— Então qual é o motivo do grande paradigma? — perguntou ela novamente.
— Já Ouviste a estória da Bela e o Monstro?— respondi com outra pergunta.
— Eu sou depressiva não desatualizada.— respondeu na desportiva.
— Era só responder, Sim ou Não. — disse olhando ela.
— Sim.— gritou ela e seguiu-se um sorriso.
— Para de gritar que a tua voz está horrível.— disse e continuei.— Posso falar minha senhora?— perguntei com gentileza.
— É claro meu senhor.— fez uma vénia.
— Aqui vai. Nós julgamos a vida constantemente por isso e por aquilo, tornando-a num Monstro com o da estória clássica. Nesse caso nós somos a Bela, frágil, doce e inocente Bela.
Mesmo na sua monstruosidade, Bela viu beleza no Monstro, acabando por apaixonar-se por Ele mesmo daquela forma. Peso embora Ela tivesse medo Dele no início da relação devido ao seu lado Monstro. Mas como eu disse com o passar dos dias Ela começou a acostumar-se e por fim viu a Suas Qualidades. Concluindo a vida um Monstro que nós Belas devemos nos acostumar e ver qualidades com o passar dos dias, através dos momentos, experiências e emoções. E quando assim o fizermos quebraremos a Maldição do Medo e veremos um Príncipe no Final da estória, mas nessa caso História.
— Você tem o talento de me deixar de queixo caído. Devem ser os livros que tens lido. Uau! Você faz a vida ter mais sentido vista desse lado.— disse ela.
— Vamos embora se não você acaba chorando.— disse ele.
— Sim poeta João! — disse de forma doce.
— Esse nome ficou-me bem.— gostei mesmo de ouvir aquilo.— Mas ainda não comemos nada.— disse.
— Não se habitua com o nome. Não vou chamar mais vezes.— disse ela estragando a minha festinha.— Hoje é melhor pularmos essa parte, mesmo que seja a minha predileta... Qual será o nosso destino na quinta.— perguntou ela animada.
— Um sorriso no rosto e muita energia, na quinta vou mesmo exagerar.— declarei.
— Desde que não vamos até a Humpata.— disse ela sem hesitar.
— Até que não séria uma má ideia.— respondi. Não séria mesmo nada mal, porque a Humpata também é agradável, com um bom clima e outros lugares para explorar.— Contudo, aviso-te com antecedência como sempre. — já estava confirmando.
— E como sempre estarei a espera como sempre... É impressão minha ou não está passando táxi? — perguntou ela observando atentamente.
— Não, não é.— afirmei.
Estávamos parados enfrente ao Multiuso já alguns minutos e nada de táxi. O meu medo era que ela chegasse tarde em casa e... Graças ao Senhor vinha um táxi, cujo gerente gritava Tchioco.
Fizemos sinal e ele parou, mas, para nossa surpresa o valor da corrida era outro.
— Moço chegas até a Verdinha?— perguntou ela rapidamente.
— Chego, mas como já é tarde, vão me pagar quatrocentos Kwanzaa.— disse o gerente pausadamente.
— Quatrocentos kwanzas! É muito.— disse João perplexo.
— Então vocês pausam(ficam), eu vou bazar.— disse ele prestes a entrar no táxi.
Não era assim tão tarde, o gerente do táxi é que era bastante oportunista. Depois de uma conversa que não valeu apena, acabamos subindo no táxi, pagando o mesmo os quatrocentos Kwanzas.
A Benilde achou aquilo muito engraçado. Ela afirmou durante a nossa conversa no táxi que eu tinha feito uma expressão facial engraçada, isto, quando eu estava conversando com o gerente.
Era da minha vontade leva-la em casa, mas, ainda não podia. A moça que outrora não se encaixava nos meus padrões, estava começando a encaixar-se, quando me apercebi o quanto ela era linda e a sua companhia apreciável.
Acabei me Conectando a Ela primeiro. Desci do táxi antes do Grande Hotel. Nos despedimos com um Kolé na promessa de nos vermos na quinta-feira.
Ela parecia não se importar com as horas, porque continuava rindo da minha cara. Dali fui andando para casa com um pouco de pressa. Ainda havia movimento na cidade e por ventura ela estava iluminada.