sete

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Eliot

É, talvez eu esteja me pegando com Brendo na frente da escola, dentro do carro.
Nunca fiz algo assim ou pelo menos cheguei perto, mas eu estou animado com o novo Eliot.

Brendo puxou com força a minha nuca para ele e eu agarrei sua cintura.
Eu não fazia ideia do que eu estava fazendo, mas ele não estava reclamando, então não parei.

Suas mãos desceram até minha bunda me fazendo arfar emtre o beijo, Brendo sorriu parando o beijo e indo até o meu pescoço, nessa hora eu realmente nao sei o que fazer. Ele depositou beijos molhados e alguns chupões que eu não tenho certeza que vão ficar a marca, mas não me importei na hora.

Brendo foi descendo as mãos para minhas coxas e logo foi subindo até minhas virilhas, o que me fez gemer baixo com a boca no seu ouvido, vi que ele se arrepiou e isso me causou uma sensação boa, na verdade, uma sensação gostosa que vinha das minhas pernas até a região onde as mãos de Brendo estão paradas, esquentando aquele região...

Logo fomos interrompidos por um barulho do lado de fora do carro. Eram alguns meninos do time batendo na porta.

Que droga!

— Acho melhor você... Sair de cima de mim... - Brendo falou e eu percebi que ainda estava em seu colo. Logo corei e me sentei no banco do carona, graças a deus o vidro dele era fumê. — Bom dia, meninos! - Brendo falou como se nada tivesse acontecido, ainda sentado no banco do motorista do carro. — Algum problema?

— O sinal já bateu e você tá aqui fora com o carro parado, B. Não vai entrar? - Falou o garoto que eu não consegui me lembrar o nome, logo ele direcionou o olhar pra mim que ainda estava corado, suado e com uma breve tensão no meio das pernas. Merda. — Estamos atrapalhando alguma coisa?

— Não, eu e Eliot já estavamos entrando. Então se nos dão licença, vamos para o estacionamento que já deve estar sem vagas. - Brendo falou e sem esperar uma resposta dos garotos ele ligou o carro ameaçando atropelar todos eles, que logo se afastaram e fomos direto para o estacionamento.

O estacionamento estava vazio de pessoas, ao contrário de carros que lá tinha muitos e por isso demoramos a achar uma vaga. Com certeza eu vou chegar atrasado na sala, e não tenho a Bianca pra dar uma desculpa ótima pro professor, odeio quando ela falta porquê eu não tenho ninguém.

Eu peguei minha bolsa que em algum momento que eu não lembro caiu sobre os meus pés. Me arrumei o máximo que pude e fui abrir a porta, mas antes disso sentir meu pulso ser puxado. Olhei para Brendo e ele estava com um pequeno sorriso no canto da boca.

— Eliot, não ache que terminamos por aqui... A gente ainda vai terminar aquilo que começamos. Eu odeio deixar qualquer coisa pela metade. - Brendo falou e eu senti minhas bochechas ficarem vermelhas. Apenas assenti e sai só carro o mais rápido possível.

(...)

A aula já estava quase acabando e eu sabia que não iria ter ninguém específico pra sentar no refeitório, naturalmente eu sentava com Bianca que senta em qualquer mesa, porquê ela é um poço de simpatia e qualquer pessoa gosta dela.

Eu até pensei em sentar com as meninas, mas não sabia como simplesmente chegar e sentar na mesa, não sai tão natural quanto quando a Bia fazia. Os meninos não eram uma opção, mesmo que façam semanas que eu tô treinando com o time, eu ainda não me sinto "do time".

Assim que o sinal tocou em comecei a recolher meu material em cima da mesa, e fiz questão de demorar fazendo isso para poder ficar menos tempo sozinho durante o intervalo.

Nunca dá pra negar que é amor (reescrevendo)Onde histórias criam vida. Descubra agora