3. 無罪的

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Quem é você?

Eu senti minhas pernas fracas, como se uma força sobrenatural estivesse me obrigando a se ajoelhar. Não me permiti, ainda encarando o rapaz pálido e de cabelos escuro engoli o seco e entre abrir meus lábios para falar.

- Eu acabei de terminar meu trabalho, desculpe-me se passei uma impressão errada. - disse enquanto o olhava com receio e tentando a todo custo ignorar todo aqueles olhares sombrios.

- Quem é você? - perguntou o rapaz novamente.

- Além de burro é cego agora Jungkook? - um rapaz de cabelos rosa que estava atrás dele disse e riu com desdém. Já outro se aproximou e tirou a força a mão do rapaz onde segurava meu braço, suspirei aliviada e sorri meio sem graça antes de me curvar.

- Desculpe-me novamente pelo incômodo. - repetir e sem olhar para os sete homens me abaixei e recolhi as vassouras.

- Sem problemas, nós só estávamos brincando. Você deve ser uma camareira certo? - o mesmo perguntou num tom sem graça e assim que recolhi tudo o olhei.

- Sim. - respondi de forma meia seca e verifiquei meu carrinho de limpeza.

- Eu estou com fome, me traga comida. - o tal do Jungkook ordenou num tom arrogante e eu o olhei com um rosto não esbanjando expressão ou supresa.

- Eu só cuido da limpeza, se está com fome você pode ligar para recepção. O número fica ao lado telefone fixo encontrado em seu quarto. - respondi e antes de dizer algo, todos tirando o rapaz que tinha uma expressão ameaçadora riram como se o que eu tivesse falado fosse a coisa mais engraçada do mundo.

- Você sabe quem eu sou sua imunda? - Jungkook disse rosnando e se ameaçou de se aproximar, porém o mesmo rapaz que havia me perguntado se eu era a camareira e tirou aquela mão de mim, o impediu de se aproximar.

- Relaxa Jungkook, talvez seu feitiço de má pessoa não funcione nela. - avisou e eu franzir o cenho, estava tudo tão estranho que eu queria sair dali e nunca mais ver o rostos daqueles homens.

- Impossível. - outro retrucou e eu o olhei, ele parecia ser um rapaz bem diferente entre os outros. Sua vibe era estranha e eu só gostaria que ele não se aproximasse e me olhasse dessa forma como está fazendo, continuei em meu lugar sem me mover e respirando fundo.

Seu olhar era profundo e todo meu corpo se arrepiou com apenas dele chegando perto de mim. Não era possível que eu pudesse sentir tanta coisa depois de tanto tempo, um nojo e uma ânsia estava tomando conta do meu corpo.

- Me diga anjo, o que deseja fazer comigo? - o rapaz perguntou com um sorriso de lado e tocou meu ombro enquanto encarava o fundo dos meus olhos.

- Por favor.... - murmurei num tom enojado, querendo a todo custo ter forças para retribuir o toque em seu braço pra assim afasta-lo de perto.

- Diga anjo, qual seu maior desejo? - repetiu e a unica coisa que veio na minha cabeça foi um desejo enorme de afasta-lo de mim.

- ... - não conseguia falar nem em mover, era como se uma energia me mantesse imóvel.

- Afaste-se dela Taehyung, ela está aqui para fazer seu trabalho e se já terminou a libere. - um rapaz pálido de olhos escuros e cabelos verdes disse num tom sério, fazendo todos rapazes se afastarem instantaneamente.

- Obrigada. - disse num tom seco e sem olhar para eles segurei o carrinho. - Se tiverem precisando de algo, entre em contato com a recepcionista.

- A mil perdões por isso, as vezes eles ultrapassam nas brincadeiras. - o rapaz que me ajudou de primeira riu sem jeito. - Com certeza entraremos em contato e da próxima não finja que não exista dentro de um quarto cheio de rapazes, porque...

- ... - eu vi ele se aproximar e sorrir de forma macabra.

- ... pode ser bem perigoso, S/n. - avisou olhando em meus olhos e logo em seguida riu, exibindo suas cozinhas amigáveis.

- Certo. - me limitei a dizer e todos deram espaço para me retirar. Assim que cheguei fora do quarto eu senti outra coisa bem melhor do que tudo que eu havia sentido lá dentro e esse sentimento se chamava liberdade.

[...]

- Algo nela me deixa curioso. - Taehyung disse com um sorriso de desdesonho.

- Talvez porque ela não exale nenhum pecado? Todos estamos curiosos Tae. - Jimin disse num tom debochado.

- Isso é impossível, porque até os puros com um pouco de pecado acabam se entregando ao mal. - Hoseok avisou meio desacreditado de que uma simples humano, não possuísse desejos algum.

- E se estivermos errado sobre ela? - Jungkook perguntou sem muito interesse.

- Duvido que estaremos errado, ela nem teve medo de você Jungkook. Vocês viu a cara que ela fez enquanto olhava pra você? - Seokjin retrucou rindo, fazendo todos caírem na gargalhada.

- Não, que cara ela fez? - Jungkook perguntou meio irritado.

- A cara de quem não vai com sua cara! - Jimin disse e riu alto, fazendo Jeon rosnar de raiva.

- Enfim, aquela garota não é qualquer pessoa. - Namjoon disse olhando através das vidraças da sala enquanto segurava seu copo com Wiskey, a noite meia nublada e as ruas movimentadas de Hong Kong.

- Acabei de falar com o pai. - Yoongi apareceu na sala e todos voltaram a atenção para si.

- O que ele disse? - Taehyung perguntou com sua voz dominadora e com uma sobrancelha arqueada.

- Aquela garota é nosso novo objetivo agora.

Nesse momento um raio cortou o céu e naquela noite chuvosa, uma decisão levaria sete demônios até uma garota que não possuia nenhum pecado capital.

Desculpe os erros ortográficos:)

The Seven Capital Sins - BTS⁷ Onde histórias criam vida. Descubra agora