𝙴𝚡𝚝𝚛𝚊: 𝙴𝚜𝚝𝚘𝚞 𝚟𝚒𝚌𝚒𝚊𝚍𝚘 𝚎𝚖 𝚟𝚘𝚌𝚎̂

18 7 0
                                    

E lá estava eu novamente o admirando, isso realmente era uma coisa que eu gostava de fazer.

Ah Mark Tuan, como eu fui me apaixonar por você? Como eu pude acabar com a nossa amizade? Eu sou um covarde por ter me afastado sem dar uma explicação, sou um covarde por não ter falado sobre meus sentimentos, mas eu não falei por medo, me afastei por medo, acabou que o quê eu mais temia aconteceu: nossa amizade acabou, mas foi por minha culpa e eu me arrependo tanto que agora eu não tenho coragem de me reaproximar, não tenho coragem de chegar em você e dizer o quanto estou apaixonado, o quanto eu te amo, o quanto eu queria te abraçar, te tocar e te beijar. Agora o que me resta é apenas te admirar de longe.

[•••]

- Ei, Jackson. - Ouviu Jinyoung lhe chamar.

- O quê? - perguntou sem vontade alguma de olhar para o mais novo. Estava deitado no sofá da sala de sua casa, seu braço estava cobrindo seus olhos que estavam fechados.

- Está pensando nele de novo? - Jinyoung o questionou.

- Hmmm... Você sabe - Resmungou. - Eu meio que não consigo parar de pensar nele. - disse, sua voz saindo meio baixa e tristonha.

- E por que você não vai lá e fala com ele? Vocês ainda são amigos, apesar de não se falarem mais, tenho certeza que ele vai gostar da sua reaproximação. - Tentou convencer o mais velho, ele já havia tentado várias outras vezes, mas Jackson nunca lhe dava ouvidos e nunca foi falar com americano.

- Não sei, Jinyoung. Eu não posso simplesmente me reaproximar dele e fingir que nada aconteceu, que eu não me afastei de repente sem lhe dar explicações. - Sentou-se no sofá e olhou para o Park. Seu olhar transmitia tristeza e arrependimento.

Jinyoung se aproximou, sentando-se ao seu lado e lhe abraçando. Ele sabia o quanto Jackson sofria com isso, mas ele sabia que Mark retribuía os sentimentos do chinês, porém, ele queria que Jackson fosse lá e conversasse com o americano, queria que ele ouvisse da boca do próprio Mark, ele não iria contar, sabia que o amigo continuaria sofrendo, mas tentaria fazer com que o chinês fosse conversar com seu amado.

- Vamos lá. - Jinyoung falou de repente, se afastando do amigo e o olhando.

- O quê? Pra onde? - questionou confuso.

- Para a floricultura, Mark está lá. Você tem que falar com ele, Jackson. Eu não gosto de te ver assim, você sabe disso. - falou, se levantando em seguida. - Vem, eu vou com você, pra dar apoio moral, sabe?! - sorriu.

- Sei, apoio moral, tsc, até parece. Você só vai pra ver o Kim, isso sim. - resmungou baixinho e se levantou também.

- O que você falou aí? Esquece, você vem ou não? - perguntou, já indo para a porta.

- Eu... N-não sei - gaguejou. - E se ele não quiser falar comigo? Jiny, o que eu vou fazer? - Estava nervoso, a possibilidade de Mark o rejeitar o deixava mais inseguro de ir falar com ele.

- Você só saberá se for falar com ele. Vem logo. - O puxou e saíram da casa do chinês. - Vamos? - Jackson o olhou e depois olhou pra frente, onde ficava a floricultura, dali dava pra ver Mark trabalhando, era bonito de ver o sorriso gentil que ele dava para os clientes, Jackson desejava ser o motivo daquele sorriso.

- Vamos! - disse com confiança. Logo eles atravessaram a rua e entraram no estabelecimento.

Assim que entraram na floricultura, enxergaram Yugyeom, este que trabalhava ajudando o americano. Jinyoung se aproximou do balcão e quando o garoto de cabelo amarelado notou sua presença, este lhe sorriu gentilmente, aquele sorriso que fazia o coração do coreano mais velho bater descontroladamente.

𝑂 𝑔𝑎𝑟𝑜𝑡𝑜 𝑑𝑎𝑠 𝑓𝑙𝑜𝑟𝑒𝑠 - 𝑀𝑎𝑟𝑘𝑠𝑜𝑛 (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora