Com a mão entrelaçada na de Jughead estávamos de novo no trem.
- Você já tem sono?- o moreno pergunta e eu olho para o relógio.
01:30h da manhã.
- Não- respondo.
E era verdade, com ele nada me dava sono e muitos menos era chato.
- Mas espero que tenha fome- ele diz e saimos do trem.
Sorrio e acompanho os seus passos.
Entramos no carro enquanto conversávamos sobre nosso futuro.
- Betts, para que faculdade você
vai?- ele pergunta encarando a estrada.- Harvard ou stanford- digo.
Ficamos em silêncio por algum tempo, pois eu não queria ouvir para onde ele iria, pois sei que não era perto de mim.
- E você?- acabo por perguntar.
- Boston, ou Yale- ele responde.
- Bem, Boston é perto de minhas duas opções- digo sorrindo.
- Espero que consiga entrar, quero estar perto de você- ele diz sorrindo de lado.
E se ele tiver de ir para Yale e ficar a mais de duas horas de distância de mim?
- Eu também Jughead- digo- e sua irmã?
- Stanford- ele responde.
E a nossa conversa continua, seja sobre a coisa mais ridícula do mundo até o pensamento mais profundo que não tenhamos contado a ninguém.
- Então- Jug estaciona num parque e pousa a sua caixa com o hambúrguer em seu colo- me conte o seu maior segredo.
Quase cuspo o suco mas vejo o seu sorriso crescer.
- Qual é linda- come uma das batatas fritas- todo mundo tem segredos.
- Então me conte o seu primeiro- digo e cruzo as pernas no assento onde estava sentada, levando o hambúrguer á boca.
Ele parece pensar, encarando as estrelas visíveis pela janela do carro.
- Eu nunca namorei- ele responde e dá uma dentada em seu hambúrguer também- a não ser com você, claro.
- Então, você é do tipo que transa e sai na manhã seguinte?- pergunto incrédula encarando a sua face com um sorriso ridiculamente perfeito.
Ele solta uma risada nasal.
- Isso mudou com você- ele diz e sua mão pousa em minha coxa.
Ficamos nos encarando durante alguns segundos até que ele volta a faltar.
- Mas me conte o seu agora- ele pede e come mais de seu hambúrguer.
Penso, não me lembro de nada que não tenha ainda contado para ele.
Até que me lembro finalmente de uma coisa, rio com a lembrança e ele me encara confuso.
- Lembra quando na sexta série "perdeu"- faço aspas com os dedos- sua camiseta favorita?
Pergunto e ele assente, esperando a minha próxima frase.
- Eu a roubei de você- admito e fecho os olhos com força.
Até que ouço ele gargalhar, alto.
Abro os olhos e ele continuava rindo feito um idiota. Um idiota lindo.- De que está rindo?- pergunto agarrando os seus pulsos para que ele me encarasse.
- Eu não acredito que você fez isso
Betty- ele diz com um sorriso onde se podia ver os seus dentes alinhados.Eu sorrio e me sinto corar de vergonha.
- Você era obcecada comigo!- ele diz depois de um tempo.
- O quê? Claro que não!- debato de volta chateada mas ambos estávamos com um sorriso no rosto.
- Sim, você era- ele diz, nossos rostos estavam cada vez mais perto- e ainda é!
- Seu idiota- reviro do olhos, ele ainda me encarava sorrindo.
Nossos olhos estavam colados e nossos sorrisos permaneciam, os seus lábios atacam os meus fazendo com que o suco em seu colo caísse e molhasse ambos.
Nos afastamos e ele fica uns dez segundos olhando para as suas calças jeans molhadas até que começa gargalhando.
Começo rindo também, nós parecíamos duas crianças rindo de tudo.- Me desculpe- diz assim que pára de rir.
- Está tudo bem, valeu a pena pelo seu beijo- digo e ele sorri.
Acabámos ambos de comer o hambúrguer e quando olho para o relógio eram já 03:00h da manhã.
- Que acha de voltarmos para casa?- ele pergunta e liga o carro.
- Parece-me bem- digo com uma risada nasal.
Estava um pouco cansada, mas queria ficar com Jughead.
- Para a sua, certo?- pergunto colocando o cinto enquanto ele faz o mesmo.
- Quer vir para minha casa?- ele pergunta me encarando.
- Ainda tem dúvidas?- respondo com um sorriso de lado.
O caminho para sua casa foi silencioso com apenas o rádio ligado, mas nossas mãos continuavam entrelaçadas.
Quando finalmente chegamos, pude perceber que o carro de seus pais não se encontrava estacionado.
- Os seus pais não estão?- pergunto sussurrando enquanto entramos.
Consigo ouvir ele suspirar.
- Não, foram numa viagem de
trabalho- sussurra de volta e faz uma pequena pausa- de novo.Por momento tenho pena de Jughead e V, os seus pais não eram muito presentes e tinham viagens de trabalho pelo menos uma vez por semana, mesmo que por vezes nos queiramos livrar de nossos pais, sei que é difícil não os ter por perto.
- E Veronica?- pergunto pousando minhas mãos em seu pescoço.
- Ou está dormindo ou está na casa de Archie- ele diz e colocando suas mãos na minha cintura olha em volta.
Um pequeno sorriso cresce no canto se seus lábios.
- Veronica?- ele chama pelo nome da morena, bastante alto para ser mais precisa.
- Jug!- dou um tapa em seu braço enquanto ele ri.
- Veronica Lodge, está aí?- pergunta mais uma vez e o silêncio continua- alguém está aí?
Mais silêncio se instala na casa, o seu olhar encontra o meu e o seu sorriso atrante ainda continuava visível.
- Bem, parece que ninguém está nesta casa- ele conclui e me puxa para mais perto.
Beija meus lábios como se não o fizesse á imenso tempo ou como se fosse a primeira vez.
Em seguida, os seus beijos descem para o meu pescoço, e depois até meus ombros.Ele pára e me puxa pelo braço para o seu quarto, mesmo não estando ninguém em casa, fecha a porta e os seus beijos precisos continuavam.
Tiro minha camiseta, o que o faz sorrir e enquanto ele tirava suas calças moletom eu massajava o seu abdominal já descoberto e deixava beijos por toda a área.
- Você é tão- ele diz entre beijos e sinto minhas costas tocarem no edredão da sua cama- intensamente gostosa.
- Isso foi uma ótima escolha de palavras, Jones- elogio e retiro a última peça que me faltava, meu sutiã.
Sua sumida favorita voltou.
Espero que gostem<3
VOCÊ ESTÁ LENDO
𝓕𝓸𝓻 𝓸𝓷𝓮 𝓼𝓸𝓷𝓰-𝓫𝓾𝓰𝓱𝓮𝓪𝓭
Romance"𝙾𝚑, 𝚚𝚞𝚎 𝚙𝚎𝚗𝚊 𝚚𝚞𝚎 𝚟𝚘𝚌𝚎 𝚟𝚎𝚒𝚘 𝚊𝚌𝚘𝚖𝚙𝚊𝚗𝚑𝚊𝚍𝚊" Betty, melhor amiga de Veronica, cujo seu irmão era Jughead, um moreno alto com muitas garotas a seus pés. A loira sempre escondeu o que sentia pelo moreno com um peitoral defe...