Prólogo

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Não sabemos de muita coisa, mas sabemos que existem relatos desses estranhos artefatos desde a idade da pedra, desconfiamos que se tenha uma ligação entre "alma" e tal objeto. O primeiro relato histórico que temos sobre a utilização de ferramentas deste tipo como armas veio do antigo Egito, aparentemente o primeiro faraó chegou ao trono por utilizar ela como arma, algumas pessoas acreditam que foi por causa desse evento que os egípcios começaram a glorificar e chamar todos os faraós de deuses. De qualquer forma após esses eventos no Egito vários relatos sobre a utilização dessas ferramentas como armas começaram a surgir pelo mundo todo, várias guerras ficaram marcados por causa destes obejtos. Tais artefatos que não podem ser roubados ou tirados do seu portador acabou mudando todo nosso mundo e nos dias atuais após a Segunda Guerra Mundial junto ao nascimento da ONU (Organização das Nações Unidas), vários tratados e acordos foram feitos para proibir a utilização dessas ferramentas em guerras, e os países para celebrar esses tratados acabaram por criar uma academia denominada Chevalier, essa academia se encontraria no meio do oceano Atlântico sobre uma gigante ilha artificial. A academia teria como principal objetivo educar os jovens a serem cavaleiros (Cavaleiros seria uma espécie de policiais), afinal mesmo tendo um tratado de paz nunca se sabe quando um país poderia abdicar dele. Nessa academia que fica sobre uma ilha artificial, qualquer pessoa a partir dos seus quinze anos que falasse o inglês poderia fazer os testes de admissão.

Em um estado pequeno do nordeste brasileiro, uma festa em comemoração aos quinze anos de um jovem estava ocorrendo, mas enquanto ocorria tal celebração o dono da festa não se encontraria presente, pois estaria em um canto mais remoto discutindo com seu pai. O rapaz dono da festa, era alto de pele clara, possuindo olhos castanhos e cabelos negros, seria o total oposto de seu pai, que seria moreno, de cabelos brancos muito, provável que eles seriam assim por causa da idade avançada, ele também possuía uma barba da mesma cor de seus cabelos, e aparentava ter entre seus quarenta a cinquenta anos.

- Vamos Marco, desista desse seu sonho arretado de entrar na Chevalier, ninguém em toda a história do nosso estado conseguiu, o que te faz pensar que você conseguiria?

- Pai eu finalmente completei meus quinze anos, eu esperei minha vida toda até esse momento, só para poder fazer esses testes. O senhor e a mamãe viviam me contando histórias sobre os cavaleiros e de como eles impediam guerras, eu quero ser que nem eles pai

- Mas meu filho, você nem ganhou o seu outil ainda (outil foi o nome dado as ferramentas que estão ligadas aos seres humanos) por que dessa pressa da molesta?

- E se eu ganhar pai? Se eu ganhar ele antes dos dias dos testes, o senhor me permitirá participar?

O homem então cansado de discutir com o seu filho acaba por aceitar o pedido dele, mas com a condição deque ele teria que desperta seu outil antes do dia dos testes, e após a discussão ambos acabam por voltar para a festa. Antes da meia-noite a festa já acabara e todas as pessoas que lá antes estavam teriam retornado para suas casas, naquela noite Marco não pregara os olhos nem por um minuto, e enquanto estava acordado ele se lembrara de uma história que sua mãe lhe contara quando ainda era criança, então uma retrospetiva veio-lhe em sua cabeça. Marco se lembraria de sua mãe sentada em uma cadeira de balanço com o pequeno Marco no colo, ela estaria lendo para o garoto um livro sobre cavaleiros, e de como eles eram heróis no passado que lutavam pelo que eles acreditavam ser o correto, e enquanto ela lia o livro, Marco, criança acaba por adormecer em seu colo. Após se lembrar desse acontecimento aparentemente simples, no exato momento em que ele volta a si, uma forte luz emanava dele, a luz era forte ao ponto que nem ele mesmo conseguia permanecer de olhos abertos, e assim ele fez fechou seus olhos por entorno de dez segundos que foi o tempo de duração da luz. Ao fim desse tempo Marco reabre seus olhos e se surpreende com um enorme livro flutuando em sua frente, ele já sabia o que era aquilo, objeto que ele tanto esperou, era seu outil. Sem nem pensar duas vezes Marco acaba por pegar o livro, que nem uma criança faz ao receber seu presente de natal, ao tocar no nele uma voz sussurraria na sua cabeça, a voz pedia para ele abrir o livro e lesse o que estava escrito na primeira página, e assim Marco fez leu a única palavra que estava na página

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