Sempre achei que eu vivia de uma perspectiva diferente, como se todo o mundo estivesse correndo e eu estivesse ficando para trás, sem saber o porquê de ninguém ter reparado que eu não os acompanhava. Mas, de repente, você aparece em um tempo bom e c...
Esse capítulo é pra contar mais sobre o Tae e a dinâmica de casal dos vmin.
Boa leitura! ♡
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Enxergar-me no mundo sempre foi muito fácil, acho que sempre tive muita certeza do que eu queria e de como queria. Sabia respeitar as minhas limitações e as das outras pessoas. Acho que eu sempre soube o que queria para o futuro. Mas, de repente, tudo parece cair por terra enquanto eu olho o sorriso de dentes de coelhinho e a forma meio bêbada como ele conta piadas nada engraçadas, as quais eu ri com toda a certeza.
Eu não entendi bem o que era tudo isso. Quando eu pedi seu número - nunca tive tanto medo de um não - e ele me entregou e depois sorriu, eu percebi que talvez meu coração estivesse a ponto de colapsar.
- TAEHYUNG! - Ouvi a voz de Jimin gritando. - O Bacon está queimando! Você não está vendo? - Ele entra na cozinha e eu já havia desligado o fogo antes que incendiasse a casa inteira. - Tá querendo fazer um churrasco da gente por acaso? - Passava as mãozinhas no meu braço enquanto me olhava.
- Eu tô bem. - Suspiro e o abraço, logo lhe dando um beijinho na testa. - Acho que passou do ponto. - Ele riu e balançou a cabeça negativamente.
- O que você tem? - Também queria saber. Jimin anda até a mesa e se senta na cadeira, esperando o café que eu começava a refazer depois de ter queimando tudo.
- Você me pergunta isso desde que voltamos da Pub. - Nem eu entendia o que estava acontecendo. Por exemplo, eu tinha convicções que tudo era de uma forma e depois não parece a mesma coisa.
- Desde que voltamos você está aí, todo calado, me beijou quando chegamos e parecia forçado. Isso eu deixei passar, talvez você estivesse bêbado, o que eu acredito que não. E agora se passaram mais de três dias e você ainda está aí, parecendo barata tonta. - Viro-me, ofendido por ser chamado de barata tonta. Às vezes é ridícula a forma como Jimin me conhece de uma forma extremamente detalhada
- Eu só... - Balanço a cabeça negativamente. Eu não poderia pensar algo assim, eu gosto de Jimin e me sinto atraído por Jimin. - É confuso, não sei bem.
- Sabe que sempre que precisar podemos conversar, não sabe? - perguntou da maneira carinhosa que só Jimin sabia. Assenti.
Coloquei a comida na mesa. Eu não era o melhor dos cozinheiros, mas até dava para o gasto, já que Jimin era bem pior que eu. Nós comemos sempre juntos, fazemos quase tudo juntos desde os seis anos. Não que isso seja um problema, não é. Apenas parece que eu nunca saí dessa nossa bolha.
Terminamos de comer e saímos para os nossos trabalhos, beijamos rapidamente e cada um entra no seu carro. O caminho até a empresa não é tão longo, então cheguei rapidamente. Entro no elevador e clico no botão do vigésimo sétimo andar - o andar das confecções - e quando chego, parece que passou um furacão por ali.
