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Olá a todos!
Desejo apenas uma boa leitura :)
É daqui que começamos toda a estória dos nossos protagonistas.

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Yangyang sentia uma dor lancinante
por todo o seu corpo, cada mínimo
movimento seu enviava uma onda de dor por todo o seu corpo sem parar.

Mas ele sabia bem das consequências,
sabia que no momento em que ele
desobedecesse seu mestre, ele seria
castigado da pior forma possível.

Já fazia um tempo que DongHun desconfiava que o Liu escapava durante a noite para buscar algo na cozinha para se alimentar, aguentando a dor do colarinho de choque que ele havia recebido caso tentasse escapar do quarto. Depois disso, DongHun comprou uma corrente e a prendeu no colarinho, tirando qualquer chance que Yangyang tinha de tentar sair para conseguir comida.

Yangyang apanhou durante horas, o Choi dizia que era um castigo por sua desobediência, e o deixou sem comer pelo resto do dia. O híbrido se sentia extremamente fraco, sem forças nem para reagir ao que acontecia.

Já era madrugada, e Yangyang tentava de todas as formas achar uma posição confortável para dormir, mas seu corpo doía de uma forma inexplicável, ele mordia o lábio inferior para conter qualquer som de dor ou soluços que provavelmente iriam vir. Ele estava cansado, só conseguia chorar bem baixinho para não acordar seu mestre, que dormia na cama ao seu lado, enquanto pensava em como ele queria ir embora dali, daquela casa, daquela vida...

O moreno decidiu apenas se encolher,
como uma bolinha, para tentar
novamente pegar no sono, mas não ajudou em muita coisa.

Até que Yangyang ouviu um barulho de movimentação vindo de fora do quarto, graças a sua aguçada audição. Ele pensou que poderia ser algum dos amigos de DongHun, mas eles nunca aparecem sem avisar... Isso estava estranho.

O híbrido tentou chegar mais próximo de onde vinha o som, mas a corrente não lhe permitia ir tão longe, e então moveu suas orelhas para cima para ouvir melhor, ele sempre fôra muito curioso.

Então um estrondo muito alto e a porta de abriu de uma vez só, e uma luz muito forte iluminou todo o cômodo escuro, o Liu sentiu sua visão escurecer um pouco pelo raio de luz repentino.

Em uma fração de segundos, vários
homens com roupas escuras e armas
estavam espalhados pelo cômodo, e
haviam 3 deles tentando imobilizar
DongHun, que tentava a todo custo
escapar.

Yangyang observava tudo em um canto ao lado da cama, no chão. Ele cobria suas orelhas tentando não ouvir os xingamentos altos do Choi, ele odiava aquele tom de voz, lhe dava medo, como nas vezes que sofria um castigo do maior.
Aquela voz o traumatizou de uma forma que nem ele mesmo conseguia descrever.

Enquanto o híbrido continuava assustado e encolhido no canto, ele mal percebeu alguém se aproximar de si e se abaixar na sua frente. O Liu apenas o observava, sem entender o que ele dizia, até que o mesmo esperou que o barulho diminuísse e então começou a falar novamente.

Olá, eu gostaria de saber o seu nome, pequeno. — O moreno não conseguia identificar nenhum resquício de maldade ou más intenções, nem em seu olhar e tampouco no seu tom de voz, então resolveu confiar nele um pouquinho.

Yangyang. — Sua voz estava rouca e baixa. "Ele só poderia falar quando ordenado ou permitido", essa era a regra que ele deveria seguir à risca.

Oi, Yangyang, meu nome é Xiao Dejun, mas se quiser pode me chamar apenas de Xiaojun. Sou um investigador da polícia, portanto, juro que não vou te machucar nem nada, apenas quero te tirar deste lugar desprezível.

 All I Want | [Xiaoyang]Onde histórias criam vida. Descubra agora