Vingativa

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Olha só quem voltou com mais uma att?

Quanto será a porcentagem da Kobra hoje?

Boa leitura gente.

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Juliette chegou em casa com raiva nos olhos, batendo com força todas as portas por onde passava.

- Quem ela pensa que é pra ficar fazendo esse tipo de jogo comigo?! - esbravejou enquanto ia de um lado para o outro.

Foi até a cozinha onde serviu-se de água gelada.

Tinha as mãos trêmulas, tamanha raiva que sentia. Apertou a nuca enquanto bebia a água do copo em suas mãos. Estava tensa.

- Ela é Sarah Andrade... - suspirou - Mas se ela tá achando que pode ficar me provocando e me perturbando dessa forma ela está muito enganada! Eu não sou qualquer mulher que ela pega, faz o que quer e depois deixa assim nesse estado.

"Que estado?" - pensou.

Sentiu seu corpo estremecer ao se lembrar da loira tão próxima a ela, das mãos sobre seu corpo, a apertando com força.

Que pegada ela tinha!

"Essa mulher é um inferno! Ela sabe o que fazer e como fazer, e usa isso a seu favor. Sabe exatamente aonde ir. Onde tocar. Onde beijar... Tudo o que ela faz, o mínimo que faz, consegue me deixar tão... Perturbada! Como ela consegue me deixar assim? O cheiro dela é tão gostoso. O beijo. Tudo nela é bom! Isso é impossível!"

- Meu Deus! Maldita! - disse balançando a cabeça em negação.

- Eu preciso de um banho urgente agora. Gelado!

***

Na grande sala de sua casa, Sarah estava sentada no sofá.

Tinha em uma mão um copo com um líquido alaranjado dentro, o qual bebericava com calma. Na outra mão o celular, que já discava para um número conhecido.

- Portaria da empresa Andrade's Corporation, boa noite. - a voz soou do outro lado da linha.

- Caio?

- Pois não, senhorita? - o rapaz respondeu, já identificando a voz.

- A energia voltou?

- Ainda não, senhorita. Liguei para a empresa de manutenção, mas disseram que só atendem durante o horário diurno de expediente.

- Por favor, ligue novamente e diga que amanhã eu estarei na empresa às 8 da manhã em ponto e quero que tudo esteja funcionando, caso contrário passarei este serviço para alguém competente.

- Sim, senhorita. Farei isso agora mesmo.

Houve um silêncio constrangedor por alguns instantes. O rapaz aguardava enquanto ouvia a respiração pesada de sua chefe do outro lado da linha.

- Mais alguma coisa, senhorita?

- Sabe se a Juliette conseguiu algum táxi para ir para casa?

- Sim. A senhorita Freire me pediu o número de algum taxista e eu chamei para ela.

- E você conhece esse taxista o qual chamou?

- Sim, senhorita. É gente da minha confiança.

- Ótimo! Obrigada, Caio. Boa noite.

- Boa noite, senhorita Andrade.

Sarah terminou de beber a dose de seu Black Label num gole só.

- Com licença, senhorita. - Ester adentrou a sala.

My Boss - SarietteOnde histórias criam vida. Descubra agora