O mafioso (Park Jimin e S/n)

Capítulo 4

Depois de um tempo no mesmo estado meus pais aparecem na porta logo entrando para dentro ao me avistarem ali

- S/n eu posso saber o que você está fazendo aqui sem nossa autorização? -- fala meu pai bravo

- Vocês me veem como dinheiro ? Como um objeto ? -- falo com desgosto

- O que você está falando ? -- pergunta minha mãe se aproximando

E assim que eles veem o papel em minhas mãos logo compreenderam o que seria

- Quantas vezes já te falei para não entrar aqui ? -- pergunta meu pai

- Não queriam que eu entrasse porque tinham medo de eu ver esse papel não é ? -- pergunto me levantando

- Nós estávamos tratando disto esses dois últimos anos querendo os pagar com dinheiro mas eles não aceitaram eles querem você

- Estão vendo esse papel na minha mão ? -- rasgo o mesmo no meio -- ele rasga e vai para o lixo e vocês decidiram escrever o meu destino em algo assim ?

- S/n nós não pretendemos entregar você a eles -- fala meu pai

- Por que ? Estão querendo me trocar por algo melhor ? Ou querem me comprometer a um dos cavalheiros de antes ?

- Nós sentimos muito s/n

- Vocês me amam tanto que sequer conseguem me chamar de filha -- falo saindo do cômodo -- vocês não passam de monstros -- falo indo em direção ao meu quarto

- S/n volte aqui vamos conversar, eu exijo respeito -- fala meu pai

E assim entro para dentro do meu quarto fechando a porta fortemente e a trancando logo em seguida, eles não podem decidir meu futuro, quem eu posso ser, o que eu posso fazer

- Eu vou fugir -- falo batendo os pés me firmando -- Não melhor, eu vou me divertir, beber, dançar não sei

Falo sozinha abrindo o guarda-roupa e escolhendo uma roupa, escolho um vestido vermelho sexy que eu achava bonito e confortável no corpo e assim vou tomar banho e me arrumar quando termino resolvo descer com os sapatos na mão para não chamar a atenção deles, pego uma bolsa colocando meu celular, carregador, documentos necessários e todo o dinheiro que eu tinha guardado ali e por fim saiu do quarto, desço as escadas rapidamente e assim que abro a porta me deparo com o segurança que estava chegando para fazer o turno da noite

- Boa noite S/n precisa de alguma coisa ? -- pergunta o mesmo se curvando

Eu poderia falar para ele me levar a alguma boate mas se meus pais fossem me procurar ele com certeza falaria o local

- Não obrigado

E assim já na calçada coloco os sapatos e espero um táxi passar, quando consigo pegar um falo para ele procurar uma boate no centro porque normalmente são as melhores e por fim ele me deixa em uma rua específica que havia vários lugares do tipo para ir, pago o mesmo e em seguida desço do carro, ando um pouco olhando o redor e por fim acho uma muita elegante por fora e resolvo entrar

- Boa noite moça, identidade por favor -- pergunta um segurança que estava na porta

Mostro minha identidade e pago para entrar e assim que entro o lugar era um pouco escuro e a maioria da iluminação que ali havia eram luzes brilhando, quando entro totalmente na boate havia muitas pessoas dançando e bebendo e por um lado havia mesas para sentar próximas de um bar vou para lá, no caminho era impossível não perceber homens me olhando descaradamente dos mais novos até os mais velhos, quando chego no bar peço logo uma garrafa de whisky e um copo de drinks com gelo, olhando para o lado havia um pequeno palco onde haviam strippers homens e mulheres

- Aqui está -- fala a atendente me entregando o pedido

- Obrigado -- falo me servindo

E assim começo a beber para afogar minhas mágoas e por fim já havia bebido pouco mais da metade da garrafa, e logo percebo o olhar de indignação da atendente o que me fez rir

- Olá moça bonita, quer companhia para beber ? -- pergunta um homem de meia idade se sentando ao meu lado

- Não estou interessada valeu -- falo voltando a atenção para a bebida

E logo percebo que o mesmo se retirou de lá

- Não pude deixar de notar como você bebe bem -- fala a atendente se aproximando

- Parece que quando estamos tristes a bebida desce melhor

- Você está triste então ?

- Para ser sincera sim

- Vamos beber juntas então -- fala a mesma retirando o avental

Depois rodando o balcão e se sentando ao meu lado

- Claro porque não

E assim começamos a beber juntas que sequer percebi a quantidade de garrafas que já estavam vazias, a cada momento eu ficava mais alegre e querendo continuar, pelo o que parece Harume que era o nome da moça também estava

- Quer curtir um pouco ? -- pergunta Harume se levantando

- Curtir como ? -- pergunto animada

- Vem comigo -- fala me levantando

Fico de pé me firmando no chão e logo começo a acompanha-lá, fomos para os fundos da boate e entramos em uma porta, dentro havia algumas pessoas que deveriam ser os strippers e vários cabides e armários com roupas curtas e decotadas com máscaras e fantasias também

- Meu Deus que incrível -- falo olhando as fantasias

- Vamos ser strippers e dançar no palco -- fala empolgada escolhendo uma fantasia de salva vidas

- O que ? Nós vamos ser strippers ? -- falo logo caindo em gargalhada

- Sim vai ser rápido, escolhe uma e se troca -- fala entrando em um provador

Eu estava bêbada o suficiente para aceitar então escolho uma roupa de marinheira e entro em outro para me trocar, a roupa era um cropet igual a um sutiã branco com detalhes de marinheiro e uma saia rodada super curta azul com duas listras brancas, coloco uma pequena máscara branca que tampava apenas os olhos, retiro meus sapatos e coloco uma meia branca quase parecida com meia arrastão e abro as cortinas para sair

- Caramba você está muito gostosa, se curtir mulheres podemos nos beijar aqui mesmo -- fala Harume com os olhos perdidos em mim

- Vamos logo dançar -- falo a puxando pelo braço para fora do cômodo

Passando pelas pessoas não havia um que não olhava e por fim chegamos na escada que subia para o palco, Harume sobe na frente e eu estava terminando de prender meus cabelos com um rabo de cavalo para subir também, e quando termino vou para subir as escadas mas logo sinto uma mão pesada sobre meu ombro me virando para trás

- O que pensa que está fazendo ?