Flores e espinhos － Vol.1

Capítulo 1: Escola

Muitas coisas são difíceis de conquistar mas não significa que seja impossível. As vezes olhamos para a teto do quarto de madrugada e refletimos sobre nossas vidas, nossos futuros, nossas profissões, nossos relacionamentos e etc. Vemos que o universo é vasto e nem tudo nele foi descoberto. Aos poucos com cada tecnologia que o ser humano cria consegue ter uma pequena porcentagem de descoberta do universo. A mesma coisa é o relacionamento de duas pessoas. O amor é inovado e a cada dia deve se saber conhecê-lo mais. Sempre procurando uma nova forma de conquistá-lo e saber lidar com seus momentos difíceis e também aproveitar os momentos felizes. Os momentos que você passa com seus amigos, famílias, namorados e filhos, devem ser aproveitados e lembrados todos os dias. A cada dia tenha a consciência que recebemos apenas um corpo e apenas uma alma. O tempo é curto para aproveitar a vida quer por isso aproveite a cada dia, cada hora, cada minuto, cada segundo, como se fossem os últimos de sua vida

Deuses, espíritos, fantasmas, fadas, celestiais, humanos e por fim, demônios. Era o que o jovem Willian Yamada Joseph escutava todas as vezes. O jovem estava usando um vestido longo e belo, branco e alvo mais que a neve. Seus cabelos eram longos e usava algo em sua cabeça para prender os seus cabelos. Parecia ser uma coroa. Isso era porque, na Ásia, os orientais usavam roupas longas e tanto os homens quanto as mulheres usavam cabelos longos. Claro, a única coisa que os diferenciava eram as suas estaturas, suas características e suas maneiras de usar as roupas longas. As mulheres tinham o costume de usar roupas mais claras e os homens, roupas mais escuras. As mulheres usavam bastante acessórios em seus cabelos. Já os homens, usavam apenas um acessório para prender os cabelos.

Estava andando por ruas de ouro. Casas de estilo oriental e um grande palácio que podia ser visto de longe. O palácio era gigante e ficava no centro da cidade. Por onde ele andava, todos se curvavam e faziam reverência. Era como se ele fosse alguém de alto status. Alguns cidadãos o chamava de "Alteza" e "Vossa Alteza Real e Imperial"

O jovem Willian não entendia muito bem o porquê de ser chamado assim. Mas compreendeu o motivo de muitos se curvarem a ele. "Vossa Alteza Imperial e Real". Porém, ele mesmo não sabia de que país ou do que ele é príncipe.

Ele continuou andando pela cidade. A impressão que ele teve pela cidade, é de um lugar lindo e magnífico. Das mesmas histórias que seus avós maternos e paternos diziam sobre o reino de Buda e o reino dos cristãos. Mesmo com tanta incredulidade, ele viu com seus próprios olhos, um Império no qual era descritos em livros religiosos como a bíblia por exemplo.

Neste reino, não existia sol. Uma grande luz branca iluminava o Reino e toda a sua extremidade. De acordo com os habitantes deste vasto Império, essa luz é a alma do primeiro Imperador do Reino Celestial e criador de todo universo. Este Imperador, criou tudo e todas as coisas existentes no Universo. Os fenômenos astronômicos, os planetas, a Terra e todas as coisas que habitam ela. Foi considerado o Imperador mais poderoso de todo os reinos existentes além de ser o único ser cósmico que existiu. Isso era o que alguns cidadãos estavam comentando mais cedo. Acredito que Willian não ouviu essas coisas, mas eu ouvi tudo.

Mas, tudo isso, era como se ele já tivesse presenciado antes. O jovem várias vezes se perguntou. "O que eu estou fazendo aqui?"

Sua presença neste lugar era incompreensível. Pois de uma outra para outra, seu corpo estava neste lugar. E algumas vezes se perguntou: "Eu por acaso morri?"

São perguntas difíceis de serem respondidas. Ele mesmo não sabia se estava vivo ou estava morto. Ele só sentiu algo muito familiar. É como se já estivesse pisado neste lugar antes. As casas, o palácio, as ruas, a luz, os cidadãos e tudo em sua volta fosse já algo vivenciado.

"Primeiro sou tratado como um príncipe. Segundo vivo em um lugar que parece ser um Reino de Deus. Não sei de qual deus eu estou falando. São tantos que perdi a noção."