Bem :)

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Ohayô leitores-chan 💜!

Tudo bem? Como vocês estão?

Não preciso avisar!

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os mais velhos saíram do quarto e misa começou a respirar ofegante! a menor olhou pela fresta da porta e ao ver que seus pais já tinham se distanciado a pequena começou a falar!

misa: agora calem a boca e me escutem, não façam movimentos bruscos e nem gritem na presença de meu pai! vocês não entendem o tipo de abuso que ele pode fazer vocês sofrer! nami não sabia disso e sofreu sérias consequências! desculpa por entregar vocês, não tive escolha!

yudi: só queremos saber como chegamos aqui!

misa: vocês foram primeiramente sedados e depois nós os pegamos e levamos pra cá!

Watari: e nossos pais?

Misa: eles também foram sedados mas passam bem! Tirando a mulher azulada....ela....tentou se matar a pouco tempo!

Hayato: minha mãe não vai aguentar muito!

Misa: acreditem se quiser eu quero sair desse inferno o tanto quanto vocês!

Hayato: você sabe como está minha irmã?

Misa: h-hum, e-eu não s-sei!

Harai: por que está gaguejando?

Misa: n-nada não!

Aoki: sabe o que é mais estranho nisso tudo? Nós não temos nada a ver com isso!

Misa: Nós somos primos!

Mya: OQ?

Misa: meu pai....é irmão por parte de mãe do seu pai! Nós torna obrigatoriamente primos!

Nana: e o nosso pai ainda está vivo? Eu adoraria conhecer ele!

Aoki: dessa vez esse desgraçado não escapa!

Misa: s-sim! Ele está lá fora....

Harai: m-mas ele não a-avia morrido?

Misa: ele forjou a sua própria morte!

Os maiores voltaram a entrar na sala é todos ficaram em silêncio....sala....

Aquele lugar não poderia ser chamado de sala! As paredes, já quase sem cor devido à ação do tempo, as duas janelas fechadas, com suas venezianas carcomidas, situadas na parede oposta à porta, também velha, davam a quem lá chegava a impressão de estar adentrando um museu abandonado.

O chão já sem brilho e o teto  no qual havia um lustre luxuoso, mas empoeirado e com poucas lâmpadas em funcionamento, confirmavam a impressão  inicial. Sentia-se também no ar o odor dos tapetes embolorados.

Da porta que estava entre aberta, avistavam–se  logo à frente alguns móveis em estilo colonial, muito antigos, mas belíssimos – verdadeiras raridades.

No centro da sala , uma mesa  de cor marrom sobre um tapete persa de rara beleza. Mais perto da porta, uma poltrona revestida por um tecido  amarelo florido e, como os outros móveis, empoeirada.

Nas paredes, quadros de paisagens e retratos daqueles que algum dia habitaram o que deveria ter sido uma casa esplenderosa.

Em toda a sala parava uma atmosfera de desolação, de decadência, de envelhecimento, que causavam em quem a contemplava uma sensação de nostalgia!

É.... definitivamente aquilo não era uma sala! Era uma masmorra! O ar gelado que cercava todos os olhares abafados era doloroso.....

Mas ....essa masmorra não fazia diferença das pessoas que eram suas donas!

Eu sou mais que um corpo!Onde histórias criam vida. Descubra agora