our love

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O tempo passava e eu não me cansava de observar a Jennie falando no telefone com a mãe dela, as duas brigavam, mas Jennie se mantia calma, ela sempre foi assim, calma e paciente. Tínhamos voltando para o hotel a uma hora mais ou menos, o parque estava fechando, a chuva caindo e nós duas lá em um abraço que parecia que não iria acabar mais.

A conversa dela com a mãe dela parecia não ter fim, pelo oque eu ouvi o motorista filho da mãe contou oque viu no parque para a mãe da Jennie. Uma coisa que eu não entendi na mãe da Jenniefoi a insistência dela dizer para a Jen que eu não sou uma boa pessoa e que era para ela ficar longe de mim. Jennie não é burra, ela não acredita na mãe dela porque sabe que eu sou uma boa pessoa.

Fui até a sacada do quarto e acendi um cigarro, cada trago era um pensamento diferente, fumar me deixa relaxada, não sou uma drogada e nem nada, só fumo cigarro quando estou muito estressada.

E agora eu estou.

Senti alguém me abraçar por trás e deduzi que fosse a Jennie, era ótimo poder abraçar ela, mas eu queria poder beija-lá, queria poder sentir os lábios dela, nos meus. Mas talvez tivesse que esperar um pouco mais.

— Ela ainda está brava ?

— Um pouco, mas eu não ligo pra ela... me disse para voltar para casa mas eu não vou, não quero encontrar o Jiyong

— Quem é Jiyong ?

— Eu disse Jiyong ?! Não, não é ninguém

— Nini, não esconda nada de mim, sou sua namorada porra... me diz quem é esse cara

— Ele é... um garoto que minha mãe quer que eu namore, ela quer que eu case com ele quando fizer dezoito

— O quê ?! Não sua mãe pirou, não Jennie, não!

— Ela disse que é o melhor pra mim, só que ela não sabe que o melhor pra mim, é você, eu já tentei juro, mas ela insiste que você é uma pessoa ruim... E ela é homofobica

— Ah J, sua mãe é pior que seu pai

— Eles são assim mesmo, mas meu pai é pior

— Bom saber - Ela pega o cigarro da minha boca e da um trago, depois me devolve e eu apago ele - É por que eu não tenho dinheiro né ? Porque eu não tenho futuro e por que eu fumo né ? Se eu fosse uma garota com um futuro brilhante talves gostariam de mim mas não... por que todos pensam que eu sou uma marginal ?

— Dinheiro não é nada perto do nosso amor, você fumar, não define quem você é, você fuma mas é bem pouco, eles que não enchergam como você é boa e me faz bem... E você não é uma marginal.

— Você também me faz bem - Eu me afastei para o lado e fiquei na frente dela - Me faz tão bem, você nem imagina... E quando eu ouço seus áudios, independente da ocasião, eu vou me apaixonar pela sua voz, se eu estiver estressada a sua voz me acalma... sabia disso ?

— Não, e agora você vai ouvir minha voz sem ser por áudios e vai me ver sem ser por chamadas ou fotos

— É oque eu mais queria, e finalmente está acontecendo... me diz, você já quis me beijar ?

— Todos os dias - Eu sorri - A todo momento eu quero beijar sua boca

Eu me aproximei dela e coloquei minhas mãos em sua cintura, puxei seu corpo para perto do meu, algumas mechas de cabelo que tampavam os olhos dela eu afastei

—Vamos fazer isso então, porque eu tenho o mesmo desejo

Passei meus dedos entre seus fios de cabelo e puxei seu rosto para perto do meu, os primeiros beijos foram sem língua, mas após um selinho demorado eu coloquei a língua e ela cedeu no exato momento. Explorei cada canto de sua boca, aquele beijo para mim foi despertador, me despertou um grande desejo, uma vontade de tornar aquilo um pouco mais profundo e violento. Mas esperei.

Já sem ar eu me afastei e finalizei o beijo com alguns selinhos, apertava sua cintura colocando pouca força, encostei seu nariz no meu e olhei seus olhos fechados. Aquele gosto de cereja na boca dela. Tão bom.

Afastei alguns cabelos de seu pescoços e comecei a distribuir selinhos demorados naquela região, alternei entre selinhos e chupões no pescoço dela, podia ouvir sua respiração ofegante, os olhos fechados e a mão esquerda apertando minha camisa.

Subi até o seu queixo e procurei seus lábios, consequentemente ela parecia fazer o mesmo então após os lábios se encontrarem iniciamos um beijo quente, um beijo exitante.

— Amor, quer ir na minha casa amanhã ?

— É um convite pra morte ? Tô dentro bebê — Ela riu

— Não sua boba, não vai ter ninguém lá, as empregadas não trabalham no domingo, meus pais saem para curtir e o meu irmão também 

— Ah então eu quero... vou tentar arrumar um trabalho logo pra conseguir uma casa, não posso viver em um hotel com o BamBam

— Por que não abre aquele bar que você queria ? Sempre quis ter um bar

— Aah eu desisti, a verdade é que eu quero cozinhar, ter um restaurante sabe ?

— Sim eu sei, você sempre gostou de cozinhar

— Sempre... vamos dormir ? Já está ficando tarde, meia noite

— E o Bam ?

— Deve ter saído, acha que um gato daquele iria bobiar em Los Angeles cheia de mulheres bonitas ?

— Tá olhando as mulheres ?! — Ela deu um tapa no meu braço — Estou de olho em você Lalisa Manoban

— Ah amor que isso, eu... Eu só tenho olhos para a mulher que está na minha frente agora

— Tá bom Manoban — Ela deitou na cama de costas para mim, eu suspirei e me aproximei da mesma — Se apertar minha barriga eu te mato

— Está estressada amor... está com ciúme

— Não tô!

— Admite se não eu não faço cafuné em você

— Eu estou com ciúme sim, ciúme do que é meu

— Obrigada

Eu beijei a nuca dela e fiz um cafuné no cabelo dela. Observar a Jennie dormindo é um hábito, eu sempre a observo dormir, sempre aprecio seu rosto igual ao de um bebê enquanto dorme, ela parece um bebê a todo momento, até quando está brava.

Eu preciso cuidar de nós, preciso mostrar para todos que o nosso amor é maior que ego, dinheiro e orgulho, e eu estou disposta a fazer de tudo.

My Virtual Love ( Jenlisa )Onde histórias criam vida. Descubra agora