𝐍𝐨 𝐓𝐢𝐦𝐞 𝐅𝐨𝐫 𝐋𝐨𝐯𝐞 - 𝐁𝐞𝐚𝐮𝐚𝐧𝐲

| capítulo 02

As vezes fico me perguntando. Eu estou vivendo ou apenas existindo? Essa pequena frase de seis palavras foi a base para as mudanças que ocorreram na minha vida.

A escolha do meu curso da faculdade não foi difícil escolher, eu sempre quis ter minha própria empresa. Então nada mais nada menos que business, o que me ajudaria muito a ter uma visão sobre negócios para a minha futura empresa se tudo der certo. E vai dar certo.

Uma das coisas que aprendi ao longo dos anos com meu avô, foi ser sempre muito otimista e positiva sobre tudo. Não importa o que seja, basta acreditar que o universo dá o seu jeito. Claro que temos que correr atrás do que queremos, mas não adianta ir atrás sendo pessimista achando que nunca vai conseguir.

Passei a manhã inteira dormindo devido o fuso horário que não me adaptei, fui acordar era 15h. Decido caminhar até uma lanchonete que tem perto de casa, eu havia achado muito bonita e queria ver se os lanches são bons.

Quando chego, avisto vários casais, adolescentes e grupos de amigos pelo local. Mas não consigo evitar de olhar para algumas pessoas que estavam com uma aparência um tanto quanto intrigante sobre um grupo de meninos sentados na última mesa. Pareciam assustados, com medo deles; mas de fato, porquê isso?

Como quase todas a mesas estavam cheias, vou atrás de uma vazia para eu sentar. A única que esta livre é do lado dos meninos, cujo falei que estavam olhando. Confesso que aquilo me deixou um pouco curiosa, quem seriam eles e por que as pessoas estariam agindo desse jeito apenas por estarem em uma lanchonete conversando? Isso me deixou intrigada.

Ao avistar a atendente, peço para fazer o pedido.

- A senhorita gostaria de comer alguma coisa? - a gentil moça me pergunta

- Não, mas eu quero tomar um chocolate quente com chantilly, por gentileza. - assim que falo a moça se despede e eu sinto olhares sob meu corpo

Como se eu estivesse no automático, virei a cara lentamente até encontrar os olhos deles.

- Algum problema? - assim que falo, os três meninos que estavam na mesa ao lado negam com a cabeça - Que bom.

Após isso, pago minha conta e vou para casa. Eu estava cheia de coisas para arrumar e ainda tinha que comer alguma comida reforçada. Vou sentir falta da feijoada do Brasil, ainda mais de arroz e feijão.

Hoje no final da tarde tenho a minha primeira aula na faculdade, então tenho que fazer minhas coisas o mais rápido possível para não me atrasar.

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Falta meia hora pra aula começar e já fiquei pronta, estou surpreendida comigo mesmo. O atraso já tinha virado parte da minha rotina.

Não gosto de me arrumar muito para escola ou faculdade, eu faço o básico só para as pessoas não se assustarem muito comigo. Eu passo uma maquiagem leve, quando digo isso é porque é leve mesmo. Coloco um conjunto e um conturno, é isso.

Chamo o táxi e vou em direção à faculdade.

Quando chego na frente, me despeço do taxista e entro no lugar onde provavelmente faria me virar de cabeça à baixo.

Ao chegar na minha sala, vejo que a maioria dos acentos estão ocupados e só resta dois. Um está do lado de uma garota morena e o outro está do lado de um grupinho. A melhor alternativa foi a menina morena.

- Oi, tem alguém sentado aqui? - pergunto receosa de levar um toco

- Claro que não, pode sentar aqui. - a garota abre sorriso incrivelmente lindo - Como você se chama?