CAPÍTULO 1

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Para te ajudar a entender a minha história, eu preciso te contar ela corretamente, então, vamos ao inicío...

O nome dessa ‘coisa’ é klong. A história entre klong e eu começou quando eu tinha cinco anos. Foi cerca de dois meses depois que eu perdi meu pai, ou para ser exato, foi dois meses depois que eu tinha visto meu pai falecendo na frente dos meus próprios olhos em um acidente de carro. Eu não me lembrava do momento em que aconteceu. Eu não tinha certeza às vezes se era boa ou má sorte.

Mamãe disse que ela estava ocupada naquele dia, então papai e eu tivemos que voltar para casa antes dela. Ela descobriu o que aconteceu quando recebeu um telefonema do hospital, afirmando que papai e eu sofremos um acidente em um carro que capotou. Papai foi encontrado morto no local, mas sobrevivi por um milagre. Mais tarde recuperei minha consciência na enfermaria, mas não conseguia lembrar de nada. Eu nem me lembrava por que eu estava naquele carro nem o fato de que o carro virou. Esso levou à minha pergunta para o médico.

"Como está meu pai?"

A única resposta que recebi foi só um tapinha na cabeça.

Perguntei sobre o papai de novo quando mamãe me visitou na enfermaria. Ela balançou a cabeça, chorou, e depois me abraçou. Eu estava estupefato e confuso sobre o que tinha acontecido com o papai e por que mamãe estava chorando e me abraçando tão fortemente. Depois que suas lágrimas secaram, ela começou a falar.

"Ele não vai voltar para casa conosco."

"Onde ele está indo, mamãe?" eu perguntei, inocentemente.

"Ele está indo para outra casa, querido." Então ela forçou um sorriso.

"Não podemos nos mudar com ele para essa casa?"

"Sim, podemos, mas não agora, querido, é... ainda não é nossa hora. temos que deixá-lo se mudar para lá diante de nós.”

Não não perguntei mais nada a ela porque ela começou a soluçar. Foi naquele momento que aprendi a não perguntar mais nada sobre o papai porque se alguma vez fiz, seja com perguntas curtas ou longas, as respostas dela eram choro. Eu não queria mais ver as lágrimas dela desde que papai me disse que a mulher mais importante em nossas vidas era a mãe.

"Temos que trabalhar juntos para cuidar bem da mamãe, tudo bem?, Phai." Ele costumava me dizer isso.

"Tudo bem, papai. vamos trabalhar juntos para a mamãe." Eu costumava assegurá-lo, também.

Embora eu, aos cinco anos de idade, não entendesse a morte, nunca tentei perguntar à mamãe nem mencionar sobre ele, nem mesmo uma vez. Tudo o que eu sabia era que ele tinha que viver em outro lugar e de alguma forma não podia mais cuidar da mamãe. Portanto, devo tomar sua responsabilidade, mesmo que tudo o que eu pudesse fazer era apenas fragmentos do que ele fazia.

Quando olho para trás, toda essa coisa de acidente me forçou a amadurecer quando eu tinha apenas cinco anos. Como eu não entendia o verdadeiro significado da morte no momento, eu não estava de luto.

Você sabe que dizem que pessoas que não sabem o que está acontecendo não ficarão tristes. Não acho que seja verdade. A verdade é que pessoas que não sabem da perda não sofrerão. Se você não é capaz de compreender o significado da perda, você nunca vai senti-lo.

Por outro lado, você sentirá que aquela pessoa que você perdeu ainda estão conosco, mais como se eles se mudassem para outro lugar, mas ainda existissem em algum lugar do mesmo universo, então você nunca sentirá a sensação de perda. e o sentimento de perda em si é a principal razão para todo o luto, não é? Se não sentirmos perda, não sentiremos luto. E a incompreensão, a chamada inocência, pode ter sido o presente de nossa juventude.

Meu Namorado Imaginário - BL Novel (por: Patrick Rangsimant)Onde histórias criam vida. Descubra agora