Etapas - Cap 56

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Não consegui escrever ontem, sorry! 🙇‍♀️

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Pov's Bailey:

Novamente  vou ser pai, e isso me parece tão bom!

Confesso que na hora que soube eu morri e recussitei duas vezes. Mais uma criança na minha vida, só que dessa vez é diferente. Eu terei alguém do meu lado, não existiria melhor pessoa no mundo pra isso que não fosse ela, Shivani.

A notícia não veio bem como Paliwal esperava, pelo que ela me contou quando chegamos em casa e sentamos pra conversar. Estamos felizes e isso é o mais importante! Com o resto vamos  organizando com os meses...

Acabei de chegar do trabalho e sair do banho. Não tive tempo nem de colocar uma roupa e meu celular tocou. Já tenho noção de quem é, e o quer!

- Oi mamãe! - atendi o aparelho.

- Oi filho. Como vão as coisas?

- Bem. - Respondi sem um pingo de animação.

- Não é assim que se fala comigo.

- Eu já sei o que quer. - retruquei - E não, não vou convencer Paliwal a passar a ação de graças com vocês.

Como se fosse mágica, Shiv abre a porta  do meu quarto devagarinho e entra com um sorriso no rosto. Lhe dei um selinho e revirei os olhos apontando para o celular.

- Bay. - minha mãe volta a falar - É a nossa tradição, desde sempre os May's e os Paliwal's passam juntos. E eu sei que se ela não vir, você também não vem.

- Ainda bem que sabe, não vou deixá-la sozinha. - Resmunguei.

- Você nem falou com ela! - Praticamente berrou e eu afastei o celular - Pelo menos tenta.

- Tudo bem, vou tentar.

Me rendi. Quando minha mãe é insistente ela consegue ser chata e insuportável, e não adianta discutir com ela, é sempre do jeito dela!

- Obrigada. Radha vai ficar feliz!

Não respondi, não precisava. Vanessa sabia que me estressou com aquela fala.

- Então como vai as coisas? Estão bem? - mudou de assunto - E Maya?

Segui até meu Guarda-roupa em busca de algo pra vesti e contando a minha mãe as últimas novidades. Tirando a parte que tem um bebê no ventre da mulher que me observa enquanto espera ansiosamente para descobrir o que minha mãe quer.

Bom, ela precisou esperar uns bons minutos até que eu desligasse o celular e desse atenção à ela.

- Então... Quem que você não vai deixar sozinha? - questionou enquanto alisava meu peito sobre a camisa.

- Não faço ideia... Talvez qualquer gatinha que eu encontrar por aí na rua. - Brinquei com sua curiosidade e recebi um tapa no peito.

- Vai, fala logo! - implorou e eu a puxei pela cintura em um abraço - Não pode deixar uma grávida sem respostas.

- Aprendeu a jogar sujo foi? - Ri e lhe beijei.

- Com você, professor.

Larguei dela e fui até minha cama me deitando e brincando ainda mais com a curiosidade de Shivani.

- O que pensa que tá fazendo?

Ela estava de pé na beira da cama me observando com os braços cruzados.

- Descansando?!

- Não vai falar nada?

- Ah sim, como pude esquecer. - me ajeitei na cama - Como vai nosso Baby?

- Vai bem... Você tá mudando de assunto! - notou na última frase.

Gargalhei com sua inocência e a puxei pela mão com calma pra que ela se deitasse ao meu lado. Quando o fez e se aconchegou em mim, eu contei:

- Minha mãe quer que você vá para a ação de graças.

- Tá brincando não é? - neguei enquanto ela me olhava - Impossível eu pisar em Orange ainda mais com meu pai lá.

- Podíamos ignorar ele. - sugerir

- Não Bay. Sem chance!

- Seria um bom momento pra contar sobre o bebê. - tentei novamente - estariam todos juntos e só precisamos gastar saliva uma vez.

- Meu pai ia jogar um prato na minha cabeça na frente de todo mundo, e a paz que provavelmente nem existia, ia acabar!

- Eu não ia deixar!

- Ele quebraria na sua.

- Shiv, pensa bem...

Ela ficou em silêncio por algum tempo. Pensando.

- Okay, mas se houver pratos quebrados, eu quebro mais dois em você por ter me convencido.

- Acho melhor ficarmos em casa mesmo. Não tô afim de ser espetado por pedaços de vidro. - Brinquei e beijei sua testa.

Shiv ficou ali comigo mais um tempo, Conversando sobre coisas aleatórias e sobre o bebê. Parecia surreal falarmos daquilo com a palavra "Nosso" bebê.

Nem parece que há um ano atrás estávamos com o papo de "melhores amigos". Com certeza estava fora da nossa realidade que finalmente conseguiríamos ficar juntos.

Ela foi embora com a desculpa de que iria me deixar descansar. Já que o fato dela está ali, tava me tirava o sono. Porque eu só sabia beija-la o tempo todo e colocar assuntos sobre o nosso filho na mesa.

Também foi ficar com Nour que estava sozinha em casa. Creio que se não fosse isso ela dormiria aqui, comigo!

- Pai? Posso dormir com você? - a voz de um pequeno serzinho me chama.

- Tá bem, mas precisa aprender a dormir no seu quarto moçinha. - Dei leve batidinhas no colchão.

- Quando minha irmãzinha nascer eu posso dormir com ela também?

- Não sei se vai aguentar o choro de neném a noite toda, mas acho que pode.

No dia que descobrir sobre a gravidez, também contamos pra Maya. Não preciso nem dizer que ela pulou de alegria na areia da praia. Shivani ficou feliz com a reação e Nour filmava tudo.

"Pois é querido bebê, você tem uma família bem animada" pensei e involuntariamente sorri ao lembrar da cena.

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Destinados - Shivley Maliwal.Onde histórias criam vida. Descubra agora