Capítulo 34

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Orange Country, Califórnia


Noah Urrea narrando

Depois de comprar minha passagem para o Brasil retorno para casa. Enquanto arrumava minha mala ouço batidas na porta do quarto

Linsey: posso entrar? – diz do outro lado da porta

Noah: pode

Linsey: o que está fazendo? – diz enquanto busco roupas em meu closet

Noah: arrumando as malas, estou indo para o Brasil amanha de manha

Linsey: ficou doido? Assim do nada?

Noah: como assim do nada Linsey? Any acha que eu a traí, preciso me explicar – digo sério

Linsey: e você acha que só vai chegar lá, se explicar, e ela vai acreditar? – a encaro – ela viu "você" beijando outra...sua palavra não vale de nada

Noah: eu não sei o que fazer Linsey, preciso vê-la – ela me olha pensativa

Linsey: calma – ela segura minhas mãos – pensa comigo, possivelmente quem ela viu foi o Cole e.. – a interrompo

Noah: o Cole, isso – me animo por um momento – precisamos falar com el...

Linsey: da pra me escutar – a encaro – só a palavra do Cole não adianta, precisamos de algo concreto...uma foto, uma gravação

Noah: isso, mas como?

Linsey: faz o seguinte, vai para o Brasil e converse com ela, eu fico por aqui e tento achar algo para te ajudar

Noah: faria isso mesmo por mim?

Linsey: claro, é meu irmão...infelizmente – diz a ultima parte em um tom baixo, mas mesmo assim escuto

Noah: ah é – a encaro rindo sacana e a pego no colo jogando em minha cama, começando uma guerra de cosquinhas

Linsey: ri desenfreadamente – p-aara noahhhh

Noah: só quando disser que sou o melhor irmão do mundo – continuo as cosquinhas

Linsey: e-eu que soou

Noah: Linsey – a encaro e continuo

Linsey: ta ta, você é oo mel-hor do irmão do mundo – diz se contorcendo

Noah: muito bem – paro as cosquinhas

Volto a arrumar minha mala enquanto Linsey permanece deitada em minha cama apenas observando. Depois de uma noite tranquila eu acordo no dia seguinte extremamente cedo, meu voo seria as 6h e ainda teria que ter tempo para chegar em Los Angeles. Saio de casa pouco antes das 5h, vestindo um conjunto moletom preto e meu gorro, roupinha de sempre. Chego no aeroporto já indo em direção ao check-in, embarco no avião e coloco meus fones de ouvido, seriam longas 12 horas de voo


São Paulo, Brasil

Logo que atravesso o portão de desembarque avisto o meu socorro brasileiro, rio com o pensamento

Noah: Raissaaaaaaa – a pego no colo abraçando

Mandei uma mensagem para a mesma no dia anterior perguntando se poderia me ajudar a encontrar Any, pois não sabia como acha-la

Raissa: what's up americanoooo – diz retribuindo o abraço

Noah: rio com a fala – é tão bom ver você – digo já a encarando

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