More Than Special (Imagine Taeyong pt 2)

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Não que S/N fosse uma amigo ciúmento, mas ele odiava quando Taeyong o deixava pra ficar com aqueles garotos do time de basquete. Era todos ignorantes e tão burros que não saberiam distinguir um panda de um urso nem se estivesse na frente deles.

Naquela manhã a escola toda estava eufórica para o jogo do final da tarde, uma partida de dois times rivais há algum tempo e ninguém perderia por nada, mas S/N tinha a esperança de que tudo explodisse já que odiava aquele tipo de evento e também que Taeyong tinha estragado seu humor por completo.

— Vamos lá, você não tem o direito de ser tóxico com ele, são só amigos. — disse Mark depois de dar um gole demorado na Coca-Cola. Os dois se encontravam em baixo das arquibancadas da quadra de futebol há muitos metrôs da quadra de basquete, mas ainda sim era possível ouvir gritos ecoando por todo o campus.

— Ele simplesmente me deixou falando sozinho e saiu com aquele idiota do Yuta, ahhhhh eu odeio aquele garoto. — S/N arremessou a latinha que segurava vendo-a desaparecer na grama alta.

— Eu acho que você deveria ir ao psicólogo. Saber controlar a raiva é ótimo sabia?

— Eu dar um murrão na tua cara também é ótimo sabia? — S/N lhe lançou um olhar ameaçador que fez o mais velho se arrepiar. — Tô brincando, sabe que eu te amo né?

— Tu anda muito grosso comigo… — Mark fez uma carinha fofa de choro.

— Oh no deusi — o mais novo se levantou caminhando alguns passos para abraçar o amigo. — Neném de mamãe. Mamãe ama. Mamãe cuida.

— Vai se fuder S/N — o garoto o empurrou e os dois explodiram em risadas, de repente Mark ficou imóvel, parado feito uma estátua e abriu um sorrisinho malicioso. — Acho que seu príncipe chegou. — Mark começou a recolher suas coisas e saiu tão rápido que S/N nem teve tempo de raciocinar.

— Não vai me ver jogar? — perguntou calmamente uma voz atrás de si, uma voz que ele reconheceu bem, rouca porém bastante suave. S/N sorriu de canto.

— Você espantou meu gay, me deve um novo.

— Achei que eu fosse o seu gay. — Taeyong se aproximou devagar e os dois se sentaram lado a lado.

— Não né leva a mal, mas gay é quem gosta de homem sabe.

Taeyong ficou em silêncio olhando a paisagem horrorosa que era aquele lugar. Era um verdadeiro chiqueiro, cheio de lixo que os alunos costumavam jogar pelas aberturas das arquibancadas e as faxineiras nunca limpavam.

— Como consegue ficar aqui? — o mais velho fez uma careta.

— Com o tempo você se acostuma e também quase ninguém vem aqui o que é ótimo.

— Queria que me visse jogar…

— Sabe que eu não gosto desse tipo de coisa.

Taeyong fitou os pés tristonho, aquela foi uma cena que fez S/N querer pular em cima dele e encher aquele rostinho lindo de beijos.

— Não tem nada que eu possa fazer? Por favor S/N, você me dá sorte.

— Eu com certezas te dou azar.

— Idiota! Me fala algo que te faça mudar de idéia.

— Pode me dar um beijo.

S/N gelou. A frase tinha saído quase automaticamente. Sentiu o rosto esquentar e achou que poderia explodir a qualquer momento.

— Oh…

— É… é claro que… é... é claro que é uma bri… brincadeira — gaguejou desejando que um raio o atingisse ali mesmo. — Não pre...

Ele foi interrompido pelos lábios do mais velho nos seus. Era uma sensação que ele nunca tinha experimentado antes. Ele pediu passagem com a língua e S/N cedeu desajeitado. A boca dele tinha gosta de chiclete de morango recém mascado, sentiu uma das mãos dele correrem para sua cintura e fez o mesmo levando a sua própria para a nuca do garoto. Foram os cinco minutos mais incríveis da vida de S/N. Quando se separaram Taeyong sorriu com a testa encostada na dele.

— Vai me ver jogando agora?

— Talvez…

Taeyong lhe deu um selinho rápido se levantando logo em seguida e estendeu a mão.

— Quero ouvir você gritando meu nome bem alto.

— Isso soou tão malicioso. — S/N riu alto e recebeu um soquinho no ombro. — Aí!

— Você tem uma mente podre garoto.

— Você pode reclamar da mercadoria no site, agora vamos antes que o jogo comece a você tenha que ficar no banco. Aí eu vou ter uma viagem perdida e vou te matar logo em seguida.

Os dois se olharam, S/N pegou a mão dele e se levantou. Juntos, caminharam até a quadra, e mesmo sem terem chegado o mais novo já torcia por seu príncipe.


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Aiii, eu sei que tô sumido, mas eu vou voltar a postar aqui com mais frequência. Bom, eu ainda não atendi nenhum pedido de ninguém aqui, mas por culpa do meu tempo mesmo que eu tava bem sem, mas se quiserem fazer pedidos deixem nos comentários o ídolo ou ídolos (carinha de lua) e a situação que você quer no capítulo.

Espero que gostem, e obrigado pelos favoritos :3

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