Amizade colorida

último beijo

POV RAFAELLA
O final de semana foi tão corrido, trabalhei bastante, mas não esqueci o que aconteceu, mas também não deixei isso me abalar

Agora são oito horas da manhã, acabei de desembarcar no aeroporto de São Paulo, o primeiro rosto conhecido que eu vi foi o de Gizelly

-Oi rafa, precisamos conversa

-precisamos mesmo

Me despedi de Fernanda e fui rumo ao carro de Gizelly, durante o percurso um milhão de coisas passaram pela minha cabeça, o caminho foi silêncio até chegar no apartamento

- Amor , eu não lembro direito do aconteceu , mais eu não te traí

- Difícil de acreditar

- Amor é sério, acredita em mim

- Nunca mais me chamei de amor Gizelly

-Rafa não faz assim , eu não te traí, eu amo você demais

- Para Gizelly, não menti para mim , não foi ninguém que me disse eu mesma vi ... olha Gizelly eu sempre te falei erre, falhe engane- se mais seja leal por que a traição não tem perdão, por que quando a confiança é quebrada dificilmente volta a ser recuperada .

- Rafaella

- Por favor não diga nada , vou arrumar minhas coisas

- Não precisa fazer isso Rafaella , o apartamento é nosso

-Nao Gi, o apartamento é seu - falei seguindo para cozinha, minha boca está seca , abri a geladeira e pegueia garrafa de água e me encostei no balcão

- Gizelly- a gritei para que ela fosse até a cozinha

- Oi - Falou chegando na cozinha

- O que é isso ?- perguntei mostrando um frasco aparentemente de remédio que tava em cima do balcão

- Eu não sei amor , desculpa força do hábito , estava onde

- Aqui em cima

- estranho , o que você achar que é?

- Algum tipo de remédio desconhecido por mim , vou pesquisar no Google - falei pegando meu celular

- Entao o que diz aí? - Perguntou curiosa

- Aqui diz que é um tipo de droga que é usado para estrupar ou roubar uma pessoa , conhecida também como boa noite cidera, como isso veio para aqui ? Será que a marcela te dopou? Faz todo sentido, por que quando eu cheguei aqui você parecia estar drogada

- Ela não seria tão baixa, ou seria ?

- Só tem um jeito de saber , vamos no apartamento daquela vagabunda

Peguei a chaves do carro e fomos para o aparte dela  na força do ódio, se ele tiver feito isso mesmo eu mato ela, mulherzinha desclassificada

Quando chegamos Gizelly falou com o porteiro que liberou nossa entrada , entramos no elevador e a cada segundo que demora mais minha raiva aumenta , chegamos em seu andar e a Gi toca a campanhinha

- Gi que surpresa - Falou com um sorriso no rosto- Rafaella ?- Falou quando me viu desmanchando seu sorriso

- Vou ser logo direta - falei invadindo o apartamento da mesma - Luiza está em casa?- perguntei por que não vou fazer barraco na frente de uma criança

- Não tá na casa da minha mãe por que?

-ok piranha vou perguntar só uma vez e se você mentir arrebento sua cara , você dopou a Gizelly com essa porcaria aqui ? - falei jogando o frasco nela