Concentra os olhos
De quem não mente
A quem realmente sente,
Por arrepiar com pesadelos
Que me atormenta a mente,Dizia o judeu:
Revela o que te devo fazer,
Para lembrar
Que a mão que deu
Não pode esperar trocarVasilhas esturricadas
Feitas de lodo
Ao sinal, de mão beijada
Que caminho perdeu seu focoLevando consigo,
Meu psíquico,
A favor de se espreguiçar
Virou rotina, sem ao menos notarE, eu, me elevo
Por não sei quantas
Perdidas, porém a preguiça
Me acompanha.
Não como fardo
Cheio de vidaAquele conjunto de leito
Maçio, me comanda
Sobre meus ombros
Reviro meus olhos
A saborear, a amarga
Brincadeira de caixão guardar...
Para conseguir me equilibrar.
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Preto e branco no arco-íris
PoesíaÉs o preto e branco no arco-íris, onde a mistura é intensa e plausível aos olhos de quem vê, e melhor de quem lê. Tudo se resume na forma como olhamos o mundo.