Prólogo - Covil do sádico

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Depois de uma prolongada noite de foda intensa com uma de suas prostitutas, Luiz vulgo Furacão se encontrava de bom humor de manhã. Coisa rara, quem o conhecia apelidava como o Sádico.

Tava curioso demais pra encontrar seu novo aliado, tinha na mente que ele não séria como os outros homens que estavam sempre ao lado dele. O seu sexto sentido gritava com uma ansiedade, Diferenciando o hoje da maioria dos dias que eram no preto e branco.

" Pois o tal Saulo é homossexual assumido. "

Será que o viado tem a voz forçada de mulher ? usa saía ? Maquiagem ? É siliconado ?

Isso não tinha importância, mais ria sozinho com seus pensamentos curiosos e sua felicidade sem motivo em conhecer o novo integrante. por indicação do Prata sábia que podia dar " uma chance pra a garota sem medo ", Pensava Furacão de forma maldosa.

Lembrou que rejeitou ver alguma foto ou saber qualquer coisa do garoto, Confiava em prata.

Dirija o carro com objetivo de chegar no covil dos lobos, a biqueira. Não demorando muito tempo.

Ventura- olha ele aí - Se cumprimentaram de maneira fria enquanto Furacão acendia um cigarro sentando na cadeira principal no meio daquela sala vazia e quase escura - Tá ligado ? Confio nos teus negócios... tuas escolhas mais aceitar esse cara aí sem ver quem é, é muito mancada furacão - aconselha - só um conselho.

Furacão- Fica tranquilo tu sabe que Prata é homem forte na confiança e sabe escolher os seus - Tragava estudando o rosto do outro parecendo não dar importância - tão demorando pra caralho, tenho ódio de esperar.

Ventura- Tu chegou meia hora adiantando, tô surpreso - Agora ventura que analisava o parceiro de sorriso malicioso, conhecia aquela expressão - agora sei qual teu jogo, é primo do Prata tu tem idéia disso.

Furacão- São só as melhores intenções - Logo termina o cigarro começando novamente a distração com outro sendo observado pelo companheiro balançando à cabeça na negatividade - Agora diz... qual meu jogo ?

Antes que dissesse qualquer coisa à porta é aberta. A luz forte do sol pela manhã era de escaldar alguém vivo e não se via nada pela porta. Iluminando toda à sala.

Funcionário- Chefe o irmão do Prata chegou - quase Gaguejou aquele rapaz magro portando uma sub-metralhadora sendo desafiado com o olhar mortal de ventura - Tem passagem pra entrar ? O Prata não veio junto.

Furacão- Já devia ter entrado faz tempo - Respondeu frio e o pobre miserável tremia na base - Dá próxima vez bate, tu não tá em casa.

Funcionário- Isso não vai acontecer de novo - Respirava ofegante quase tendo um ataque cardíaco sendo fuzilado pelo par de belos homens calados e sumiu como o vento sem deixar vestígios

O espaço do garoto magricelo foi substituído por outra sombra totalmente diferente da sua e ainda nada se via. Apenas é possível enxerga curvas bem desenhadas da nova forma e o rosto escondido no breu da escuridão.

Anos luz do que furacão Pensava ser.

Ventura- Tenho um problemão pra resolver - mentia levantando indo embora e quebrando o silêncio desviando daquela figura na entrada - Juízo furacão seu canalha.

Senão tivesse saído naquele exato momento com certeza furacão arrumaria alguma desculpa esfarrapada para arrancalo dali. Ventura tem consciência disso.

Furacão- relaxa ventura - mantinha poze enquanto entrava no terceiro cigarro, agora só restava os dois naquela reta final - entra e fecha essa porta, Saulo ? Gosto de tudo em quatro paredes... Ou melhor tranca logo.

*

| Isso foi apenas um prólogo |

Uma breve apresentação; ao longo da história será mostrando as personalidades e principalmente os defeitos dos personagens.

Meu Garoto É Do Crime  - ( Romance Gay )Onde histórias criam vida. Descubra agora