísa da uma corridinha sentando primeiro e eu a fuzilo

-relaxa é só uma cadeira.

-minha,vaza- falo e ela revira os olhos se levantando e eu sorrio cínico me sentando- senta aqui- falo e ela arqueia a sombracelha e eu a puxo a colocando sentada no meu colo e ela me dá um soco no peito- na broderagem caralho

-sei

-voltando,dois,mandei vc sair do morro lembra? Pra poupar tua vida? Não pode dizer que eu n tentei- falo e ela engole seco ainda olhando pra Luísa em meu colo mas ergue o olhar pra mim- oq veio fazer aqui?

-Vc ajudou o desgraçado do...- começa Luísa e eu tampo sua boca e ela bufa tirando minha mão

-Nao podemos conversar a sós?

-Fala logo verônica

-é pessoal

-enganar esse otario não é tão pessoal assim- fala Luisa se ajeitando no meu colo e eu reviro os olhos segurando sua cintura a parando

-fica quieta vai- falo e ela bufa cruzando os braços e eu a deito no meu peito- calminha isso- falo e ela me dá uma cotovelada e eu faço uma careta de dor - desgraçada- resmungo vendo um sorriso crescer nos lábios dela

-Podemos ou não?

-Luisa pode nos deixar a sos?- pergunto e ela faz careta

-Serio?- fala e eu assinto e ela suspira se levantando e sussurra algo no ouvido de verônica a fazendo engolir seco e sai fechando a porta

-Fala.

-to grávida.- fala e eu arqueio a sobrancelha

-boa sorte, felicidades,já sabe quem é o pai?- pergunto colocando os pés na mesa e vejo ela se sentar na cadeira a minha frente e arqueio a sobrancelha- não acha que eu sou tão otário pra acreditar nisso né?

-Mas vc é o pai! Eu tenho certeza .

-Nao sou. Te garanto que não sou. Engravide. Faca o teste. Vc vai ver,eu não sou o pai.- falo dando de ombros- quando receber o resulto me manda,até lá,fora do meu morro. - falo entre dentes e ela limpa uma lágrima se levantando

-Devia escolher melhor seus amigos,o TH é um otario- resmunga e eu me levanto indo até ela e a prendo contra a parede

-Seguinte verônica,vc nunca vai desrespeitar alguém do meu morro, pq vc não é melhor que ninguém aqui,e se eu souber que vc tá fazendo isso você vai ter que arcar com as consequências,eu sou bonzinho mas até minha paciência tem limite- falo entre dentes e ela assinte e eu a solto vendo ela sair do escritório às pressas

-Eiei conta!- fala Luísa rindo entrando na sala e me encara - oq?- fala me vendo enquanto eu coço a orelha e passo a mão no cabelo

-Nada.- falo seco e ela me encara com deboche e arqueio sombrancelha fazendo o mesmo

...

Votem e comentem!
Desculpem a demora:)

Entre Beijos e Mortes - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora