𝙿𝚘𝚟'𝚜 𝙽𝚘𝚋𝚛𝚞 ☠︎︎
Cheguei da boca e quando ia deitar pra ver minha série enquanto comia várias porcarias o Bak me ligou e mandou eu ir na casa dele, não tenho um minuto de paz nessa vida.
Quando passei pela porta de sua casa, fiquei confuso quando vi ele e o Lzinn sentados no sofá com um semblante sério.
Nobru: O que aconteceu gente? - Perguntei antes de sentar na frente deles.
Bak: Lembra de todo aquele lance do X9? Que você iria morrer se não fosse pelo Since, já que não queria contar por que estava saindo do morro as 04:00 da manhã? - Assenti. - Eu lembrei que você nunca contou o motivo, então pode começar agora se quiser.
Nobru: É uma longa história... - suspirei
Bak: Temos todo o tempo do mundo e estamos a todo ouvidos. Comece. - Falou autoritário.
𝑶𝒃𝒔: 𝑨 𝒏𝒂𝒓𝒓𝒂𝒄̧𝒂̃𝒐 𝒕𝒂𝒎𝒃𝒆𝒎 𝒗𝒂𝒊 𝒆𝒔𝒕𝒂𝒓 𝒆𝒎 𝒕𝒆𝒓𝒄𝒆𝒊𝒓𝒂 𝒑𝒆𝒔𝒔𝒐𝒂 𝒆𝒎 𝒂𝒍𝒈𝒖𝒎𝒂𝒔 𝒑𝒂𝒓𝒕𝒆𝒔.
. . . 𝑭𝒍𝒂𝒔𝒉𝒃𝒂𝒄𝒌 𝒐𝒏 . . .
O moreno estava deitado em sua cama cansado. Estava morrendo de sono mas não conseguia dormir, já eram 03:43 e nada de sono. Ele falava para si mesmo que não pegaria no celular, precisava dormir para uma longa manhã de trabalho mais tarde.
Nobru: Porra! O que que eu tomei? Merda de insônia - Praguejou.
De repente a cômoda ao seu lado começou a ter leve vibrações, alguém estava ligando.
Nobru: Essa hora filha da puta? Deve estar dando o cu - Ódio de gente que não tem o que fazer.
Ligação on:
- Bruno! Você ainda 'tá na rocinha? Preciso da sua ajuda. Você é o único confiável que eu conheço.
Nobru: Mano? Que porra é essa? Quem é?
- Sou eu, a Atena.
Nobru: Eu tô confuso...
Atena: Nobru, vem agora na localização que eu te mandei, por mensagem.
Nobru: Como assim? Você 'tá no Brasil?
Atena: Sim, mas isso não vem ao caso agora, só vem na localização que eu mandei pra você, rápido!
Nobru: Vou só vestir uma roupa rapidão e vou. Fica na ligação comigo, meu gps 'tá pegando muito bem não.
Vesti minha roupa e saí do morro seguindo a localização que a garota me passava por ligação.
Quando cheguei no local, fui recebido com um abraço apertado da menina que não via a muitos anos.Nobru: Como você cresceu cara. - Falei ainda no abraço. - Que saudade que eu 'tava.
Atena: Eu também. - Deu um beijo na minha bochecha.
Nobru: O que 'tá acontecendo? Por que você veio para o Brasil e não me falou nada?
Atena: Foi tudo de última hora, Bruno. - suspirou. - Aconteceu umas coisas e por isso eu vim.
Nobru: O que foi? - vi que ela estava triste.
Atena: Me desculpa te ligar essa hora, mas você é uma das pessoas que eu mais confio, e eu preciso muito da sua ajuda...
Nobru: Fala logo Ayla, eu 'tô ficando nervoso.
Atena: É complicado, Bruno! Lembra do Felps? Ele trabalha pro governador, tudo que acontece na Câmara e tudo que acontece com o próprio governador ele passa para nós, mas isso não tem nada a ver com ele, tá. - Ela suspirou. Percebi que ela estava muito desconfortável e nervosa, quando ela fica nervosa fica contando coisas por partes sem ser na ordem, deve der bagulho sério mesmo - Vou direto ao ponto, o governador me obrigou a... sabe? Ele não sabe quem eu sou e quem é meu pai, eu estava na praça tomando um ar de noite, ele chegou educado como um político é na frente das câmeras, mas ele me arrastou pro carro dele e me levou pra sua casa e aconteceu, sem meu consentimento. Eu não contei pro meu pai nem pra ninguém, não quero envolver ele, mas eu estava pensando em me vingar.
Nobru: EVELYN? Você não me contou nada? Quando isso aconteceu? Você 'tá bem? - Perguntei nervoso.
Atena: Calma porra, depois você pergunta, aquieta. Enfim, a filhinha do governador estuda em uma escola perto da casa do meu pai, ela sai todos os dias por volta das 15h da tarde. Meu pai estava pensando em fazer um assalto a banco e deixou tudo planejado.
Bom, vamos com calma...
Explicação: Evelyn Ayla Bittencourt era a filha do Ph, o do dono de umas das maiores mafias e uma das mais perigosas também. Ph costumava viver viajando para países chiques, pegando cada detalhe para que se alguém poderoso de cada país descobrisse sua identidade o mesmo arruinar a vida por trás da mídia de cada político.Mas seu principal alvo era o Rio de Janeiro. Sua cidade natal. Quando pequeno ele morava nas ruas, seus pais sumiram no seu aniversário de 7 anos e ninguém dava bola para ajudar a criança. Aos 13 fez seu primeiro assalto, assim continuando até virar quem o mesmo é hoje. O Bitencourt guarda rancor do lugar que nasceu até hoje, planejando fazer o maior assalto da história do Brasil, onde ficaria marcado por décadas.
Ayla descobriu seu plano sem que o pai soubesse, estudou cada ação e recriou com sua mente como seria. Seus amigos também com pais do mesmo ramo se ofereceram para ajudar, eles iriam sequestrar Chloe, a filha única do governador que teria abusado de Ayla.
Eles iriam pegar a garota e levar para o banco, onde aconteceria o assalto, no plano eles ficariam no mínimo 26 dias dentro do banco. Ayla queria que aquele maldito ficasse cercado de mídia para tentar desmarcara-lo.
Com a ajuda de Nobru, um dos melhores vapores de Bak, seu primo, ficaria mais fácil. Bruno tem um histórico de roubo surpreendente, nunca acharam uma prova contra o moreno em quatro anos.
Ayla: E então? Posso contar com você? - Me olhou séria.
Vão ser longos dias...
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E vamos de la casa de papel KKKKK
Capítulo grande para recompensar vocês pela demora...
Querem foto da Ayla "Atena"?
Espero que vocês tenham entendido o plano, caso tiverem alguma dúvida, podem deixar aqui ❤
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𝚃𝚑𝚛𝚎𝚎 𝚖𝚎𝚝𝚎𝚛𝚜 𝚊𝚋𝚘𝚟𝚎 𝚝𝚑𝚎 𝚜𝚔𝚢 || 𝙱𝙰𝙺 (PAUSADA)
Fanfiction𝚃𝚑𝚛𝚎𝚎 𝚖𝚎𝚝𝚎𝚛𝚜 𝚊𝚋𝚘𝚟𝚎 𝚝𝚑𝚎 𝚜𝚔𝚢 ( 𝚃𝚛𝚎̂𝚜 𝚖𝚎𝚝𝚛𝚘𝚜 𝚊𝚌𝚒𝚖𝚊 𝚍𝚘 𝚌𝚎́𝚞 ) Gabriel Lessa, mais conhecido por seu vulgo, Bak, é o dono da maior favela do Brasil: a Rocinha. Um homem que desde adolescente tinha seu objetivo...