O retorno de Enola Holmes (capítulo Único)

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OIII meus moranguinhos!!! Hoje eu trouxe pra vcs uma história da minha prima (Naty), por isso dou todos os créditos da história para ela!
Ela me pediu para q publicasse sua história em meu perfil pois ela n possuí um perfil aqui no app!!
Deixem suas opiniões q estarei informando a ela!!
Aproveitem e Boa leitura!!

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Enola acorda pulando da cama ao ouvir batidas fortes na porta de seu quarto e uma voz:
-Marquesa! Telegrama para a senhora.
Ela abre a porta e pega a correspondência de um de seus empregados. Se senta de novo na cama e observa o envelope. É branco, com alguns aspectos de velho. Não há remetente, apenas está escrito com uma caneta azul "Para Enola Holmes" e o selo é uma rosa vermelha. Tewkesbury acorda, senta do lado dela e a beija na bochecha.
-Bom dia querida. Que carta é essa?
-Não sei. Não reconheço a letra, e não tem o nome de ninguém.
-Vamos tomar o café. Depois você dá uma olhada melhor. -ele sorri.

Um pouco longe dali, em um pequeno apartamento na Baker Street, Sherlock Holmes abre a porta da cozinha e encontra seu café-da-manhã já posto a mesa e seu amigo sentado na cadeira na frente lendo um jornal.
-Bom dia. -diz Sherlock.
-Bom dia, Holmes. Tem uma carta pra você. -Responde John, desviando o olho do jornal e apontando um envelope ao lado da xícara de chá do Sherlock.
Ele se senta, abre o envelope e bebe um gole do chá. John percebe que há algo errado pelo olhar do amigo.
-O que foi? -pergunta.
-Não sabe quem me enviou? -Fala Sherlock, procurando por um remetente no envelope.
-Não. Foi trazido pelo correio. O que diz aí?
-Nada. São só um monte de letras.
Ele mostra o papel a John. Não ha nada mais além de muitas letras digitas por uma máquina de escrever de forma aleatória.
-Talvez seja um engano. Não reconhece a caligrafia no envelope?
-É de mulher, sem dúvidas. -responde ele -Mas não posso imaginar de quem poderia ser.
Senhora Hudson bate na porta do apartamento e entra.
-Com licença, senhores. O detetive Lestrade está lá embaixo na rua, com um carro esperando por vocês. Disse que é urgente.

Após o café, Enola volta para o quarto e abre o envelope. Tewkesbury entra depois e percebe um olhar estranho dela.
-Então, o que diz aí?
-Eu não sei. São só um monte de letras.
-Hum. Talvez seja um engano. Jogue fora depois. Temos um jantar na casa do Conde essa noite, e eu queria pedir... Enola?! Você tá me ouvindo?
Ela pega denovo o envelope na mão e lê as palavras Para Enola Holmes. Há uma linha em baixo de seu sobrenome, que ao ver da primeira vez achou que fosse por causa do estilo da letra.
-É um código! -diz ela animada.
-Um código?
-Um minuto.
Ela sai do quarto andando rápido. Seu marido vai atrás.
Eles entram na biblioteca e Enola procura por um livro em uma das estantes. Pega um com o título Cifras e Códigos Mais Usados e o coloca sobre a mesa. Folheia até achar a página. Pega uma pena e um papel e começa a escrever. Tewkesbury está ao lado dela, tentando entender o que está fazendo. Um tempo se passa e ele começa a ficar incomodado.
-Então...
-Quieto! -ela o interrompe -Já estou acabando.
Um minuto quando ela para e lê o que escreveu. Abre um grande sorriso.
-O que foi? -pergunta Tewkesbury sorrindo também.

Sherlock Holmes, John Watson e o detetive Lestrade estão dentro de uma casa, em volta do corpo de uma mulher, todo ensanguentado, junto com outros policiais.
-Por Deus! -diz Watson tirando seu chapéu -O que aconteceu aqui?
-Essa é Greta Baker, vinte e um anos, estudante de jornalismo. Foi encontrada a uma hora pela irmã, com quem mora junto nessa mesma casa. Segundo ela, encontrou o corpo quando voltou. -conta Lestrade.
-E onde ela está? -pergunta Sherlock.
-É aquela jovem, falando com Gregson. -ele aponta. -O nome dela é Giovana. Passou a noite na casa do namorado e só voltou agora. Já confirmamos isso.
A mulher está fora de si. Sendo consolada pelo policial e enxugando as lágrimas com um paninho.
-Não parece suspeita.
-Isso é o que veremos. Watson, investigue o corpo. Vou dar uma olhada em volta.
Sherlock anda pela casa, parando as vezes para observar algo mais de perto com a lupa. Ele olha para a porta da cristaleira, que foi arrancada. Se aproxima do móvel e se agaixa, observa o chão de perto com a lupa, depois se levanta de novo e volta a andar. Vai para o lado de fora, olha para a lama no jardim causada pela chuva da noite anterior. Depois volta para dentro.
-Então? -pergunta a Watson.
-Teve um ferimento na parte de trás da cabeça.
-Eu já imaginava. E o que mais?
-Pelo visto ela tentou se defender.
-Certo. -se vira para Lestrade- Ela tinha algum namorado?
-Não. -responde o detetive- A irmã disse que ela era um tanto obcecada demais com a faculdade. Não tinha tempo para "namorar". Descobriu algo?
-Descobri que o nosso assassino tem cerca de um metro e oitenta, é um homem loiro de meia idade e que já estava aqui dentro quando Greta voltou da faculdade ontem a noite. -disse isso rápido e um pouco orgulhoso.
-Eu... Eu preciso lhes dizer uma coisa. Há mais dez vítimas. -conta Lestrade, um pouco nervoso.
-Mais dez! -diz Watson assustsdo.
-E por quê diabos não nos disse isso antes?!
-Mais dez mulheres. Foram encontradas durante o ultimo mês. Estão todas no necrotério. Achei que fossem assassinatos comuns, por isso não os avisei. Mas talvez estejamos lidando com um serial killer.

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