9 Yandre ✓✓

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- Eu não gosto de você Yandre.

Escutar essas palavras vindas dela me machucaram muito, a coloco no chão e dou passos para trás.

— Não importa de quem você gosta Maria, Oque importa é que está comigo e não vou deixar você sair NUNCA. — Grito a última palavra, a assustando.

— Ficarei aqui por somente 1 ano, que  o tempo nescessário para um divórcio. — Diz ainda de costas pra mim.

Dou uma risada alta e descontrolada, chego perto a prendendo contra meu corpo e a sacada.

— Não minha querida esposa, você só vai sair do meu lado quando morremos. — Falo e me assusto com minhas próprias palavras.

— Não encosta em mim. — Diz tentando se soltar.

— Maria seu corpo, seu coração e sua alma é tudo meu, eu vou te abraçar, beijar e usar do seu corpo quando eu quiser.— Falo alto, a prensando mais contra meu corpo.

— Você é um escroto Yandre, eu não vou permitir que abuse de meu corpo, não vou deixar. — Fala e eu a largo com raiva, fico olhando para suas costas, e escuto um soluço, ela está chorando, fico com raiva de mim e dela.

Saio da varanda e vou para o quarto, coloco uma calça moletom um tênis e uma camiseta, passo pela sala e vejo que Maria ainda está na varanda, saio do apartamento e tranco a porta por fora.

Caminho pela rua bem movimentada de São Paulo, eu não entendo por que ela não me ama? Oque eu fiz de errado? Será que ela gosta de outro? Se for eu vou matar esse bastardo.

Entro no primeiro bar de esquina e peço a bebida mais forte que eles tem, tomo num gole só e Peço outra.

Maria tem que me amar, ela precisa de mim assim como eu preciso dela, preciso sentir o corpo dela junto ao meu o seu cheiro misturado com o meu, ela sendo minha e eu sendo dela.

Bebo uma, duas, três e mais 10 doses da bebida já me sinto leve, e continuo bebendo, até chegar ao ponto em que não me lembro mais de quantas doses eu já tomei. Só sei que foram muitas.

— Amigo já vamos fechar o bar.— diz o garçom.

— Ela me ama, eu sei que ela me ama só está confusa. — Digo com a voz embolada por conta da bebida.

— Sim cara ela te ama.— Diz me guiando pra fora e do nada me encontro sozinho na rua, indo em direção ao meu apartamento.

Chego no meu apartamento e abro a porta, está tudo silêncio e escuro, vou tateando, caindo e levantando do chão até o quarto. Encontro a minha menina dormindo feito um anjo.

Ela me chama, escuto sua voz me chamando, então tiro a roupa e subo em cima dela, começo a beijar o pescoço e vou abrindo seu pijama, e abocanho um de seus seios.

— O...o que tá acontecendo.— Acorda apavorada, mas é estranho ela já estava acordada ela me chamou. Não dou atenção e continuo, isso até ela tentar sair de meus braços.— Me larga Yandre está me machucando.

— Quieta, você me chamou agora vai aguentar. — Digo embolado Ainda pela bebida.

— Você está bêbado?— Diz e consegue sair de baixo de mim. — Responde Yandre você bebeu?— Fala brava e eu vejo o quanto é linda.

— Você é linda Maria, eu te amo. — Me lembro dela falando que não é de mim que ela gosta e me lembro do Gustavo. — Você não vai fugir com ele. — Fico com raiva. — EU NÃO VOU DEIXAR. — Grito e a jogo na cama, vou até minha gaveta e pego quatro gravatas, ela tenta correr mas eu a pego amarrando seus pulsos.

Jogo novamente  na cama agora amarrando seus pés, coloco uma gravata como mordaça e a outra uso pra prende-lá na cabeceira da cama.

— Eu vou ir tomar um banho, e já volto para brincarmos, amor — Entro no banheiro e ligo o chuveiro, consigo escutar Maria tentando pedir ajuda mas não consegue.

Saio do box e me seco fico nu e saio do banheiro, Maria quando me ve primeiro arregala os olhos e depois fecha com força e eu dou uma risada indo pra cima dela.
Ela chora e tenta gritar, agora com seus olhos abertos vejo nego e desespero.

Rasgo a parte de cima de seu pijama de Coala revelando novamente seus seios fartos, continuo rasgando até chegar em sua calcinha rosa de corações vermelhos, e sorrio com sua inocência o que ascende ainda mais o fogo.

Término de arrancar aquele pijama dela e enfim tenho uma imagem maravilhosa em minha frente.

Maria, Maria, Maria, é a única coisa que consigo pensar, seu cabelo está bagunçado e tem alguns fios em seu rosto, que tem feições, apavorada, medo e pânico. Não entendo ela devia estar sentindo prazer.

Não me importo e começa a beijar sua pele quentinha e macia, baixo cada centímetro e paro para olhar sua calcinha, a única peça que nos separa.

Começo a tirar lentamente, olho nos olhos de Maria e vejo as lágrimas rolarem, não sei se é efeito da bebida ou se eu realmente estou fazendo isso por vontade própria, só sei que o desespero em seu olhar despertou ainda mais a vontade de possui-la por inteiro.

Ser o dono dela, a ter a hora que eu quiser. Isso é tão ótimo. Quando termino de tirar sua calcinha eu a cheiro, uva delicioso, mas quando estou prestes a conhecer o melhor lugar no mundo, meus olhos pesam, e meu corpo fica dormente, caio sobre Maria agarrado em sua cintura, e então a escuridão me toma.

[•••]

Maria corre por um campo de rosas brancas, a chamo e tento correr atrás dela, meus pés se encontram presos por cordas tento a todo custo me soltar, e quando finalmente consigo eu corro, corro de encontro a minha mulher.

Mas a cada passo que eu dou ela fica mais distante, e meu desespero cresce, quando finalmente vou alcançar ela. Um buraco abre no chão abaixo de meus pés. E eu caio em total escuridão.

MariaOnde histórias criam vida. Descubra agora