Alpha's True Mate

Capítulo 3 - Max o Alpha Supremo

MAX

Estava neste momento a tratar dos montes de papeladas normais do dia a dia, quando vi um envelope dourado, abri-o revelando um convite escrito com letras prateadas

"Convidamos a si, seus betas e o seu gama para a realização da cerimônia de Apresentação de Dean Silver como novo Alfa da Alcateia de Prata no dia XX do mês Xxx. Agradecemos a sua presença, com os maiores comprimentos família Silver".

- Supremo? - fitei-o - Precisa de algo?

- Sim, quero que marque um voo para a alcateia de prata partimos amanhã de noite, iremos ficar na casa do Alfa John. Vou eu, o Dilan, o Carlos e tu David.

- Sim supremo.

David saiu fechando a porta do meu escritório atrás dele, ainda não me apresentei, o meu nome é Max, tenho 250 anos mas tenho aparência de 25 anos tenho olhos verdes e cabelo preto, tenho 1,90cm de altura e sou musculado mas sem exagero, eu sou o supremo alfa pode-se dizer que sou o tipo de homem que tem o que quer quando quer, tenho todas as mulheres aos meus pés, ainda não encontrei a minha companheira mas sou-lhe fiel, não deixo ninguém se aproximar de mim a não ser os meus betas, sou temido por todos e não é por menos quando alguém se atreve a meter-se no meu caminho esse ser arrepende-se.

O meu lobo chama-se filipe, a sua pelagem é negra como a noite e tem 5 metros de altura.

Continuo a rever os contratos das empresas que dirijo, quando sinto o meu lobo agitado.

Algo de muito bom vai acontecer - exclamou Filipe

-O que achas que vai ser?

Não sei, mas sei que vai mudar tudo.

Após horas de trabalho decido fazer uma pausa para caçar e alimentar o meu lobo e tentar acalmar-me, duas horas de caça depois voltei para casa e arrumei as minhas malas, espero mesmo que o novo alfa não me dê mais problemas do que o John já dá. No dia a seguir foi como outro qualquer, papelada até dizer não, um almoço rápido, a minha secretária a tentar das em cima de mim é boa e tal admito já tive um caso com ela a uns 20 anos atrás mas agora já não me interessa minimamente, quando dei por mim já eram 20h00 da noite daqui a meia hora partiria o meu voo para a alcateia de prata.

Dez horas de voo e mais duas horas de condução até a floresta, o filipe estava muito agitado outra vez. Estacionei o meu carro e sou recebido por John e a sua mulher.

- Supremo, ainda bem que pode vir - aperto a sua mão como cumprimento - Esta é a minha mulher Crissy, o nosso filho Dean foi tratar de uns assuntos na empresa volta mais ou menos por volta do almoço.

- Gosto em conhecê-la senhora Silver, estes são os meus betas Dilan, Carlos e David.

- Entrem por favor vou-lhes mostrar os seus quartos.

Assim que entramos senti um cheiro doce de rosas e caramelo, subimos as escadas até chegar aos quartos, John abriu uma porta revelando um quarto moderno em tons de preto e branco, dei sinal aos meus betas para seguirem o John até seus quartos ficando sozinho no meu, decidi tomar um banho a ver se conseguia acalmar-me mas nada conseguia, o meu estomago exigia por comia visto que nem jantei ontem a noite.

Desci as escadas e procurei pela cozinha.

- Supremo, precisa de ajuda? - perguntou Crissy

- Na verdade sim, aonde é a cozinha?

- Por aqui.

Descemos as escadas e depois de virar algumas vezes chegamos à cozinha, ouvi-a alguém a cantar baixinho enquanto cozinhava alguma coisa, senti aquele cheiro misterioso novamente e sem conseguir evitar soltei um rugido assim que a rapariga se voltou.

-MINHA

- MEU - a rapariga misteriosa rugiu.

Aproximei-me dela com cuidado para não a assustar, enquanto ele entreolhava para mim e para Crissy.

- Impossível - exclamou Crissy - Essa empregada miserável ainda nem se transformou.

- CALE-SE - usei a minha voz de alfa fazendo ela recuar.

- Deixe - exclamou a minha companheira, a voz dela acalma-me - Já estou habituada a esse tratamento pela minha mãe.

- Mãe? - virei-me para a Crissy furioso - É assim que você trata a sua própria filha?

- Ela merece supremo.- tentou fazer-se superior.

- Você é o supremo? - perguntou a rapariga que ainda não sei o nome.

- Pode chamar-me de Max. - ela arregalou os olhos surpresa - Como se chama meu amor?

- Ho-Hope. - abracei-a.

- Nunca mais ninguém te vai tratar mal minha companheira. - virei-me para a Crissy - E você nunca mais ouse dizer ou fazer alguma coisa contra hope ou terá de se haver comigo.

- S-Si-Sim Supremo. - abaixou a cabeça envergonhada e saiu da cozinha disparada.

Senti a hope a abraçar-me com força e depois soltou-me.

- O almoço já esta quase pronto mas fiz bolachas se quiser petiscar um pouco antes, e bolo de chocolate com morangos e chantilly para sobremesa.

- Estou faminto - deu uma pequena gargalhada, meu deus será que tudo nela é perfeito? - E por favor, não precisas de me tratar tão formalmente, sou o teu companheiro.

- Desculpe, vai demorar um pouco a habituar-me.

- Não tem mal.

Ela sorriu como se estivesse a agradecer-me, sorri de volta mas por dentro imaginava o quanto ela podia ter sofrido na sua vida nas mãos desta família e me perguntando se o que aquela mulher disse é verdade, será que ainda não se transformou, não, é impossível, senão nem sequer podia sentir o seu cheiro.

-Suprem, quer dizer Max - olhei para cima encarando-a - Está tudo bem?

- Sim, só estava a pensar nas coisas. - assentiu calada - Não és muito faladora pois não - ri-me

Encolheu os ombros e tirou as três lasanhas do forno e pôs no balcão para esfriar um pouco enquanto ponha a mesa, ri da sua atitude fazendo-a corar um pouco, ouvimos a porta a fechar-se com força revelando um rapaz loiro.

- Ei puta, não tens autorização para trazeres esses teus amiguinhos para esta casa.

- Vê-la como falas comigo e a minha companheira seu pirralho. - já estou a ficar irritado ao ver como tratam a Hope.

- Quem pensas que tu és para falares assim com o futuro alfa seu cabrão.

- Eu sou o Supremo e o teu pior pesadelo.

- Tu o supremo, ahah conta-me outra.

- Dean, ele é o Max o Supremo. - exclamou o John que deve ter descido quando ouviu a confusão que se começava a formar.

- Su-Supremo - a sua cara tornou-se mais branca do que já era. - Peço desculpa, eu, eu não sabia.- levantei a mão silenciando-o.

Este vai ser um longo dia, revirei os olhos, já estávamos todos á mesa quando reparei que a Hope não ia comer connosco.

- Hope, senta-te, come connosco - exclamou Crissy, tentando compensar a imagem de família perfeita aos meus olhos, eu vou descobrir o que tanto atormentou a minha pequena e Alguém  irá sofrer as consequências.