Vento sufocante

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Opaco a luz
refúgio na dor,
Já não sou o que sou
Esquecido no sorriso

Perdido no fumo de quem causou.
Vai sem volta
Parte ou racha,
Largo como elefante
Em meio a escuridão
Vejo miragens.

Ritual com ricos
Estragos esquecidos;

Azedo como o açaí
E doce como caju.
Imagino histórias
e oiço ecos desesperados

Impenetrável!
A água que pode ser separada
Gulungo alto apertado;

E eu vivo aí
Onde o fim do mundo
Tem medo de encostar
Até os anjos temem me puxar.

Preto e branco no arco-írisOnde histórias criam vida. Descubra agora