CAMREN: Princesa Com Alma de Dragão (G!P) - Parte I

Cap. 12 - O Tornado Está Chegando

O amo e a submissa devem
se descobrir e reconhecer que um precisa do outro.

A instrução era muito dura. Lauren a tocava e a acariciava, estimulando um orgasmo, e depois saía, deixando-a sozinha e abandonada.

A "piscuzzi" tinha se tornado um maldito alerta de tortura. Camila sequer permitia a aproximação de Lauren e a distanciava, colocando o pé no peito dela.

– Chega, por favor... Não posso continuar assim – reclamou, molhada em todos os sentidos, até os ossos. – Sério, não consigo...

– Você está indo muito bem – Lauren começou a rir, pegando o pé que a mantinha à distância e levando-o à boca. – Sei que é difícil, Camila, mas é importante você escutar seu corpo e ser dona das suas próprias sensações.

– Não sou dona de nada – grunhiu, cansada. – Você fica girando esse botãozinho à vontade e está acabando comigo. Nunca me senti assim na minha vida. Até meus cílios estão vibrando, senhora.

– Só passaram duas horas.

– Eu já estou toda enrugada. Que tipo de pilhas essa coisa tem? Pilhas eternas?

– Você ainda não gozou. Nunca tinha visto uma mulher com tanto autocontrole como você, Camila. Diria que você nasceu pra ser desafiada.

Camila ergueu o queixo.

– Eu avisei que te deixaria de boca aberta – respondeu seu lado competitivo. – Não estava
brincando.

– Deus...

– Não se atreva a se aproximar outra vez, senhora. Ou você me deixa em paz ou me deixa gozar.

– Você é tão sincera... Fala tudo na lata e eu adoro isso – grunhiu Lauren, puxando a perna dela para abraçá-la e mantê-la em contato com seu corpo.

– Não! Lauren, não encosta em mim!

– Não estou encostando... só estou te segurando – brincou, afastando as mãos.

– Você quer me fazer perder!

– No torneio vai ser assim. Se você cair em outras mãos, eles vão fazer tudo o que souberem e o que puderem para que você perca, Camila. Eles não têm dó.

– Nem você!

– Eu sou boa... – assegurou, gesticulando. – Olha. – Pegou nas nádegas dela e deslizou as mãos para dentro do biquíni, puxando-a até sua ereção, esfregando-se no sexo dela.

Camila estremeceu, mordendo o lábio inferior.

– Vou gozar – falou de um modo que não aceitava nenhuma réplica.

– Eu decido quando você vai gozar, Camila. – Beliscou as nádegas dela e depois as massageou.

– Ai! – Merda, seu orgasmo tinha ido embora, mas a sensação voltava ainda mais forte.

– Pode se preparar – sussurrou em seu ouvido, mantendo as investidas, mas tudo ainda sob
controle. – Você não aguenta mais?

– Não – ela choramingou, agarrando-se à borda da jacuzzi.

Lauren valorizou sua resistência. Duas horas era tempo demais. Ela devia estar muito inchada, sensível e dilatada.

– Quer gozar?

– Me deixa em paz...

– Peça "por favor".

Ela grunhiu e cedeu à intimação. Precisava se livrar daquilo ou ia desmaiar. Rangendo os dentes, se rendeu: