09 | uma brisa quente

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ㅡ Huh, hoje foi um dia incrível... Obrigado! ㅡ San me agradeceu com os olhinhos brilhando, depois de esgotarmos as nossas energias com as crianças. Era tarde da noite, quase 1hr da manhã e estava o levando para minha casa. Ele tinha sido bem mais que um bom garoto, tinha me ensinado a ver valor em coisas simples. Tocou o pingente de cruz mais uma vez e deitou a cabeça no encosto do banco.

ㅡ Você é muito apegado a esse colar, hmn? ㅡ Ele despertou com a minha pergunta.

ㅡ Ah, sim... Não que eu seja do tipo fanático, é que esse colar era da minha mãe. Ele é meu amuleto da sorte. Assim, sinto que ela sempre está comigo, mesmo que eu não tenha tido a chance de vê-la.

ㅡ Oh... ㅡ Fiquei bastante tocado com suas palavras e a feição triste, por mais que ele tenha dado um sorriso pequeno. ㅡ Okay, você nunca perguntou sobre meus pais, mas vou falar mesmo assim. Também os perdi.

ㅡ Eles morreram?

ㅡ Não, me deserdaram da família porque sou gay. Minha mãe não aguenta nem olhar para minha cara, meu pai, nem se fala. ㅡ Sorri em sua direção. ㅡ Comando a imobiliária do meu tio, o que ainda gosta de mim. Me sustentei muito bem longe deles, então... É, de certa forma, meus pais morreram para mim. ㅡ Estacionei o carro e o esperei sair, levando-o a caminho da porta de entrada.

ㅡ Sinto muito, Wooyoung. Essa é uma péssima situação. ㅡ Ele disse, entrando o cômodo de forma tímida e impressionada ao mesmo tempo. Parecia analisar e absorver cada informação.

ㅡ Tudo bem, já faz muito tempo. Você quer tomar banho? Pode ficar a vontade. ㅡ Tentei ser simpático e gentil, vendo suas bochechinhas ficarem coradas. O mostrei o caminho do banheiro e lhe emprestei uma toalha, antes de ir para o banheiro no quarto para tomar o meu. Trouxe roupa para passar a noite, então não precisei dar-lhe as minhas. Terminei de tomar banho antes que ele. Coloquei alguns edredons em cima do sofá --- onde ele teria de dormir já que eu não tinha quarto de hóspedes, e o esperei sair do banho, estava tudo nos conformes.

Saiu de lá vestindo apenas um samba-canção listrado, expondo as curvas enlouquentes do seu corpo. Estava acariciando o próprio braço, um cheiro agradável do seu sabonete emanava de lá de dentro. Disse que não podia usar qualquer um porque tinha alergia.

ㅡ ... Encontrei vinho, se não se importar de tomar um pouco comigo. ㅡ Deixei uma taça em cima da mesa de centro ao que já tinha enchido a minha. Ele sorriu e logo veio fazer companhia a mim. Brindei com ele fazendo as taças tinirem. ㅡ San, você ficou com medo de que eu fosse te bater naquele dia?

ㅡ Um pouco. Eu sinto muito. Eu não teria te roubado se soubesse que você iria ficar um pouco mais.

ㅡ Mas eu não ia. Eu fiquei porque te vi com meu relógio e resolvi que iria fazer de tudo pra recuperar minhas coisas. ㅡ Sua respiração ficou um pouco pesada. ㅡ O que foi? ...

ㅡ Nada. Nada. ㅡ Umedeceu os lábios já rosados por causa do vinho.

Fala. ㅡ Eu disse, curioso.

ㅡ Eu só... Achei que tivesse me trazido pra cá porque estava a fim de mim, mas é tudo por causa daquele relógio feio. ㅡ Deu um sorriso fraco.

ㅡ Você realmente achou isso?! ㅡ Fiquei com os olhos atentos, ele riu mais uma vez e virou o olhar para mim.

ㅡ Por que acha que aceitei? ㅡ Chegou perto de mim, perigosamente, e roçou seus lábios nos meus. ㅡ Pensei que fosse uma oportunidade para nos conhecer melhor... Talvez eu poderia me desculpar pelo que fiz com você.

ㅡ ... Eu já te perdoei. ㅡ Disse, com a voz manhosa. Seu corpo parecia entregue. Enlaçou o meu pescoço, me fazendo deixar a taça de vinho na mesa e concentrar apenas no desenho do seu rosto, seus pelos arrepiados e os botões levantados, seus olhos expressavam luxúria, prazer. Conseguiam me dizer o que queria, como naquela noite em que o encontrei pela primeira vez. ㅡ Talvez também seja por isso.

O deitei no sofá, me arrumando melhor por cima dele e começando uma sequência de carícias. Beijei o pé da sua orelha o deixando mais mole para meus atos, espalhando selares pela sua clavícula e pescoço. Meus dedos correram pelo seu abdômen meticulosamente esculpido, encontrando seus mamilos, os quais começei a chupar e a brincar com a língua. San jogava a cabeça para trás e gemia baixinho, às vezes se contorcendo. Senti seu membro ficar compressado na samba-canção, uma visão maravilhosa, mas também não estava diferente de si.

Tirei meu roupão expondo a parte superior do meu corpo, deixando que sua mão me explorasse por alguns instantes, ele apertou meu tórax mordendo os lábios. Retirei sua mão dali a levando até minha boca, um beijo, dois beijos, três beijos até está inclinado sobre ele de novo. Colei meus lábios nos seus, iniciando um novo ritual. Enquanto o beijava, dava leves apertos em seu membro, reclamando tanto por não ter atenção.

San retorceu os dedos dos pés, seu quadril se movimentava de forma involuntária perante meus dígitos. Decidi deixá-lo livre da cueca, o revelando inteiramente para mim. Colocou uma das mãos para trás da cabeça quando firmei as minhas em suas nádegas, abaixei meu corpo para seu pênis e o coloquei na boca.

ㅡ Ahh... ㅡ Arquejou. Chupei Choi San como quem chupa um sacolé, indo e voltando, succionando, lambendo toda a extensão. Sentir o sabor do seu pré-gozo e a textura das suas veias pulsantes na língua me levavam a perdição. Dei um pequeno trato nas suas bolas, rosadas e médias. Bati com ele na minha cara, sei lá, tive vontade de fazer isso.

San ainda estava com a cabeça para trás, mas espiava para ver o que estava sendo feito e então caía em satisfação. O masturbei depressa fazendo seu pênis ficar mais quente e robusto, seu ventre espasmava, suas pernas não conseguiam parar quietas. Até os pelinhos ao redor dele eram bonitos, passei a mão por lá fazendo pressão com meus dedos em sua entrada curiosa.

A bunda de Choi San era bem empinadinha, redonda e lisa. Sua entrada era instigante, minhas impressões ficavam marcadas em vermelho por ser tão branca. San masturbava a si próprio naquele momento, quando puxei uma de suas pernas a deixando no encosto do sofá. Assim tinha espaço de sobra para mim.

ㅡ Ohh, Wooyoung... ㅡ Ele gemeu meu nome, de forma doce. Segurei sua perna em cima do sofá para que não caísse e lambuzei sua entrada, parecia intocada e apertada. Brinquei com minha língua, o penetrei com ela e passei com meus dedos por ali. Seu prazer era tanto que os gemidos ficavam presos na garganta.

GOOD LIL' BOY | ATEEZOnde histórias criam vida. Descubra agora