Capítulo 12

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Por Nickolas

Aqueles lábios... A aqueles malditos lábios, me deixaram louco querendo por mais, muito mais que apenas um beijo, eu não estava ligando se ela era minha melhor amiga, eu só queria a ter e a fazer como minha, todas as sensações que senti quando a beijei, aquelas malditas sensações, meu corpo ardia em chamas, seus lábios eram tão macios e eu nem posso imaginar o que aquela boca pode fazer.

Não sei como seria se eu estivesse sozinho com ela, mesmo que eu saiba que a mesma iria me impedir de algo, afinal, somos melhores amigos, que se beijaram, e que beijo, eu só queria ter agarrado muito mais ela, meu lobo parecia ter se agitado dentro de mim, mesmo que a transformação não havia chegado, tinha vezes que eu sentia ele, e sempre quando estou com ela.

Depois de ter deixado ela em sua casa, eu segui rápido para a minha, eu precisava me aliviar, não entendia o motivo daquilo, e mesmo sabendo que nunca senti isso antes, esse desejo, esse tesão dentro de mim, meu corpo parecia clamar pelo dela e me fazendo arder de vontade.

Respirei fundo.

Ela é sua melhor amiga, Nickolas, não pense merda.

Pensei para mim mesmo e bufei em saber que por sermos tão amigos, ela não iria querer algo tão a mais comigo.

Entrei para dentro de casa e assim fechando e trancando a porta atrás de mim, a luz da cozinha estava acessa e o barulho da TV da sala pude saber que havia alguém ali, caminhei até a sala e olhei por cima do sofá, vendo minha mãe deitada com a cabeça no colo do meu pai, enquanto o mesmo fazia carinho em sua cabeça, ele pareceu perceber minha presença e virou o rosto me olhando.

- Aonde você estava que esqueceu de me avisar? - Ele me pergunta e digo a verdade.

- Fui numa festa aqui mesmo na alcatéia. - Digo e coloco uma mão no braço do sofá. - Não vão ir dormir?

- Quem tem que ir dormir é você, ou esqueceu que ainda tem o treino corporal mais a tarde? - Passei a mão no cabelo por realmente ter esquecido completamente do treino.

Me aproximei da minha mãe e me abaixei o suficiente para beijar sua testa, me levantei e fiz um aceno de cabeça para meu pai.

Nunca fomos de expressar sentimentos um ao outro, principalmente por ele está sempre com sua carranca de Supremo Alfa, mas sempre quando ele não está, ele me trata como seu filho único e dando carinho em poucos minutos.

- Então já vou indo, assim que eu acordar eu vou até o senhor! - O vejo acenar concordando com a cabeça e assim me virei para ir embora.

Subi as escadas respirando fundo e soltando o ar.

Assim que entrei no meu quarto, fechei a porta e já fui tirando a roupa jogando dentro do cesto de roupas sujas que tinha no canto da parede, caminhei pelado até o banheiro e peguei meu celular o levando junto, fechei a porta do banheiro e coloquei uma música que me fazia lembrar de momentos bons e me fazia pensar em cenas bem obscenas.

Liguei a água do chuveiro a deixando morna e assim entrei para debaixo do chuveiro, sentindo a água cair no meu corpo, lavei toda a extensão do meu corpo e então senti meu membro pulsar de excitação, apesar de ainda não ter feito sexo nenhuma vez, a vontade estava tanto que eu estava me fazendo ao máximo se aliviar, mas era quase impossível com as imagens do beijo vindo em minha mente.

O quanto eu queria arrancar suas roupas e foder sua boceta apertada, aumentei a velocidade da punheta que eu nem percebi que já estava me tocando, com a música tocando estava me deixando louco em imaginações, a cada cena nova na minha mente, era mais um movimento rápido que eu fazia com as mãos segurando meu pênis já totalmente duro, eu senti a onda de prazer chegando, mordi meu lábio com força, mas não consegui me segurar.

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