"A Menina que Roubava Livros"- 2

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● "Muitos seres humanos.

Muitas cores.

São disparos dentro de mim. Torturam minha memória. Vejo-os em suas pilhas altas, todos trepados uns por cima dos outros. O ar parece feito de plástico, um horizonte como cola poente. Exsitem céus fabricados pelas pesssoas, perfurados e vazantes, e há nuvens macias, cor de carvão, que pulsam como corações negros.

E depois. Vem a morte, abrindo caminho por aquilo tudo. Na superfície, impertubável, resoluta. Por baixo, abatida, desatada, desfeita. "

●"Ah!, sim, decididamente, eu me lembro dele. O céu estava pesado e fundo feito areia movediça. Havia um rapaz embrulhado em arame farpado, como uma gigantesca coroa de espinhos. Desenredei-o e o levei embora. Bem acima da terra, caímos juntos de joelhos.

Foi apenas mais um dia em 1918."

●"Sobre a morte...basta dizer que, em alguns ponto do tempo, eu me erguerei sobre você com toda a cordialidade possível. Sua alma estará em meus braços. Haverá uma cor pousada em emu ombro. E levarei, você embora gentilmente..."

● "Uma definição não encontrada no dicionário:

Não ir embora: Ato de confiança e amor, comumente deficrado pelas crianças."

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