⌕ 𝙎𝙚𝙡𝙚𝙣𝙤𝙥𝙝𝙞𝙡𝙚
(𝘯.) 𝘢 𝘱𝘦𝘳𝘴𝘰𝘯 𝘸𝘩𝘰 𝘭𝘰𝘷𝘦𝘴 𝘵𝘩𝘦 𝘮𝘰𝘰𝘯.
Felix fez algo terrível. Na virada de ano, desejou ao pé da cama que tivesse a lua só para si. Ele só não contava com a presença sintilante pairando em tamanho reduzid...
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Rindo de si mesmo por ter feito um pedido tão absurdo para sabe se lá quem, Felix se deitou para dormir, não demorando a pegar no sono.
Na manhã seguinte, o garoto acorda ouvindo o doce canto dos pássaros. Ele se senta, com os fios alaranjados totalmente bagunçados e de pé.
As bochechas gordas estão marcadas pelo lençol e ele coça os olhinhos ainda semi-abertos, Lix pisca algumas vezes até se acostumar com a luminosidade que adentra através das cortinas finas, mas segue piscando freneticamente após mirar a imagem a sua frente.
— Mas que diabos?!
Envolta em um brilho sintilante, se encontra uma garota de cabelos brancos e pele pálida levemente azulada.
Seus traços absurdamente delicados teriam fascinado Felix, se o susto por vê-la flutuando em sua frente não fosse maior.
A garota esguia se põe de pé no chão com uma suavidade e delicadeza espantosas, e o Lee pode reparar que seu brilho se tornara mais fraco assim que seus dedinhos tocaram o piso.
Ao notar que ela vinha em sua direção o pânico começa a tomar conta do garoto, então ele faz a única coisa que passa por sua mente: puxa o cobertor até esconder sua cabeça com ele e se encolhe em uma bolinha.
— O que está fazendo, garoto? — a voz de timbre calmo e suave questiona, fazendo Yogbok estremecer sob as cobertas.
— e-eu que te pergunto! — Lix diz, sem ter coragem de se virar em sua direção. — O que você faz no meu quarto?!
— Hã? Do que está falando garoto, foi você quem me chamou!
Confuso, Yongbok põe apenas um olhinho para fora do lençol, espiando a feição impaciente da invasora.
— Chamei?
— Chamou, disse que me queria só pra si e mimimi.
O Lee aperta os olhinhos em estranhamento, sua mente tentando processar a informação absurda durante silenciosos minutos.
— O Que? Lua... é você?
— Eu mesma. — Os lábios da garota finalmente se desenham em um sorriso doce, e ela abre os braços para o garoto a poucos centímetros de distância.
Ele não hesita a se aconchegar nos braços um tanto gelados, e nota o cheiro indescritível que exala da menina, um cheiro tao bom que nunca mais esquecerá.
— Não, isso é impossível... — murmura com a voz abafada na pele de Lua.
— Não é. — ela diz firme, deixando um cafuné sobre os fios do garoto. — Você fez um pedido sincero e eu decidi concebe-lo, agora cá estou eu.
Felix gostaria de dizer que tem certeza do que o que está vendo é uma alucinação, mas a energia que vem de Lua é inegável para si.
Ele pode sentir, por cada partezinha de si, o conforto que só o astro é capaz de lhe trazer.
— Mas você é bem ganancioso, não é pequeno? — ela rir, fazendo Lix sentir o chacoalhar de seu peito abaixo de si. — me querer inteira só para você é algo bem grande.
— Eu sei. — ele sente suas bochechas esquentarem e afunda ainda mais seu rosto no abraço.
— Tão grande quanto impossível. Muitos outros precisam de mim à noite, jamais poderia abandona-los.
— Também sei disso, assim como nunca esperei que acontecesse.
— Você é gentil — Lua sorri, afagando seu cabelo — Por isso ficarei com você.
O Lee se afasta minimamente da menina, mirando seu rosto com os olhos que carregam uma galáxia inteira, e Lua vê isso.
— Como assim?
Lua sorri carinhosamente para Yongbok, antes de finalmente lhe explicar:
— À noite eu não posso ser sua, pois preciso iluminar a todos. — Lua olha no fundo de seus olhos — Mas eu juro que estarei ao seu lado durante todo o tempo em que o sol raiar, Lee Felix.
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