2. REVELAÇÕES

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No dia seguinte, todos se levantaram e Cristiano permaneceu dormindo, Jhenny o acordou já próximo das 11 horas da manhã.

- Ei dorminhoco, acorda!

Ela o beijava com carinho no pescoço, enquanto ele sorria, abrindo os olhos ainda meio desorientado.

- Que horas são? - Ele perguntou sonolento.

- Quase 11 Horas! -Jhenny respondeu sorrindo.

- Minha nossa, eu apaguei!

- Passou a noite em claro?

Ele respondeu que sim com a cabeça.

- Quem mandou se dopar a tarde! - Jhenny riu.

- Você ri, né? - Ele fez um bico.

- Agora eu posso, você parecia um bebê, deu vontade de apertar.

Cristiano sorriu sem graça.

- Engraçadinha! E você, dormiu bem?

- Muito, estava muito cansada. Agora levanta, vem tomar café! - Ela disse puxando-o.

- Tá bom mamãe, já vou! - Ele brincou.

Jhenny sorriu saindo do quarto, e Cristiano foi ao banheiro se deparando com Rafael.

- Cansado? - Rafael perguntou sério.

- Não mais. - Cristiano respondeu sem entender.

- Não dormiu?

- Não, por ter dormido muito de dia.

Ele estranhou a forma como Rafael estava falando.

- Ouvi passos de madrugada, era você? - Rafael questionou.

- Sim, levantei pra beber água, mais alguma coisa detetive? - Cristiano perguntou já irritado.

- Yeda que estava dando água pra você? - Rafael foi sarcástico.

Cristiano fechou a cara imediatamente.

- Tá falando merda! - Ele disse furioso.

- Só estou perguntando, por que ficou nervoso?

- Você está insinuando o que não sabe!

- Eu sei o suficiente, por isso estou perguntando! - Rafael rebateu. - E não acho nada legal isso, não acho justo com a Jhenny!

- Não aconteceu absolutamente nada, se é isso que quer saber! - Cristiano disse rispidamente.

- Acho bom!

Cristiano riu sem humor.

- Como é? - Ele perguntou incrédulo.

- Você não vai brincar com ela, Cristiano! - Rafael disse ainda sério.

- Quem está brincando aqui? Você nem sabe do que está falando, eu não fiz nada e nem pretendo fazer, apenas conversamos.

Rafael semicerrou os olhos parecendo não acreditar.

- Não conte comigo pra te encobrir em nada! - Ele foi taxativo.

- Eu não preciso! Eu não traio ela!

Rafael se calou.

- Às vezes eu acho que você confunde as coisas. - Cristiano disse de forma seca.

- Como assim?

- Ela é minha namorada e sua amiga... Amiga, Rafael! Ela não é sua irmã, não queira que eu enxergue vocês como tal, e ela não precisa de um quarto na sua casa por que ela não vai dormir lá! - Ele desabafou.

O destino dita as regras II - Dois coraçõesOnde histórias criam vida. Descubra agora