Explicações (ou será que não?)

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Como ninguem queria discutir, entramos logo na casa grande.

-Hã...olá?-Digo entrando lá.

-Vejo que trouxe alguem Anna Maria.-Desta vez eu levei um susto. Estava sentado em uma mesa de pinoche(Sim, eu conheço esse jogo e já joguei) exatamente como nos livros estava descrito, o deus do vinho.

-Quase lá, Dio. Ainda não chegou perto, mas quase lá.-Disse Ana.

-Trouxe oque pedi? Sabe que acaba hoje.

-Depende, Lorde. Vai dar o que eu quero?

-Tudo bem, Claryann. Quanto tempo?

-Um ano. Esse é o tempo que vai levar pra fugir novamente do camp.

-Seis meses.

-Alguem aqui esta pedindo metade da garrafa...

-Tudo bem um ano. Mas nada de usar no caça-bandeira. Estraga o jogo.

-Fechado. Da próxima vez eu trago duas se o senhor parar de trocar o meu nome.-Ai ela abriu a mochila e pegou um vinho tinho de lá.-25 anos. O mais velho que encontrei.

Aí a gente foi para a varanda da Casa Grande, onde Quíron nos esperava, sentado em sua cadeira de rodas magica.

-Pensei que você não usasse a cadeira de rodas dentro dos limites do acampamento...-Digo.

Quíron olha para Ana, que apenas assente.

-Então, temos outro caso.-Ele começa.-Espero não ter que levá-la até a enfermaria depois de um surto.-Diz ele olhando de mim para a Ana, e vice-versa.

-Quiron, eu ja disse que não tenho muito folego para "longos discursos" e tinha que saber que o que eu mais supunha havia mesmo se tornado realidade.

Eu olhei pra ela com um olhar tipo, oque? E ela me respondeu com um olhar de te conto mais tarde.

-Então teremos que aguentar outra sabe tudo do passado.

-Fala sério Quiron! Enquanto voces vivem falando sobre o como a Ana sabe disso tudo, Carol esta desaparecida e você nem sequer me dá uma simples missão para poder ir atras dela!-Disse Bruno.

-Bruno, por favor, se acalma um pouco. Depois eu te explico. Acho que já resolvi parte do mistério.-Disse Ana, acalmando-o.

-Ana, poderia me dizer o que descobriu?-Pediu Quiron.

-Quiron, no momento, isso e informação confidencial. Tudo o que eu te digo e que acho que sei onde Carol esta e vou me encontrar com ela ainda hoje.

-Certo. Nada mais?-insistiu Quiron.

-Quiron, tem certas coisas em que nao se pode saber ate a hora certa, que nao tarda a chegar. E voce ja sabe que nao pode me forçar a dizer qualquer coisa que eu nao queira.

Ele levanta as maos em rendição.

-Ok. Agora quanto ao assunto que vim avisar é que tivemos um pequeno avanço no grupo de arco e flecha que mesmo comigo andando na frente deles conseguiram acertar exatamente no meio do alvo. Mas, acho que tem algo errado com a Clarisse. Duas tentativasde acertar e nem em mim ela acertou... Melhor alguem falar com ela.

-Falarei com ela assim que possivel, Ana. E...-Ele procurou algo a dizer, mas parece que não encontrou nada.-Esta dispensada.

-Até a aula de arco e flecha... Se der tempo.

E a gente foi até a praia.

-Hogwarts.-Ela disse.

-Quê?-Perguntamos(eu e Bruno) ao mesmo tempo.

-Hogwarts. É onde ela esta.

-Como sabe?-perguntei.

-Raciocina. Uma coruja enviou um pacote para Carol. Coisa de bruxo. O pimgemte do colar era o simbolo das reliquias da morte. Coisa de bruxo.No dia seguinte uma bruxa chega, enquanto a semideusa some. Era disso que Hécate estava alertando! A junção dos dois mundos! Bruxos e semideuses!

Ai aquela dose de caiu a ficha chegou na minha cabeça. E parece que nao fui a unica que ficou assim. Bruno estava com a mesma expressão que eu.

-Vou pra lá. Imediatamente.

-Como? Você não é uma bruxa e mesmo que fosse, não se pode aparatar para Hogwarts.

-E quem falou em aparatar? Eu vou pela agua. Me deem cobertura. Volto o mais rapido o possivel.- dizendo isso mergulhou na agua, desaparecendo.
Ficamos lá parados, olhando para a agua feito bestas, e depois de alguns minutos, Bruno resolveu quebrar o silencio.
-Então... Quer dar uma treinada?

Troca de realidades-De bruxa a semideusaOnde histórias criam vida. Descubra agora