Fotografia

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O tempo parece carecer de espaço
E as pessoas de sentimentos.
O céu cinza adiante, reflexo
Dá mais pura monotonia interna,
Espelha aquilo que de grande
Já não, e se houve, há mais.

Dos momentos persistentes
Que parecem nos surpreender
Cansados e fugidos estão.
A cidade, outrora minha morada,
Faz-se prova da relíquia do mundo,
Essa, triste, morta e cimentada

O rio corre negro
O rio corre morto
O rio corre reto

E o meu coração, não quer mais bater.

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