Plano que não deu certo

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(Layla narrando)

Naquele momento tudo que eu vejo são seus olhos furiosos, parecia que estava escrito no olhar dele "você vai morrer, e vai ser agora".

(David) -O que acha que está fazendo?

(Layla) -E-eu... -paro em seco

Minha garganta parecia muito seca por uns instantes e eu só gaguejava, não conseguia falar nada compreensível e mesmo que eu tentasse, eu não teria o que dizer para convencê-lo. Logo ele aperta mais o meu pescoço me deixando sem ar.

(David) -Acha que sou burro à esse ponto? ACHA QUE EU SOU UM PUTA MERDINHA CARENTE SUA VADIA?!

Eu não consigo falar nada, estou perdendo todo o ar...então essa vai ser a minha morte? Morrer asfixiada?

(David) -RESPONDE!

Quando eu estava prestes a desmaiar ele solta meu pescoço e eu caio no chão bruscamente e aos poucos recupero meu ar. Então ele me encara por um momento enquanto estou jogada no chão chorando e com os cabelos tapando metade do meu rosto. Quando menos espero ele me levanta e me puxa pelo braço com força me levando de volta para o depósito.

(Layla) -Não é o que tá pensando... (falo isso enquanto ainda estou me derramando em lágrimas)

Como sempre ele permanece em silêncio como se não tivesse me ouvido.

(Layla) -Não vê que está machucando meu braço?

(David) -Você merece coisa pior por isso.

Ao chegarmos no depósito eu me deparo com os colegas dele acordados, quando me vêem fisgam os olhos no meu corpo que está totalmente despido e com um impulso tento me esconder atrás de David morrendo de vergonha.

(Max) -Mas que merda acontecendo aqui? David?

(Steve) -Por que a garota sem roupa?

David não fala nada, apenas tira a camisa e me entrega a fim de que eu a vestisse imediatamente. Então eu faço isso e logo em seguida ele me puxa pelos meus cabelos, e isso doeu muito. Ele me jogou numa cadeira velha e me amarrou mais forte do que o habitual. Eu não estava entendendo nada, eu não conseguia compreender aquilo de maneira alguma mas logo ele abre a boca e fala.

(David) -A espertinha tentou me enganar, e agora vai ter o que merece...

(Max) -Eu não sabia que você batia em mulher...

ENTÃO ERA ISSO? ELE VAI ME ESPANCAR ATÉ A MORTE?

(David) -Não, eu não bato em mulher, mas nunca disse que eu não torturava rs

Ele vai em direção a um baú que aparenta guardar muitas tralhas e coisas velhas, quando logo ele volta a sua atenção à mim e percebo que em suas mãos está um pequeno canivete.

(Layla) -NÃO! POR FAVOR! EU PROMETO NUNCA MAIS FAZER ISSO! (choro desesperadamente)

Ele ri enquanto aproxima seu rosto de minhas pernas, e logo ele chega a minha coxa e a beija. Eu fico completamente confusa e logo ele leva o canivete até a minha coxa e o encosta nela, parece brincar no começo mas logo eu sinto uma dor muito forte e não posso evitar soltar um gemido de dor, o que faz ele sorrir um pouco mais, por um momento eu fecho meus olhos e ao abri-los novamente vejo um pouco de líquido de um tom de vermelho forte e...é sangue...o meu sangue agora estava escorrendo pela minha perna direita. Ele havia cortado minha coxa.

Olho para ele com o rosto já encharcado de lágrimas e eu pergunto com uma voz rouca... "por que...?"

(David) -Vai ser sempre assim quando aprontar comigo.

Ele se afasta de mim e vai em direção ao canto do depósito onde ele dorme, os outros depois de assistir o "espetáculo" também voltam a dormir e eu só consigo me lamentar por não ter corrido naquele dia! Por não ter tentado fugir naquela noite do assalto! Uma bala seria melhor do que tudo isso que eu estou me submetendo!

EU QUERO MORRER!

EU QUERO MORRER!

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