Sempre achei que eu vivia de uma perspectiva diferente, como se todo o mundo estivesse correndo e eu estivesse ficando para trás, sem saber o porquê de ninguém ter reparado que eu não os acompanhava. Mas, de repente, você aparece em um tempo bom e c...
Notas da autora: Olá, eu sou a Mai e espero que vocês gostem muito do meu xodó.♡ Eu amo muito essa história não sei nem explicar. Enfim, espero que se divirtam lendo. E a essa história tem playlist, vai estar na minha Bio. A betagem dos capítulos foram feitos pela ifminie
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Freudian, do Daniel Caesar, tocava baixinho dentro do meu apartamento enquanto eu olhava a chuva caindo lá fora. Gostava desses meus momentos melancólicos, onde eu bebia chá de camomila, olhando cada gota de água que escorria na minha janela. Mushu, minha gatinha, deitava na poltrona azul ciano velha no canto da sala e dormia, esquecendo totalmente o mundo caindo.
A música trocou e agora tocava Loose, particularmente, eu era um louco por esse álbum. Saí de frente da janela, caminhando pelo apartamento, fui na cozinha colocar a xícara cinza na pia e arrastei os pés, revestidos por meias quentinhas, até chegar ao quarto. Deitei na cama e fiquei olhando o teto com galáxias pintadas, lembro bem que demorei muito para fazer inteiro, foi cansativo, mas eu consegui.
Passei tanto tempo olhando o teto, que adormeci, sem me dar conta disso. Quando acordei já passava das sete da noite, dormi bastante até. Para quem sofre de insônia, qualquer cochilo é lucro. Levantei e fui em direção a cozinha, visando fazer alguma coisa para comer. No corredor, Mushu já me esperava com fome também, então fomos para a cozinha, onde coloquei sua ração no pote e troquei sua água. Andei até a geladeira e vi que havia um pouco de tteokbokki que eu havia comprado numa barraquinha de rua, enquanto voltava do trabalho na sexta, também tinha arroz e kimchi que a vovó havia me dado.
Esquentei tudo e comi vendo um programa de variedade qualquer na televisão. Depois lavei a louça suja, coloquei na secadora, aproveitei e já fui fazendo outras coisas que tinham sido esquecidas na semana corrida. Coloquei as roupas na máquina, dei um pouquinho de água para as plantinhas e, por fim, resolvi ir no meu ateliê de artes. Estava tudo jogado por todos os lados, tintas viradas pelo chão e pincéis espalhados.
Organizei tudo. Coloquei o cavalete no lugar, arrumei as telas e deixei tudo em seu devido lugar. Olhei à minha volta e tudo parecia bem, suspirei e fechei a porta. Voltei para a sala e me sentei no velho e confortável sofá, para assistir mais alguma coisa enquanto meu sono não vinha. Na verdade, ele nunca vinha.
Estava passando um Dorama de terror e, sinceramente, os efeitos eram péssimos, mas eu sempre gostei desse negócio meio trash e então fiquei vendo.
Eu já estava para me jogar da sacada, tamanho era o meu tédio, quando o meu celular apitou em cima do braço do sofá. Abri o aplicativo de mensagens e tinha algumas coisas no grupo do trabalho, umas imagens que a minha mãe havia mandado e o grupo dos meus amigos que não paravam.
