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Rindo de si mesmo por ter feito um pedido tão absurdo para sabe se lá quem, Felix se deitou para dormir, não demorando a pegar no sono

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Rindo de si mesmo por ter feito um pedido tão absurdo para sabe se lá quem, Felix se deitou para dormir, não demorando a pegar no sono.

Na manhã seguinte, o garoto acorda ouvindo o doce canto dos pássaros. Ele se senta, com os fios alaranjados totalmente bagunçados e de pé.

As bochechas gordas estão marcadas pelo lençol e ele coça os olhinhos ainda semi-abertos, Lix pisca algumas vezes até se acostumar com a luminosidade que adentra através das cortinas finas, mas segue piscando freneticamente após mirar a imagem a sua frente.

— Mas que diabos?!

Envolta em um brilho sintilante, se encontra uma garota de cabelos brancos e pele pálida levemente azulada.

Seus traços absurdamente delicados teriam fascinado Felix, se o susto por vê-la flutuando em sua frente não fosse maior.

A garota esguia se põe de pé no chão com uma suavidade e delicadeza espantosas, e o Lee pode reparar que seu brilho se tornara mais fraco assim que seus dedinhos tocaram o piso.

Ao notar que ela vinha em sua direção o pânico começa a tomar conta do garoto, então ele faz a única coisa que passa por sua mente: puxa o cobertor até esconder sua cabeça com ele e se encolhe em uma bolinha.

— O que está fazendo, garoto? — a voz de timbre calmo e suave questiona, fazendo Yogbok estremecer sob as cobertas.

— e-eu que te pergunto! — Lix diz, sem ter coragem de se virar em sua direção. — O que você faz no meu quarto?!

— Hã? Do que está falando garoto, foi você quem me chamou!

Confuso, Yongbok põe apenas um olhinho para fora do lençol, espiando a feição impaciente da invasora.

— Chamei?

— Chamou, disse que me queria só pra si e mimimi.

O Lee aperta os olhinhos em estranhamento, sua mente tentando processar a informação absurda durante silenciosos minutos.

— O Que? Lua... é você?

— Eu mesma. — Os lábios da garota finalmente se desenham em um sorriso doce, e ela abre os braços para o garoto a poucos centímetros de distância.

Ele não hesita a se aconchegar nos braços um tanto gelados, e nota o cheiro indescritível que exala da menina, um cheiro tao bom que nunca mais esquecerá.

— Não, isso é impossível... — murmura com a voz abafada na pele de Lua.

— Não é. — ela diz firme, deixando um cafuné sobre os fios do garoto. — Você fez um pedido sincero e eu decidi concebe-lo, agora cá estou eu.

Felix gostaria de dizer que tem certeza do que o que está vendo é uma alucinação, mas a energia que vem de Lua é inegável para si.

Ele pode sentir, por cada partezinha de si, o conforto que só o astro é capaz de lhe trazer.

— Mas você é bem ganancioso, não é pequeno? — ela rir, fazendo Lix sentir o chacoalhar de seu peito abaixo de si. — me querer inteira só para você é algo bem grande.

— Eu sei. — ele sente suas bochechas esquentarem e afunda ainda mais seu rosto no abraço.

— Tão grande quanto impossível. Muitos outros precisam de mim à noite, jamais poderia abandona-los.

— Também sei disso, assim como nunca esperei que acontecesse.

— Você é gentil — Lua sorri, afagando seu cabelo — Por isso ficarei com você.

O Lee se afasta minimamente da menina, mirando seu rosto com os olhos que carregam uma galáxia inteira, e Lua vê isso.

— Como assim?

Lua sorri carinhosamente para Yongbok, antes de finalmente lhe explicar:

À noite eu não posso ser sua, pois preciso iluminar a todos. — Lua olha no fundo de seus olhos  — Mas eu juro que estarei ao seu lado durante todo o tempo em que o sol raiar, Lee Felix.

 — Lua olha no fundo de seus olhos  — Mas eu juro que estarei ao seu lado durante todo o tempo em que o sol raiar, Lee Felix

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𝙎𝙚𝙡𝙚𝙣𝙤𝙥𝙝𝙞𝙡𝙚 • Lee FelixOnde histórias criam vida. Descubra agora