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-Alyssa-

*** - senhora eu não vou passar daqui não, a senhora pode subir andando já que a chuva diminui - olhei para o motorista do taxi que parou o carro um pouco antes da barreira, já era umas três da manhã, estava tudo molhado da chuva

Alyssa - ok, então obrigada - dei o dinheiro para o cara e sai do carro puta pegando o salto na mão já que eu não ia conseguir subi esse morro de salto

*** - gostosinha em - falou um cara que estava na barreira

Alyssa - comprometida também - ele me olhou dos pés a cabeça e deu de um sorriso como se não acreditase mas abriu a barreira e eu passei, estava subindo o morro rápido, ainda estava pingando, não muito para molhar mas um pouco e estava tudo muito escuro e vazio

*** - e perigoso andar sozinha essa hora - olho para o lado vendo dois caras que eu não tinha visto, não respondi e continuei andando até sentir um deles me segurar - tá surda puta

Alyssa - puta e a sua mãe agora tira a mão de mim - olhei para ele puta por esta me tratando assim e principalmente está me tocando

**2 - a puta está muito estresadinha, eu acho que deveríamos dar uma lição de bons modos nela - falou o segundo cara que parecia ter a idade do meu pai se escontando na minhas costas e eu já fechei o olhos tentando me acalmar já sabendo o que eles querem fazer. Um leva a mão até minha perna e eu engulo a seco

Alyssa - eu vou falar pela última vez, tira a porra da mão de mim - ele aperto minha perna rindo e a mão do outro já foi para o meu peito, dou um soco na cara do mais novo e me viro para dar um chute no mais velho, e o mais novo da um soco na minha costela o que me faz da uma bambeada mas me consentro. Dou um chute na sua perna e um soco e assim que ele cai e eu chuto o rosto do mais velho é assim que ia fazer o mesmo com o outro, aparece uns caras que ficam na barreira separando a briga é arrastando nos três para a boca

*** - o que estava acontecendo caralho? - perguntou para mim e eu olhei para ele ofendida por o mesmo acha que é culpa minha, fiz uma cara de deboche e não respondi estava ainda sentindo uma dor do caramba - eu te fiz uma pergunta porra - falou segurando no meu cabelo - eu acho melhor você abri essa porra da sua boca porque se eu chamar meu chefe aqui ele vai te passar - levantei a sobrancelha como uma cara de quem realmente estava enteresada e balancei a cabeça

*** - chama logo o Ph aqui, eu quero passar essa puta ela quebrou meu nariz - olhei para o cara que estava tentando me estrupar e realmente o naris dele escorria sangue, me virei com a cara ainda séria/entediada - quando ele chegar aqui você vai ter prefirido nem ter saído de casa hoje - revirei os olhos e ele veio e me deu mal tapão no rosto, virei meu rosto de volta para a frente sendindo minha bochecha arde muito mordi a boca sentindo uma puta dor e gosto de sangue que eu engulo meus olhos lacrimeja mas não deixo cair uma lágrima, cruxo os braços tentando manter uma postura ainda tranquila e que é como eu estou, se o Pedro vir aqui vai ser perfeito para mim pelo menos.

*** - você está fudida - dei um sorrisinho mas logo voltei a cara séria - ele pega o rádio e depois pois de uns minutos o Pedro atende

Pedro - o que foi porra? Me acordo caralho e eu não estou com paciência

*** - chefe tem uma puta aqui que arrumou problema com o João e o Paulo que ficam no bar do Zé. Puta marreta, quero permissão para passar

Eu Amo Você Até A Lua Onde histórias criam vida. Descubra agora