De onde nós estávamos fomos diretamente para o juiz, mas antes de me encontrar com ele me levaram para fazer um relatório algumas perguntas a respeito do dia do crime, eu respondi a todas com sinceridade e por fim acho que o investigador acreditou nas minhas palavras, falou que iria investigar mais a fundo, mas do mesmo jeito eu ainda iria ser presa até segunda ordem. Me levaram para uma prisão onde me revistaram, me fizeram colocar um uniforme e por fim uma policial me acompanhou até minha cela, eu já me imaginei fazendo muitas coisas, comparecendo a vários lugares, mas nunca me imaginei sendo presa, principalmente por um crime que eu não cometi, chega a ser engraçado.
- O mulher por que você está rindo ? -- uma prisioneira com o dobro da minha altura pergunta descendo da beliche
- Acho engraçado eu estar aqui -- respondo prendendo meus cabelos
- Se você está aqui é porque você fez algo, se não foi esperta foi inocente de mais, você não iria vir aqui se não tivesse um motivo
- Inocente de mais se quer mesmo saber, mas é com os erros que se aprende né
- Se você foi inocente eu não sei mas vai precisar me obedecer como todas as outras -- fala estralando os dedos
- Deixa eu ver se entendi, você deve ser a chefão da cela ?
- Exatamente e você vai me satisfazer aqui mesmo -- fala abaixando sua calça e se sentando na cama de baixo
- Eu não vou colocar minha boca nisso, prefiro morrer
- Você que sabe vou me divertir de todo jeito, você tem até amanhã pra decidir novata
Assim que fala se levanta vestindo sua calsa e se retira da cela deveria ser o horário de almoço, não posso acreditar que estou passando por isso, (começo a chorar) eu sobrevivi a um tiro eu posso sobreviver a isso também, eu sei que consigo
- S/n ? -- fala uma mulher de terno entrando na cela
- Pois não ? -- pergunto enxugando as lágrimas
- Me chamo Naeron vou ser sua advogada, vou fazer o possível para te soltar, vai dar tudo certo
- E como pretende fazer isso ? Não sabemos a localização do culpado ainda
- Não vai ser muito difícil para alcançarmos, isso eu posso te garantir, o número de celular continua o mesmo e o aparelho continua sobre uso
- Vocês iram rastrear a localização dele ?
- Exatamente, então tente comer e continuar viva até segunda ordem
- Pode deixar, quero fazer mais uma pergunta
- Pode perguntar
- Meus pais ?
- Entramos em contato com seu pai, ele falou que era para nós seguirmos a lei e que ele não está a disposição para te ajudar, sinto muito
- Tudo bem, era de se esperar isso dele
- Nos vemos amanhã
- Até
Não era para mim ficar triste com isso mas mesmo assim eu ainda fiquei, eu sou uma fraca mesmo, não estou mais com fome para comer. Me deito na cama e acabo dormindo quando acordo depois já estava de manhã eu consegui dormir todo esse tempo.
- Bom dia flor do dia, achei que tivesse morta dormindo desse jeito
- Bom dia -- falo me levantando
- Onde você pensa que vai ? Chegou o momento de se decidir vai me satisfazer ou morrer ?
- Pode me bater, eu não vou colocar minha boca no que você chama de vagina
- Acho que você não entendeu como as coisas funcionam por aqui ainda né ? -- fala me segurando pelo pescoço
Me deixando frente a frente com ela, logo cospe no meu rosto em seguida acrescentando um forte soco no meu estômago que por azar meu acertou em cheio no lugar da cirurgia o que me fez cair de joelhos sem forças e cuspir sangue.
- Com um simples soco você já está assim ? Eu mal comecei
- Eu levei um tiro no estômago o machucado ainda está aberto -- falo com dificuldade
A mesma levanta minha cabeça para cima e acrescenta um forte soco próximo ao meu olho que fez minha sobrancelha cortar e sangrar, sangrar até de mais.
- Por hoje é só novata -- fala se retirando da cela
Logo perdo minha consciência pela dor que estava sentindo e desmaio no mesmo lugar.
[***]
Quando minha consciência começa a voltar sinto uma forte dor de cabeça até eu abrir meus olhos olhando aquelas luzes de sala de hospital
- Filha você acordou finalmente -- uma voz se aproxima
- Mãe ? O que você faz aqui ?
- Paguei sua fiança para te soltarem
- Por que você fez isso ?
- O Jimin estava aqui agora a pouco mas ele não entrou para te ver, ele parecia estar bastante preucupado com você, falou para mim te avisar que ele conseguiu encontrar o culpado e que você não precisa mais se preocupar
- Entendi -- sorriu
- Também falou que independente do que acontecer hoje ele te ama muito -- fala sem graça
- Como assim acontecer hoje ?
Me lembro do encontro entre a mafia dele e do meu pai, tudo passou tão rápido que me esqueci.
- Eu realmente cansei do seu marido, ele não vai parar até que eu ou o Jimin estejamos mortos
- Ele continua sendo seu pai S/n
- Ele não merece ser chamado de pai
- Você precisa descansar, amanhã você recebe alta, os ferimentos não foram graves
- Você vai precisar fazer um favor para mim e assim te perdoo por o que você fez
- O que ?
- Me levar na rua beca
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O mafioso (Park Jimin e S/n)
FanfictionS/n mora em Seul desde seus doze anos de idade com seus pais, em mais um dia comum no seu trabalho de meio período acaba conhecendo Park Jimin e desde então sua vida muda totalmente.