Diário de Imagines (Tu X personagens)

Shoto Todoroki - Hot- *yaoi*

Briguento, problemático, arteiro, mau educado, debochado, sincero demais e louco.

Era assim que S/N era visto em sua escola antiga, onde estudava a mais ou menos dois anos.
Dois anos de muita briga, xingamentos e namorados que saíram de coração partido, pois ele era um cara que facilmente se apaixonava, assim como desapegava fácil também.
Não se considerava um garoto difícil, mas não confiava em qualquer pessoa, por isso tinha aquele receio.
Era aquele cara solitário que aprontava com todo mundo, o rebelde da escola que todos diziam não ter futuro na vida.
Esse era S/N na escola antiga, onde tinha apenas uma amiga em que mais confiava.
Um adolescente de apenas 15 anos, além de ser menor da idade, ainda era o menor nas notas do boletins também.

Sua mãe tirava seu couro, mas S/N não criava vergonha na cara, afinal, estava no seu sangue ser abusado e encrenqueiro.
Até quando tentava se concentrar na aula de matemática, matéria que não era muito bom, acabava em briga e ganhando suspensão no caderno.

As pessoas na vida real eram muito idiotas, elas repararam em sua forma de falar e queriam mandar na sua forma de pensar se expressar.
Você deveria fofocar da vida alheia, pois assim teria assunto pra falar com eles, e S/N detestava fofocas, até porque, isso mostrava que não poderia confiar em nenhum deles.
Contavam segredos que disseram jurar de pé junto que não contariam, e obviamente, para alguém tão fiel quanto aquele garoto de belos C/O, aquilo era muito ridículo.
Provocava as meninas que se achavam demais, gostava de ver elas irritadas; pois elas não sabiam xingar quando estavam irritadas.
No máximo um "Seu Indecente!" Era dito pra si, e acabava rindo sozinho quando lembrava daquelas garotas patricinha de sua escola.

No começo não era assim, era o popular solitário da escola, que todos zoavam; o chamando de "Lobo solitário".
Os que se achavam grandes viviam em seu pé, querendo saber coisas da sua vida, e te julgando pela capa. Não demorou menos de duas semanas pra odiar todo mundo.
Menos Felipa (personagem que eu criei;-;), aquela garota era diferente dos outros que lhe zoavam.
Ao contrário das outras meninas, Felipa gostava de usar calças largas e blusas que cobriam até sua cintura. Não porque era gorda, ela apenas gostava de roupas largas e mais puxadas pro masculino.
Desde então, iniciou uma linda amizade que hoje em dia, S/N não larga por nada.

É o tal cliché do menino abusado e criança e a garota mais fria e gentil, que também não era bem vista pelos seus colegas.
Felipa era julgada como lésbica, pois não mostrava seu corpo como as meninas e nem se maquiava pra chamar atenção. Ela era apenas ela mesma,com suas olheiras em baixo dos olhos de tanto ver anime de madrugada.
Com seu casaco coberto de pelos de gato que ela tratava como filhos, e que S/N tinha ciúmes pois era trocado por um felino coberto de pelos e que apenas sabia dormir e comer.
Na verdade S/N tinha mesmo era inveja da vida daquele gato, pois a sua era uma merda.
Torcia pra na próxima reencarnação nascer como gato, pra ter que dormir e comer e ganhar carinho.

Aos seus 16 anos de idade, S/N acabou se metendo em mais uma briga com um garoto qualquer que lhe chamou de infantil e xingou sua mãe de vagabunda.
Deu até diretor no meio, já que os professores não conseguiram separar o garoto rebelde de S/C que estava mais irritado que o normal.
Agora na diretoria, S/N tinha sua cara fechada pra todos.

O garoto o olhava de canto de olho, também com sua cara feia ainda pior, visto que era um menino cheio de espinha na cara que se achava superior aos demais.
O professor de português ligou pra mãe do menino, e S/N já começava a planejar sua próxima desculpa para aquela briga. Era a quinta só naquela semana que havia arranjado.
Isso porque tinha acabado de voltar de uma recente suspensão, certamente sua coroa ficaria tão irritada que lhe queimaria vivo.
Ainda assim, sabia que sua mãe não ligaria muito, foram anos de brigas e bilhetes assinados que ela teve que enfrentar. A única coisa que ela dizia depois de ouvir o sermão do diretor era: