Rivais × pela × Sobrevivência

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Para chegarmos na maldita árvore, precisaríamos passar por um tipo de cidade abandonada. Nós começamos a andar e quando chegamos mais perto encontramos um homem que também participara do exame hunter.

Quando nós estávamos nos aproximando mais, encontramos uma velha e mais umas garotas. A velha disse que iria fazer uma pergunta para nós e só poderíamos responder com sim e não, e teríamos apenas um minuto para dar a resposta.

O primero a ser "interrogado" foi o homem.
A velha moça disse:
-Se você precisasse escolher entre sua mãe e sua mulher para salvar da morte, você escolheria sua mãe?
-Sim, até porque mulheres posso achar outras. Ele respondeu.

-Pare de ser ridículo. Eu realmente precisava falar isso. -Mulheres não são objetos, cale a boca. Todos me olhavam com os olhos arregalados.

-Eu disse que poderiam responder com sim, e não. A velha senhora me disse. Então eu finalmente entendi que ela estava querendo me avisar que eu tinha falado demais. Tentei falar "desculpe" em libras, tomara que tenha dado certo.

Ela apontou pro homem e disse que podia passar, mas logo depois de um tempo ouvimos barulhos do lugar que ele tinha ido. E foi aí que eu entendi a resposta. Era o silêncio.

-E vocês, quem salvariam? A mulher pediu.

-Olha aqui velhota, eu tô cansado de você. Acho que a gente vai ter que resolver na porrada. Leorio disse enquanto arregaçava as mangas.

BURRO! BURRO! BURRO! Leorio, mil perdões, mas vou ter que te parar. Olho para Kurapika e Gon que pareciam estar querendo gritar para ele parar, mas não podiam. Vou ter que fazer alguma coisa.

Quando Leorio estava se aproximando da velha, simplesmente parei na frente dele e dei um tapão na boca dele. Ele ficou me olhando por alguns segundos, indignado e sem reação, logo depois a velha moça disse: -Vocês passaram.

-Leorio, a resposta é o silêncio. Kurapika disse.

-Peço desculpas pelo comportamento do nosso amigo. Gon disse se curvando.

-Leorio, você é idiota? Eu disse indignada.

-ESSE TAPA DOEU, AKEMI! Leorio me respondeu aos prantos.

-Pare com a choradeira, princesa. Temos muito o que percorrer. Disse apontando para o grande corredor que teríamos que passar.
Fomos em direção à um grande corredor, passamos mais ou menos um hora correndo e sempre ouvia um resmungo ou outro vindo de Leorio.

-Pensa pelo lado positivo, estamos tendo uma nova experiência. E se tudo der certo vamos conhecer novas espécies de vida! Eu disse sem conseguir conter a minha animação.

-Akemi tem razão Leorio, para de ser rabugento. Kurapika dizia.
Gon riu da nossa cara e andamos mais um tempo. Até que chegamos a um lugar que julgamos ser o local final do exame.

-É, o exame foi complicado, mas a gente conseguiu! Leorio comemorava.

-Leorio, nunca ouviu falar no ditado: "Alegria de pobre dura pouco"? Daqui a pouco já aparece outra coisa para fazer...

-SOCORRO! SOCORRO! Ouvimos uma voz feminina vindo de perto.

-Akemi, você é muito pé frio. Leorio resmungou.

-Vamos ajudar a moça! Gon dizia enquanto corria em direção à voz.
Ele sempre será o mesmo.

Chegamos ao local e vimos um homem machucado que dizia que um monstro sequestrou a sua mulher. A primeira coisa que percebi foram as suas tatuagens estranhas... Mas mesmo assim preciso ajudá-lo. Leorio foi cuidar dos ferimentos do homem, Kurapika, Gon e eu nos separamos para achar o possível monstro.

🦋♠️Quebra de tempo♠️🦋

Descobrimos que na verdade, o casal eram irmãos que estavam nos testando para o exame hunter. Kurapika descobriu a relação deles serem irmãos pelas tatuagens, Gon diferenciou os dois irmãos que quando viravam monstros eram iguais, Leorio cuidou dos ferimentos do homem e o consolou.
E eu capturei os dois monstros. Foi bem fácil pra falar a verdade.

Sendo assim, todos nós passamos para a próxima fase do exame hunter!

-Iremos levar vocês até o local da próxima fase do exame hunter. O que Gon disse ser a mulher, falou.

Gon e Leorio iriam com a mulher, enquanto eu e Kurapika com o homem.
Eles nos seguraram pela ponta de nossas roupas e nos levaram até o exame.

-ISSO É INCRÍVEL! Eu disse enquanto chacoalhava os braços.

-Akemi, eu to tão feliz por estarmos aqui! Nós com certeza vamos passar no exame. Gon disse sorrindo.

Nós chegamos em um local pequeno, descemos um elevador (vale lembrar que Leorio e Kurapika discutiram um pouco) até chegarmos a uma espécie de lugar que parecia um esgoto, mas sem esgoto. Lá entregaram uma plaquinha com um número para cada um de nós.

Sou o número 100.

Vimos várias pessoas lá, de grande maioria homens fortes que mais pareciam gigantes.

-Que bando de gente é essa? Eu disse olhando ao nosso redor. -Esses caras não param de nos encarar.

-Pois é... Gon disse. -Será por que?

-Talvez porque duas crianças, um cara de vestido e um executivo falido tenham chegado no exame hunter. Falei em tom brincalhão.

-Oi, vocês são novos aqui né? Um cara chegou falando. Já fiz esse exame várias vezes. Ele e Gon falaram mais algumas coisas até ele oferecer um refrigerante pra gente. Eu abri a latinha e senti um cheiro estranho.

-Não tomem! Gon disse. -Acho que está estragado, Tonpa-san.

-Não é estragado Gon. Tem laxante nisso aqui. Eu disse jogando a latinha longe. -Esse cara tá tentando passar a perna na gente.

-O QUE? Leorio disse furioso enquanto arregaçava as mangas do seu terno.

-Eu sou Tonpa, o destruidor de novatos. É melhor tomarem cuidado.

-Abaixa a bolinha velhote. Se eu tivesse medo de gente como você, não estaria aqui. Eu disse indo em direção à ele.
-Agora vaza antes que eu quebre a sua cara. Puxei ele pela gola da blusa que usava erguendo ele do chão.

Quando soltei o cara chamado Tonpa, ele saiu correndo igual um franguinho.
-Parece que ele ficou com medo. Olhei para trás e vi Leorio e Kurapika me olhando surpresos.

-Não sabia que era tão forte, Akemi- chan. Kurapika disse.

-Pois agora sabe. Olha! Parece que o exame vai começar!

𝙵𝚘𝚛𝚎𝚟𝚎𝚛 𝚢𝚘𝚞𝚛𝚜 - Killua × LeitoraOnde histórias criam vida. Descubra agora