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(Josh)

Fecho as duas malas e respiro fundo.

Eu- Vai ser melhor assim. Vai. Ser. Melhor. Assim. (repito várias vezes tentando me convencer a fazer o melhor para Any) Porra!

Pego as malas e caminho até a sala, Any está sentada em uma das cadeiras do balcão fazendo carinho no cachorro.

A casa já está limpa graças aos contatos de Ron.

Eu- Vamos. (exclamo rudemente, Any me olha confusa)

Any- Pa ondi? (lhe dou as costas saindo, vejo quando a mesma suspira e pega o cachorro em seus braços me acompanhando)

Depois de decermos em silêncio, coloco as malas no carro e abro a porta para que ela entre, Any olha para o carro apreenciva, mas entra mesmo assim.

Fecho a porta depois que entro no carro, dou a partida e o caminho é feito em silêncio.

Any- Pu que tamo ino pa minha tasa? (ela indaga ao reconhecer o caminho)

Aperto o volante quieto.

Any- Uti ta fazeno ursinho? (não, não comece com isso)

Não faça isso, por favor.

Paro a frente da sua casa quieto, saio do carro e pego suas malas colocando na varanda de sua casa, abro a porta para que ela saia.

Any- Pu que tamos ati? (ela diz ainda sentada)

Eu- Saia Gabrielly. (digo frio)

Any- Num me chame assim. (ela diz irritada) Úti tamos fazeno ati?

Eu- Não é óbvio? Eu te trouxe de volta para sua casa. (ela nega)

Any- Essa naum é mais minha tasa, vamos embola dati. (suspiro a pegando e jogando em meus ombros) JOSH ME PÕE NU CHÃO AGOLA. (ela bate em mim com fúria, engulo em seco sentindo minha garganta fechar)

Entro em sua casa e a coloco no chão lhe dando as costas.

Any- Uti vuxe ta fazeno? (ela me segura aparentemente brava) Fala pa mim, FALA TUMIGO! (olho para ela tentando ser o mais frio possível)

Eu- Gabrielly, acabou o show! Eu já tive o que eu queria de você, pra mim já deu de ficar bancando a babá. (Any me olha assustada)

Any- Du ti... Du ti vuxe ta falano? (vejo lágrimas descerem e desvio o olhar por alguns segundos)

Volto a olhar para ela sendo o mais frio que eu consigo.

Eu- Já deu pra mim, já transamos, foi o suficiente, eu não preciso mais de você. (ela me solta assustada e me olha pálida)

Lhe dou as costas tentando sair.

A porta se fecha derrepente causando um estrondo enorme dentro da pequena casa, Any me olha furiosa enquanto bloqueia a porta.

Eu- Saia da Minha frente. (brando)

Any- Num. (acredito que nunca tinha visto Any tão irritada como agora) Eu num vou dexa vuxe i embola, vuxe naum podi me dexa ati. (ela grita enquanto escorrem lágrimas por seu rosto) EU NUM VOU DEXA VUXE ME ABANDONA! (ela branda convicta) Vuxe pometeu... Vuxe pometeu qui ficalia tumigo pa sempli, vuxe pometeu. (seu choro ecoa pela casa)

Engulo em seco novamente sentindo meu peito apertado.

Preciso acabar com isso logo.

Pego em seu braço de uma forma bruta e ela se assusta com meu ato, aperto com força e a tiro de perto da porta, a jogo no chão e lhe dou as costas sem conseguir olhar para o que eu estou fazendo com ela.

Any- Num. (ela empurra a porta novamente quando eu tento abrir) Eu num vou... EU NUM VOU DEXA VUXE I! (não sei mais se suas lágrimas são de raiva ou de mágoa)

A seguro novamente mas ela crava suas unhas em mim não me deixando me afastar dela.

Any- Num faz issu... Pu favo... (ela soluça enquanto me abraça e esconde seu rosto em meu peito) Pu favo ursinhu, num faz issu tumigo, num me dexa ati sozinha... Eu tô ti implolando. (a afasto de mim sentindo meu corpo todo perder os sentidos)

Eu- Eu já consegui o que eu queria, por que eu continuaria a viver com uma aberração igual a você? (como se algo tivesse se quebrado dentro de Any, ela se afasta de mim como lágrimas descendo de seu rosto como numa torneira, consigo ver seus olhos ficando vazios pouco a pouco) Adeus Gabrielly. (lhe dou as costas e saio dali andando para meu carro, dou partida e saio dali apressado) Me perdoe pequena. (sussurro deixando minhas lágrimas cairem) Eu não mereço você, me perdoe.

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Autora da obra oficial: Lilly_Baby829

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