Um noite Normal -Nat

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  O suor já começava a desfazer meu cabelo, tinha que puxa-lo para trás para controlar alguns fios caindo no meu olho, a cerveja no meu copo já estava acabando, o calor de muita gente reunida me fez arregaçar minha camisa até os cotovelos, a falta do que fazer começava a me consumir.
  Esses pubs baratos costumam ser mais movimentados "mas ninguém realmente interessante" pensei comigo mesmo, quer dizer até que tem uma garota com estranha e cara de fracassada em uma mesa olhando pro nada, ela... ela tá ali nem pisca direito parece até que tá morta, o resto das pessoas todas em grupinhos separados, dançando ou se pegando nada que chame muita atenção.

  Dei meu último gole e saí da parede que estava encostado parei no Balcão chamei oBarmen que me serviu, eu fiquei lá bebendo aos poucos, aquela garota chegou tropeçando mais próxima do balcão, roupa simples cabelo preso algo bem ruim deve ter acontecido para ela parar aqui, ela se encostou no balcão com a garrafa debebida em mãos.  

- EII! MAIS UMA!!! – ela grita, o cara do outro lado do balcão a olha, ela claramente estava bêbada, "patético" a palavra passou na minha cabeça realmente o adjetivo combinou perfeitamente com ela. 

 O Barmen atendeu a seu pedido esticou uma garrafa cheia, eu dei um gole no meu copo ela esticou o braço para pegar mas como não estava muito bem calculou mal a força necessária, ela deu um tapa bem forte, forte o suficiente para tira-la da mão do Barmen e cair do meu lado. Como estava aberta fez derramar todo o líquido em mim estragando meu casaco branco e minha camisa, eu levanto de susto na hora.

- Caralho! – com certeza essa garota vai pagar por isso, com bem mais do que só dinheiro. 

- Senhor Perdão foi minha culpa – o Barmen dá a volta no balcão preocupado a garota começou a trombar em mim com as mãos e me xingar. 

- SEU BABACA!! - gritando histérica, eu só a joguei com força em um banquinho, ela me olhou assustada o cara salvou metade dá garrafa por sorte.

- O senhor se machucou? – nem olhei na cara só fui rápido em direção ao banheiro, nem prestei atenção em quem ficou perto apenas atropelei todo mundo.

  Abri a porta do banheiro e fui direto na direção da pia avaliar os danos, Bebida azul grudenta sim aquela roupa provavelmente foi pro lixo nisso que dá ficar gastando em roupa cara, tiro meu casaco branco bem manchado no lado direito começo a desabotoar minha camisa cinza que estava encharcada, como era um cinza meio claro dava para ver as machas azuis, eu tirei a blusa para pelo menos lavar um pouco e tirar essa porcaria grudenta da minha pele.

  Assim que eu tiro aquela camisa da minha visão eu dou de cara com um reflexo no espelho, um cara japonês com uma cicatriz de x na bochecha e moletom com detalhes em roxo, que por sinal destacava muito bem seus ombros, apoiando uma mão na porta quase completamente aberta, rosto confuso marcado pelas sobrancelhas levemente arqueadas "rosto simétrico quase ficava fofo" o analisei. 

  Amão que estava segurando a porta se inclinou empurrando a mesma, as juntas deseus dedos vermelhas e machucadas apareciam, mãos grandes e elegantes, "talvezem outra situação" a possibilidade passa em minha mente. 

- Desculpa...– Uma voz rouca envergonhada que quase não saia se pronunciou. 

 Ele deu um passo para fora, mas seu olhar travou a frente o que ele viu? O espelho? A pia? Quando me lembro dá tatuagem em minhas costas, tinha me esquecido de que era um gostoso, ele encarou o lugar uns 3 segundos, 3 segundos de puro silencio, ele volta a olhar pro espelho e para mim, não resisto sorrio de canto e pisco o olho direito para ele, ele recua um milímetro assustado, e saí rápido.

  Ok definitivamente na próxima eu não vou deixar esse passar. Eu tiro a bebida suja do meu corpo, passei uma água nos meus cabelos dourados para mantê-los para trás, odeio coisas caindo no meu rosto. Olho no meu relógio marcava 10:45, normalmente eu não voltaria tão cedo mas aqui está realmente entediante, saio do banheiro sem camisa mesmo.

  Erapara eu levar um extra para o prédio, o Henri aquele infeliz me usa de Ifood,ele nunca tem a capacidade de ir atrás das próprias vítimas, mas eu tenho certeza que ele consegue se virar sem uma remessa hoje.

- VOCÊ – ou não... eu abro um leve sorriso, ela parece gritar bastante o Henri vai gostar – ME PAGUE O QUE DEVE AGORA! OU VAI SE VER COMIGO 

- Moça me perdoe mas eu não tenho mais dinheiro – me faço de sonso, modéstia parte atuação é um dos meus melhores talentos.

- MENTIROSO! DESCARADO – ela avança na minha direção eu vou meio que fugindo de mentirinha – OU VOLTA AQUI SEU MERDA. 

  Eu saio do bar e vejo ela sair aos tropeços também eu olho a rua, não tem quase ninguém tem uma fila de pessoas e um segurança, a mulher saí em minha direção eu apenas ando de costas atravessando a rua para a outra esquina que tem um beco na direita, eu entro nesse beco e ouço os passos dá mulher atrás de mim, eu estou com uma corrente de cruz "vai servir" ela aparece na porta do beco, vem correndo em minha direção e começa a bater no meu peito, apenas a viro com facilidade e passo a corrente em seu pescoço, em alguns minutos ela desmaia a pego meu sem esforço.

 Osegurança me olha, eu aceno positivo com a cabeça ele entende o recado.  

  Eu viro a esquina sigo algumas quadras chego em uma área abandonada sem asfalto, acho rapidamente o prédio do Henri chego e deixo a garota deitada na porta dou três toquinhos na porta.

- CARREGAMENTO – dou um grito, que faz a garota se remexer um pouco.

  Um cara alto de cabelo preto preso pra trás, sem camisa, com as mãos vermelhas em sangue seco e várias tatuagens de textos de terror pelo corpo, ele abre um puta sorrisão de psicopata.

- haha! Valeu Nat – ele a abaixa para pegar garota eu passo para trás dele seguindo o corredor – Ué vai passar a noite em casa hoje?

- Sim, o quarto andar ainda tá disponível? – só quero dormir um pouco o Henri levanta com mulher no ombro.

- Atá sim guardei especialmente pra você Nataniel – ele diz com aquela voz de tons inconstantes. Eu vou em direção ao elevador, o Henri chega comigo e aperta obotão antes de mim.

- Cala boca - eu vou em direção ao elevador, o Henri chega comigo e aperta o botão antes de mim.

- Boa noite princesa – ele passa reto por mim e vai em direção ao pátio lá atrás.

Dou uma resmungada e olho de canto para ele por uns segundos mas quando o elevador abre eu vou pro quarto.






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Os dois Lados de uma manipulaçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora