Não toque no que é meu

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Não posso mentir dizendo que não odiei...

Da nuvem negra que se espalhava sobre minha cabeça, enquanto via She Li puxar o ruivo para uma suposta conversa o encurralando numa parede...

De quando meus olhos se tornaram vermelhos quando ouvi de seus lábios que o outro o machucava.

E antes que pudesse me mover, senti o coração falar uma batida com grande orgulho e satisfação, mesmo que a raiva ainda me dominasse, ao ver o pequeno Mo acertar um bom soco na cara da cobra.

Nessa hora, me movo inconsciente em sua direção. Vejo o punho do albino se fechando, pronto para revidar.

Claro que sei o quanto Mo Guan Shan é forte.

Mas apenas eu posso toca-lo. E nunca para machucar.

Agarro o pulso do albino que agora se aproximava do seu rosto. Aperto tão forte, de forma tão enfurecida que posso ouvi seus ossos estalarem, liberando feromônios de raiva de forma descontrolada em sua direção.

Não me contive, ou melhor não pude dominar quando a onda de feromônios se espalhou pelo ambiente.

Quem ele pensava que era ao tentar machucar meu ômega?

Ao me lembrar disso, me descontrolo mais uma vez e a única coisa que penso é arrancar as mãos imundas do sujeito, que por um momento ousou tocar Mo. Mesmo tentando revidar, assisto com satisfação quando She Li tremula.

Sorrio com alegria, porque já posso sentir o gosto do seu sangue em minha boca, imaginando inúmeras formas de destroça-lo.

Mas antes que pudesse saborear essa escolha, sinto mãos tremulas me tocarem. Com um carinho cauteloso, que me atinge de forma direta, fazendo afrouxar o agarro do braço do albino. Que aproveita e foge com seus capangas.

Lentamente me viro, para encontrar a face do ruivo. Apreciando o terno carinho e o cheiro suave que libera para me acalmar. E é nesse momento que quero me bater!

Me dou conta que inconscientemente machucava Mo... Com o meu próprio cheiro.

Choramingo internamente com pesar...

Sei o quão forte Mo é. E ver ele nesse estado me faz rosnar em desamparo e dor.

O pequeno sorriso que me oferece, tenta me distrair de seu rosto choroso. E novamente quero me bater. Inibo a liberação de meu cheiro, para que apenas libere com suavidade um odor de proteção e um discreto pedido de desculpas, que o faz suspirar satisfeito. O pego em meus braços levando para o carro, de forma a abraçar com força e agradecendo internamente por ele ter me aceitado.

Agora sei a imensidão de seu cansaço e como essa situação com She Li o deixa esgotado. Em outra situação, provavelmente ele estaria gritando maldizendo o meu nome aos quatros cantos do mundo.

Que agressivo pequeno Mo.

Afundo o meu nariz em seu pescoço, como forma de me tranquilizar. Abaixo e o coloco no carro. Sorrio feliz ao notar a sua relutância ao me ver afastar. Seu cheiro agora me atingia de outra forma enquanto olhava seu rosto corado. Corro rápido, nem me dando conta de como chegamos ao apartamento.

O tomo em meus braços novamente e no momento não consigo pensar em nada que não seja ele. Meu ventre aperta em ansiedade, porque sei que ele também me aceita como seu. Ele me abraça, deitando seu rosto em meu pescoço e com um carinho discreto, roça a sua glândula de cheiro na minha.

Isso me tira do controle. Minha respiração se torna rápida, dando um longo gemido de satisfação. Entro na casa com tudo e a última coisa que me lembro é de pressionar seu corpo contra a porta do quarto agora fechada, fazendo meu alfa gritar para que o foda e o marque como meu.

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⏰ Última atualização: Feb 17, 2021 ⏰

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