Capítulo 1

2 0 0
                                    

3a pessoa pov.

Um barulho de alarme podia ser ouvido por qualquer um presente no laboratório juntamente aos passos apressados dos cientistas que tentavam descobrir onde seus melhores experimentos estavam, todos entravam em cada sala possível, tendo as luzes vermelhas piscando alertando a todos da escapada do experimento 67 e o experimento 70, o garoto e a garota procurados estão rapidamente entretanto sorrateiramente saindo do instituto que pra eles era mais como um lugar feito especialmente pra tortura do que uma casa, os dois saiam se encostando pelas paredes a menina sempre à frente do menino, uma forma do mesmo proteger sua "irmã" eles rapidamente passam e quando eles iam entrar na floresta eles ouvem os gritos informando a posição deles seguido de vários tiros, por mais que os cientistas não quisessem matá-los não significa que eles não fariam pra proteger sua pesquisa, por mais que ambos os irmãos fossem rápidos eles não saíram ilesos, o garoto sabia disso pelo sangue que viu saindo do braço esquerdo de sua irmã e as dores presentes em seu braço direito, sua perna esquerda e seu ombro direito, os dois conseguiram sair dessa, machucados mas vivos, correm até que em certa parte da floresta o mais velho cai e logo a irmã está ao lado dele tentando parar o sangramento de seu irmão, eles tinham uma recuperação avançada então em pouco tempo ambos estavam inconscientes pelo cansaço e perda de uma boa quantidade de sangue, oque eles não perceberam foram que o lugar onde eles estavam era, na verdade, uma trilha.

Alec pov.

Eu sou Alec, moro sozinho, sim, tenho 16 anos e moro sozinho, por causa de uns... problemas familiares... Eu tive que convencer meu pai e minha madrasta a me deixarem morar sozinho dando a desculpa de que "queria estudar em outro estado e já queria aproveitar pra me preparar pra morar sozinho" tudo mentira. Só queria paz coisa essa que eu nunca conseguia quando ia ficar na casa do pai, não me leve a mal, eu amo meu pai, ele é muito legal e mesmo quando se separou da minha mãe continuou me encontrando e cuidando de mim ficando assim decidido que ambos manteriam uma guarda compartilhada, eu não podia chegar pra minha mãe e falar que eu só queria ficar com ela, primeiro, ela me perguntaria o porquê e eu não quero explicar oque aconteceu... Foi minha culpa de qualquer jeito... Certo? Segundamente, meu pai ficaria muito triste, ele não ia mostrar isso mas eu tenho certeza que ficaria e provavelmente a situação ficaria muito pior se eu fizesse isso, não queria que isso atrapalhasse minha amizade com meu pai.

Estávamos no meio do ano então eu estava de férias, pego meu caderno e um estojo e saio em direção à floresta, havia uma trilha lá e tem um lugar com uma pedra que eu uso como cadeira pra desenhar, como geralmente não há muitos animais lá (o máximo que aconteceu foi eu ver uma cobra ou duas) eu posso desenhar sem medo de algo me atacar.

Ando lentamente até a floresta usando uma blusa de manga comprida preta que tinha uma gola em V e por mais que isso me deixasse desconfortável hoje estava um dia quente, usava também uma calça jeans azul escura e um tênis, minha franja estava à frente do meu olho esquerdo.

Faço meu caminho normal mas no meio do caminho eu percebo duas pessoas deitadas, penso em voltar rapidamente pra casa mas percebo que os estranhos estavam desacordados, me aproximo lentamente segurando meu caderno firmemente contra meu peito me abaixo ao lado deles e procuro algum ferimento, tem um pouco de sangue afinal, acho alguns quase cicatrizados e outros que já estão desaparecendo mas eu ainda devia dar uma olhada alguns ferimentos me pareciam meio feios sem contar que se eu os deixasse aqui os machucados poderiam facilmente se inflamar, tento acordá-los mas nada funciona, suspiro, minha cabeça e meu coração em conflito um com o outro, minha mente me dizia pra voltar pra casa e fingir que eu nunca vi eles já meu coração me dizia pra confiar e cuidar deles, decido seguir o coração, aprendi da pior maneira de que ele está certo a maioria das vezes, pelo menos o meu.

HíbridoOnde histórias criam vida. Descubra agora