Esgotamento

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Concentra os olhos
De quem não mente
A quem realmente sente,
Por arrepiar com pesadelos
Que me atormenta a mente,

Dizia o judeu:
Revela o que te devo fazer,
Para lembrar
Que a mão que deu
Não pode esperar trocar

Vasilhas esturricadas
Feitas de lodo
Ao sinal, de mão beijada
Que caminho perdeu seu foco

Levando consigo,
Meu psíquico,
A favor de se espreguiçar
Virou rotina, sem ao menos notar

E, eu, me elevo
Por não sei quantas
Perdidas, porém a preguiça
Me acompanha.
Não como fardo
Cheio de vida

Aquele conjunto de leito
Maçio, me comanda
Sobre meus ombros
Reviro meus olhos
A saborear, a amarga
Brincadeira de caixão guardar...
Para conseguir me equilibrar.

Preto e branco no arco-írisOnde histórias criam vida. Descubra agora