Família -Joui

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  Como previsto eu não tinha conseguido dormir naquele dia eu apenas acordei e tomei um café e fiquei mais ou menos até as dez da manhã, para ajudar e tentar compensar todo o desconforto que eu causei para eles.
  Eu tinha passado a noite na casa dá Ivete por pura preguiça de ir até meu apartamento, e também pelo fato de que eu fui lá para visitar e tinha fugido do nada tive que no mínimo lavar a louça para não preocupa-los mais.
  Eu tinha FINALMENTE conseguido dormir quando cheguei no meu apartamento e me joguei no meu colchão doeu minhas costas um pouco mas eu rapidamente peguei no sono. Planejei dormir até uma da tarde para dar tempo de ir na academia tinha que manter rotina, deixei meu celular com despertador para garantir.
  E então sou acordado com uma das músicas de autoria do Arthur rock, metal sei lá o que, alto o suficiente para me acordar eu me reviro na cama para a janela foi um sono curto mas já serviu para recupera minhas energias, eu ia acordando aos poucos com música meus olhos batem na janela do meu quarto.
  Eu sou pego pelas luzes cintilantes das estrelas no céu me lembravam o olhar do Arthur aqueles olhinhos bicolores, sempre eu penso nele meu coração enche de purpurina, um ótimo exemplo foi agora de manhã eu levantei sem animo nenhum mas foi só ver aquele sorriso de guaxinim curioso eu já fiquei mais feliz.
  Eu passava os olhos nas estrelas no céu escuro, eu precisava ir para a academia já estva de noite.
  Quer dizer... eu levanto minha cabeça do travesseiro confuso e então eu percebo “JÁ TÁ DE NOITE JOUI PORRA” Eu me levanto do meu colchão num pulo só assustado, e vejo no chão a luz dá lua que entrou na minha janela.
  O meu celular para de tocar me viro e rapidamente o pego. Eu o ligo e na tela de bloqueio estavam grandes e gordos os números do relógio, que marcavam 04:13 solto apenas um longo suspiro de decepção comigo mesmo, permito meu celular escorregar pelos meus dedos e cair no colchão abaixo a cabeça apoiando meus cotovelos nos meus joelhos olhando para baixo.
  Certo... Dormir não vai adiantar nada não estou mais com sono, olho meu celular ainda na tela de bloqueio uma ligação de um número anônimo. Ótimo spam dou um suspiro angustiado e desbloqueio a tela para bloquear esse número.
  Assim que eu encosto a mão no meu celular novas notificações começam a aparecer mensagens vindas de outro número. Abro minhas mensagens e não é mais o número anônimo e outro que eu nuca vi na vida. "Porque a pessoa me mandou mensagem no meio dá Madrugada"
  Rapidamente entendo o recado quando olho novamente o horário 04:13, “que surpresa agradável” penso com rum riso cansado, desbloqueio o aparelho e leio a seguinte mensagem.

Suspeitamos de um esquema de corrupção.
Pessoas próximas ao governo estão com suspeitas de envolvimento em atividades ilícitas, e envolvimento com pessoas ligadas a Esoterrorismo.

Observações:
Estar apresentável por favor.
Armas pequenas, que podem ser bem escondidas.

Local de encontro para missão:
Rua: mmmmmmmmmmmm
Referência: Van preta
Horário: 18:00

  Assim que passo o olho pelas informações faço um olhar de surpresa. Pela primeira vez não vão me mandar para um lugar sem nenhum preparo, quer dizer não parece ter nada muito útil.
  Mas “Esquema de corrupção” eu releio a mensagem. Como? Quando? Não tem como eles estarem tão a nossa frente assim, ou tem? Corro os meus olhos pelas instruções como caralhos eles passaram de pequenas seitas em becos e prédios abandonados para Esquemas de corrupção? E o mais importante como só agora sabemos disso.
  Tento organizar as coisas na minha cabeça “estar apresentável” apresentável para que especificadamente? “Armas pequenas” como assim? Confesso que as vezes a minha burrice me incomoda um pouco.
  E como uma luz no fim do túnel, “A maior agente de infiltração dá Ordem” a voz pausada do Kaiser ecoa na minha mente. Acho que saquei, sinto um alivio parece uma missão simples de investigação, eu realmente estava com saudade de lidar com pessoas normais, bom deve ser isso parece o mais provável.
  Mas também... eu penso nas minhas armas vai ser a mais difícil. Arco e flecha e espada não são das melhores armas para entrar em lugares sem chamar atenção, eu tenho duas outras armas, um revolver ele é grande então talvez não seja a melhor escolha.
  Talvez a minha faca? É pode ser eu me levanto e vou na minha pequena cômoda na primeira gaveta é uma faca toda decoradinha em vermelho mas não deixa de ser menos afiada. Eu ganhei ela do Kaiser ele falou que é de "Cr" um jogo lá novo que ele joga.
  Ela tem uma bainha ajustável eu nunca usei realmente porque eu nunca achei que iria precisar, eu ajusto ela na minha perna.
- hm melhor que nada – eu digo mexendo a perna, é até que bem confortável provavelmente depois de meia hora eu esqueço que está ali.
  Tiro ela dá minha perna e coloco em cima da mesa, volto para o meu colchão e me sento de perna cruzada de frente pra janela eu tenho que ir para o endereço as 18:00, "beleza não faz merda"
  Ótimo por causa do meu erro talvez eu não esteja totalmente disposto a noite são 4:20 da manhã agora, daqui duas horas era para eu estar me levantando para a academia, Calma respira fundo você consegue é só se acalmar.
  Decido meditar por uns 40 minutos só para matar o tempo. Quando eu acabo e me levanto eu me sinto um pouco melhor eu vou atrás de algo para comer não tenho fogão em casa eu passo em qualquer lanchonete de esquina que me aparece e compro um sanduba natural melhor que nada.
  As 11:30 eu e Arthur saimos de lá, ele faz crossfit comigo convenci ele, não tem nada muito interessante só gente treinando e gemendo como se tivesse morrendo.
- AAAAAAAAARRRGHHH – um cara do outro lado do lugar faz esse barulho. Eu tomei um susto e comecei a olhar pro Arthur que se assustou com o grito e ele vira para mim e me solta a perola.
- Ele tá com uma tora enfiada no cu mano? – eu dei uma gargalhada rápida mas extremamente alta e em um segundo o ambiente inteiro estava rindo.
  Acho que se desse para ter febre de vergonha eu diria que eu consegui pelo quanto eu sentia meu rosto quente. Eu puxei o Arthur que estava com a mão na barriga rindo.
- Vamos embora Arthur pela mor de Deus – eu saio arrastando o Arthur pelo Braço. La fora o Arthur riu por mais uns três segundos na calçada.
- Vamos pegar o ônibus logo Arthur – pelo amor de Deus vamo embora daqui.
- Pera eu vou ligar pro Kaiser ele busca a gente – ele diz pegando o Celular.
- Mas pra que? É só pegar o ônibus ali – Não precisa incomodar o Kaiser com isso a gente pode ir sozinho.
- Pronto ele chega em 5 minutos – ele tira o rosto da tela do celular me lançando um sorrisinho feliz.
  Eu só aceno em derrota e fico olhando a rua para esperar o Kaiser
  Eu olho pra esquina e vejo o carro do Kaiser virando, o Arthur já levanta e acena pra ele ver a gente ali ela para abre a porta, eu vou na frente e o tutu vai no banco de trás no meio. Ele logo aparece no meio dá gente para conversar.
  -Bom dia Kaiser!! - ele diz sorrindo pra ele.
  -Bom dia? já é meio dia Arthur - realmente.
  - Afe nunca mais te dou bom dia também - ele vai para trás do meu banco meio que se afastando dele.
  -Mas eu só falei! - o Kaiser fala confuso.
  -Você tá muito grosso em casa a gente conversa - Ele diz meio "Bravo", dou uma fungada de nariz, o Kaiser só não discute e dá partida no carro.
  - Ou - o Arthur fala me cutucando - O Senhora Veríssimo mandou alguma missão pra vocês?? - Ele olha de uma lado para o outro curioso.
  - Não, anda bem parado ultimamente - o Kaiser diz meio sem interesse. Não acho que ele queira voltar para uma missão tão cedo.
  - Eu recebi uma mensagem sobre isso hoje de madrugada - O Kaiser da uma leve olhada de canto de olho para mim, e o Arthur ergue as sombrancelhas curioso.
  - Uma missão hoje as 6 provavelmente de infiltração pelas mensagens - Eu digo  procurando meu celular no bolso.
  - Foi aquela agente que o Veríssimo me falou Joui? - Ele diz com os olhos na Estrada.
  - Eu não tenho certeza mas provavelmente sim - Eu digo abrindo e celular para mostrar pra eles.
  - Aonde vai ser isso? - O Kaiser fala Virando uma esquina com o carro.
  -Nessa rua aqui - Eu digo mostrando o Celular para o Kaiser. ele abre mais os olhos - Essa rua não é daquele bairro chique?? - Eu olho de novo o endereço e o nome logo me fica familiar.
  - É sim - confirmo, não que ele precisasse de confirmação ele deve pesquisar várias ruas naquele computador já devia conhecer.
  O Arthur enfia a cara entre a gente para ver o celular.
  - Oxi!! porque não pode levar arma?? - ele diz depois de ler o Celular.
  - Com certeza vai ser uma missão para conseguir informações - o Kaiser pontua, sim talvez na casa de algum político ou algo assim.
  - Sim e por ser bairro chique agora eu entendo o "Estar apresentável" - eu digo fazendo aspas com meus dedos.
  - Vai ser meio complicado essa parte - o Arthur fala soltando um risinho e encostando no banco do carro. Poxa eu sou tão arrumado.
  - Ah... ele não é tão ruim assim - o cabeludo fumante fala debochando dá minha pessoa, olho pros dois indgnado.
  - Bom saber saber que ninguém me ama - cruzo os braços e fecho a cara.
  - A para Joui cê é mó gostoso - O tutu fala batendo no meu ombro - Melhor que o Kaiser pelo menos.
  - Ihh!! ciro pra mim porque? - o Kaiser vira a cabeça pro Arthur, soltamos uma leve risada.
  - Brincadeiras a parte - ele interrompe - Pode por qualquer coisa Joui que fica bom.
  - Hm - eu olho pro espelho do carro, Vai ser coisa simples mesmo eu não quero aparecer, quero só ser normal.
  O caminho segue por uns segundos de silêncio.
  - O que acontece se pisar no freio e no acelerador ao mesmo? - O tutu surge perguntando.
  - O carro tira print - Eu digo pra fazer graça, o Arthur que só tinha feito uma pergunta segura o riso, eu vejo o Kaiser dando um suspiro.
  O carro dá um baque que só não joga eu e o Arthur pra frente por Causa do cinto.
  - Saí do meu carro, Os dois - o kaiser fala.
  - Você não vai fazer a gente ir pra casa a pé né? - eu digo incrédulo que ele vai fazer isso mesmo. O Arthur dá uma rápido olhada na janela.
  - Joui já chegamo - ele fala já abrindo a porta do carro.
  - É?! - Eu olho pela janela do carro e vejo o portão dá casa dá Ivete, saio do carro rápido, ele não perde tempo e pisa no acelerador assim que eu fecho a porta.
  Eu e o Arthur vamos correndo pro portão dá Ivete.
  - Vam bora que eu to com fome.

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⏰ Última atualização: Apr 21, 2021 ⏰

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Os dois Lados de uma manipulaçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora