MONSTER - changki

.faz uma massagem?

Para a tristeza de Kihyun o caixa estava enganado. Para o desespero de Changkyun, o menor o fez rodar a cidade atrás do energético rosa com a desculpa de "mas a gente já foi em dois lugares, o que custa ir em mais um?". Bom, o problema é que não foi "mais um" e sim mais uns, além de que custou todo o combustível da moto do mais novo e todo o resto da sua paciência, que agora nem existia mais.

Para a sorte de ambos - já que Changkyun estava a ponto de deixar Kihyun na frente da última loja e ir sozinho para a casa - a tal bebida fora achada, deixando um Kihyun muito contente e um Changkyun menos irritado. O Yoo estava tão feliz que assim que a achou logo a abriu e tomou, dentro da loja mesmo, para dar tempo de quando chegassem até o estacionamento ela já ter terminado e não fazer o mais novo ter que o esperar, acabando por ficar mais ranzinza na visão de Kihyun.

Ambos se acomodaram na moto e partiram, finalmente, para a casa. Kihyun, na garupa, não parava de falar sobre qualquer coisa que se passava por sua cabeça e também é claro, sobre o Monster. E graças aos céus ele era bom, pelo menos podia se orgulhar de ter perdido tanto tempo em algo que realmente valeu a pena.

Assim que chegaram Kihyun pegou as compras que estavam dentro do banco, e as guardou em seus devidos lugares e Changkyun apenas o acompanhava com o olhar. Kihyun percebendo estar sendo observado, se vira para o outro e arqueia uma de suas sobrancelhas.

- O que foi? - pergunta ele a Changkyun.

- O dia foi tão cansativo, minhas costas estão me matando. - ele se aproxima de Kihyun, rodeando sua cintura com os braços. - Seu namorado precisa tanto de uma massagem, Ki. - fala beijando o pescoço do outro.

O Yoo leva os braços até os ombros do outro e o abraça carinhosamente, apoiando seu queixinho ali.

- E ele merece pelo que ele fez por mim hoje. Vamos tomar um bainho rápido e eu faço em você, tá bem? - pergunta selando os lábios do mais novo, que apenas assente e logo ambos seguem em direção ao quarto para pegar as toalhas.

Kihyun pega uma toalha no guarda-roupa e entrega a Changkyun, que o olha confuso.

- Não da pra gente tomar banho junto. Lá é muito pequeno e desconfortável, e conhecendo a gente como eu conheço, você vai acabar ficando mais dolorido... - diz sorrindo pequeno para o outro, que prontamente entende o que o mais baixo quis dizer.

O Im segue para o seu banho, terminando-o em poucos minutos. Em seguida vai Kihyun, que ficará ajeitando um pouco o quarto, deixando um ambiente mais agradável para seu amado descansar. E assim como o outro, termina o banho em instantes, não querendo o alongar muito pois sabia que às vezes ele extrapolava no tempo. Kihyun volta para o quarto apenas de toalha, encontrando um Changkyun só de cueca deitadinho de bruços na cama.

O mais alto percebendo a movimentação vira seu pescoço para o ver, parando no peito desnudo e ainda molhado de Kihyun, seus olhos pesam sobre ele, mas era de se esperar. Aquela era uma das partes favoritas de Changkyun no menor, perdendo apenas para o sorriso. Ele adorava todas as pintinhas que o outro tinha espalhadas pelo torso e combinado com o dourado natural de sua pele, aquilo o deixava mais sexy para si. Manteve o olhar por mais alguns segundos até o subir para o rosto do outro, que o observava de volta.

- Vem.

- Só deixa eu colocar uma rou... - foi interrompido por Changkyun repetindo o chamado de antes.

Kihyun olhou para baixo, para o único pedaço de tecido em seu corpo e voltou a olhar para o namorado, - que premeditando o que o outro pensava - já concordava com a cabeça. Sem muita escolha apenas se encaminhou até o outro, se colocando em pé ao lado da cama.

O Im pegou em sua mão o puxando para que subisse em si. Kihyun que usava nada mais que uma toalha, se sentou sobre as coxas do outro para então poder começar a massagem.