✨Um Caminho De fogo e paixão.✨

capítulo 1

AVISO

Aqui Billie não vai ser cantora ,ela vai ser uma pintora

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Bora la ...

A estrada estava deserta .O sol inclemente parecia cozinhar o asfalto e uma onda de calor produzida a ilusão de que havia poças d'água adiante .O céu azul estava claro e brilhante .O caminho , ladeado por plantações de bananeiras e palmeiras tinha uma vegetação típica da flora nordestina .apesar de estar indo a trabalho , o passeio prometia ser muito agradável.

Narradora : Helena dirigia havia duas horas e meia  em Porto seguro que ficava mais perto de santo André, um vilarejo no sul da Bahia ,e tiveram um carro em Salvador .
A mudança de itinerário,causada por um ploblema no aeroporto, atrasara sua chegada ,mais não a ponta de ser um transtorno .
Afinal, não estava sendo esperada. Suspirou e consultou o relógio ,ao pensar nisso . tinha ainda ,pelo menos, mais uma hora de viagem pela frente.

Passou a mão pelo cabelo castanho, cheio e ondulado,que deixara solto e ia até o meio das costas . lembrou-se de que ela gostava da sua "juba" ,como dizia. O estômago doeu de nervoso . Aceitara fazer a matéria e não podia reclamar ,mais não tinha ideia de como seria recebida ou que estratégia usaria pra se reaproximar de billie .
Os olhos pequenos, tão azuis que não se distinguia as pupilas,pareciam contornados por um delineador; o espesso leque de cílios, pretos com a íris, acentuava essas impressões. Helena só vira aqueles olhos sérios e frios duas vezes e, depois da última, não os viu nunca mais .

Quando Helena conheceu billie,ela tinha treze anos ;e Helena ,doze.
Helena perdera um ano de escola por causa de um acidente de carro que a deixara de cama por dois meses e fora da sala de aula por mais dois .por isso , acabaram ficando na mesma sala. No primeiro dia de aula , já tava apaixonada.

A turma inteira estava de Pé em torno de algumas coisa e gritava ,torcia, incentivava. Havia uma confusão nós fundos da sala .pelo resfolegar e o barulho seco característico de socos ,viu que era uma briga noiga . tímida, Helena preferiu não se aproximar e se sentou na primeira cadeira ou  lado da porta, ignorando os olhares anciosos da garota que se sentava ao seu lado , torcendo pra que algum professor chegasse e desse fim ao tumulto .

-billie.billie.billie - incentivavam as meninas ,num ritmo tribal ,em voz baixa para evitar atrair a atenção da inspetora . O coro era acompanhando por um gesto de punho cerrado voltado para o chão ,como se socassem algo invisível.
Helena se virou para o quadro negro , avessa a esse tipo de violência ,tirou o caderno da mochila.De repente, se voltou ,ao perceber que a turma silenciaram. Por uma fresta entre ombros e cotovelos,viu uma garota branca como pó de cal ,com cabelos azul, longos e escorridos. Seu punho estava no ar e a outra mão agarrava o colarinho da blusa do adversário. Ela arfava. Uma trilha vermelha, brilhante, escorria do corte sob o olho direito e manchava a gola da camisa branca. O punho ficou no ar ,parado , enquanto a turma prendia a respiração.
De repente, billie largou camisa do
garoto ,que caiu para trás ,e se ergueu. Saiu empurrando as(o) colegas que o cercavam e passou por Helena, pálida,os lábios pressionando com forças um contra o outro , olhando fixamente para o fim de corredor.
Helena ficou sabendo, naquele momento, o possível motivo da briga.
A turma explodiu , excitada,em teorias. Alguns diziam que ela não falava português; outras explicaram que o garoto havia insultado a mãe de billie. Aquela cara de Americana não combinava com oh biótipo do pai ,cabelos pretos e de olhos castanhos,que deixara de carro na porta da escola. Bastou uma insinuação maliciosa da valentona da turma ,que tinha o dobro do seu tamanho ,para billie partir pra cima dele.
Não foi contido . Eventos que davam colorido ao primeiro dia de aula eram sempre bem - vindos pelos alunos . A notícia do incidente logo se espalhou por todo o colégio e billie ganhou notoriedade instantânea.