(Any)
Xxx- Qualé, presta mas atenção ai, eu não pedi essa porcaria. (o moço joga o café no chão e eu suspiro começando a limpar)
Acordei fraca e com febre alta, me pergunto se é apenas uma gripe, mas está afetando o meu trabalho.
Ainda bem que sai antes que Josh acordasse, ou com toda certeza ele me impediria de vir trabalhar.
Talvez ter ficado em casa teria sido uma boa escolha.
Xxx- Eu sei que agora é normal contratar pessoas retardadas, mas pelo menos faça seu serviço direito. (meu queixo treme com as palvras grosseiras do homem)
Corro até a cozinha e me sento em uma cadeira chorando.
Any por Deus, toma um remédio e reage menina.
Respiro fundo tentando controlar meus sentimentos.
Não basta estar doente, eu também tenho que ficar regredindo.
Ai, estou começando a me odiar.
Simon- Any, o que houve ali? (meu chefe entra na cozinha e eu me levanto secando meu rosto)
Eu- Eu errei o pidido do senho ali, eu vou toncerta, pedão senho. (ele me olha franzindo a testa)
Meu chefe se aproxima e coloca a mão em meu rosto mas logo tira de olhos arregalados.
Simon- Any você tá queimando de febre garota maluca, o que diabos você veio fazer aqui doente desse jeito? Eu já falei que você não precisa se esforçar mais do que consegue, todos temos limites menina. (assinto) Vai pra casa e volta amanhã SE melhorar.
Eu- Sim senho, obigada. (tiro o uniforme e coloco em cima da mesa saindo)
Tudo que eu quero agora é minha cama.
[...]
Depois de andar quase seis quilômetros, finalmente estou na minha casa.
Por sorte Josh já deve ter ido para o trabalho, vou aproveitar e ligar para um chaveiro para trocar as fechaduras da minha casa, não consigo lidar com Josh invadindo a minha casa como se morasse nela.
Suspiro, será que estou sendo dura demais?
Nego com a cabeça.
Ele tem que sofrer pelo menos um pouquinho, só um pouquinho.
Me deito na minha cama e ligo a televisão em um canal que passa desenhos, Pipoca deita ao meu lado assistindo o desenho comigo.
Tomara que eu melhore logo.
[...]
(Josh)
Eu- Como? (indago irritado)
Xxx- Eu a mandei embora depois do acidente, aparentemente ela estava doente, Any estava camabaleando por ai e estava falando super embolado, além de estar queimando de febre, eu não podia deixar ela trabalhando nessas condições. (maldita anã de jardim, ela nunca me fala nada)
Dou as costas ao velhote e volto para casa de Any.
Aquela anãzinha nunca sabe a hora de sossegar, da vontade de amarrar ela em uma cama e não deixar ela sair para que não se machuque.
Anãzinha teimosa, eu irei lhe dar palmadas assim que melhorar.
[...]
As palmadas acabaram de se multiplicar, aquela fedelha trocou as fechaduras.
Dou a volta na casa tentando achar uma entrada, olho para a janela da sala e é minha opção mais fácil, quebro a maldita janela que também estava trancada e entro na casa indo rumo ao quarto.
Pelo bem de Any a porta estava entre aberta, assim que eu a abro vejo o rosto vermelho dela, não preciso nem coloca minhas mãos nela para saber que está ardendo em febre, o cachorro está sentando na cama como se estivesse montando guarda.
Eu- Você presta pra que em? (falo rude e ele late revoltado)
Coloco um termometro sobre ela e fico surpreso ao ver que está acima dos 43 graus, essa menina não tem medo de morrer não? Como se eu já não soubesse disso.
A levanto e ela resmunga com dor, tento ser o mais delicado possivel ao tirar suas roupas para lhe dar um banho morno.
É claro que eu não vou tacar ela na água fria.
Depois que a banheira está cheia eu a coloco lá dentro me perguntando se ela ainda está dormindo ou se está desmaiada.
Preciso fazer uma sopa pra ela, mas eu não sei fazer nada que não seja carvão.
Ah claro, a loira.
[...]
Sina- Essa menina ainda me mata do coração, cadê ela? (Sina mal entra e já começa a reclamar)
Eu- Ela está dormindo. (Sina me olha com a sombrancelha arquiada)
Sina- Eu já estou aqui, pode ir embora. (ela exclama me empurrando para fora)
O que?
Eu- Eu te chamei para fazer a sopa, pode deixar que eu cuido do resto, além disso, você está grávida não é? (ela cruza os braços)
Sina- Eu consigo cuidar da Any estando ou não estando grávida. (ela vira o rosto aparentemente brava comigo)
Essa mulher é muito doida.
Sina- Eu vou fazer a sopa, fique de olho nela, porque nesses casos ela tem mania de cair da cama e se quebrar toda. (Sina anda até a cozinha com várias sacolas nas mãos)
Ando até o quarto e corro até a cama pegando Any que estava prestes a cair.
Maldição.
[...]
Sina-Eu tenho coisas pra fazer, é melhor que você cuide bem dela, não vou te perdoar por uma terceira vez. (terceira?)
Não me lembro da primeira e nem da segunda.
Eu- Eu vou cuidar dela, não se preocupe. (ela vira o rosto saindo)
Sina- Acho bom, adeus. (ela sai fechando a porta)
Essa mulher é muito doida.
Eu deveria ter pedido um ifood.
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Autora da obra oficial: Lilly_Baby829
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• My Little Cute Baby •
Romantik(Adaptação) Any é uma garota de 18 anos, independente, porém infantilista, uma baby sorridente e de bem com todos inclusive com a vida, a pessoa mais fofa do universo inteirinho, iai? Ela vai ser capaz de amolecer um coração manchado por sangue? Jo...